A Fetranspor está investindo em tecnologia para dar mais segurança às cerca de cem mil pessoas que utilizam diariamente o BRT.
Além das duas câmeras internas e uma externa acopladas em cada um dos 91 veículos articulados que compõem a frota, e outras dezenas instaladas nas 44 estações, botões de pânico foram instaladas nos painéis dos motoristas, que passaram a trocar mensagens codificadas com o Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT.
Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia |
Além disso, 60 PMs foram contratados através do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e agentes de inteligência circulam à paisana nos veículos.
“Graças ao novo planejamento de segurança, recentemente três assaltantes foram presos”, ressaltou o coordenador de segurança do BRT, Júlio César Silva.
Segundo ele, o monitoramento por câmeras e a ação do policiais, que contam ainda com apoio de 160 vigias privados, já ajudaram a inibir diversos tipos de delitos e a apreender drogas e armas brancas, como facas.
Monitorado e preso
No dia 14 de março, por exemplo, um suspeito de assalto foi preso depois de assaltar passageira em um dos ônibus e ser monitorado pelas câmeras pelo CCO, através de 24 painéis de 45 polegadas cada um.
Denúncias de clientes, que haviam sido assaltados por ele dias antes e descreveram sua fisionomia, possibilitaram a identificação do bandido.
“Ao detectar a presença de Flávio (que estava em liberdade condicional, após cumprir 11 anos de prisão por assalto a mão armada), depois de seu embarque na estação Magarça, a equipe do CCO acompanhou seus passos em tempo real. O motorista foi orientado pelo painel a reduzir a velocidade para que desse tempo de uma equipe do Proeis se deslocar até a próxima parada, onde o criminoso foi preso, armado com faca”, detalhou Júlio César. Com Flávio foram encontrados pertences da vítima.
Passageiros aprovaram os últimos investimentos em segurança. Em pesquisa de opinião apresentada quinta-feira, esse quesito ficou em segundo lugar em relação aos pontos positivos do BRT, com 30%, só perdendo para o item conforto (com 31%).
Por Francisco Edson Regis
Informações: O Dia
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