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A manhã foi de dificuldades nos transportes públicos em São Paulo. As três principais linhas do metrô e uma linha da CPTM apresentaram problemas técnicos, o que causou atrasos, lotação e muita revolta por parte dos passageiros. Só na linha 2 do metrô, as composições ficaram paradas por cerca de 40 minutos
ADAMO BAZANI – CBN
O início da manhã desta quinta-feira foi bem complicada para os passageiros do metrô de São Paulo e dos trens da CPTM.
Várias linhas apresentaram problemas, o que causou atrasos nas partidas das viagens e muita lotação nos trens e nas composições.
O problema mais grave ocorreu na linha 2 Verde do Metrô, que serve o ramal da Avenida Paulista.
Uma falha num equipamento de via entre as estações Sacomã e Vila Prudente logo no início das operações interrompeu completamente a circulação dos trens.
A reportagem estava na composição que fez a primeira viagem do dia. O trem que começou a circular às 4h40 da manhã parou na estação Tamanduateí, a segunda da linha, e ficou parado até às 5h20.
A composição ficou cheia, assim como as plataformas.
A linha 3 Vermelha, que liga as regiões Leste, Central e Oeste, também teve problemas por cerca de uma hora, desde o início das operações às 04h40. Entre as estações Tatuapé e Belém, houve falhas no funcionamento dos equipamentos do metrô fazendo com que a velocidade dos trens fosse reduzida.
Por causa das dificuldades das linhas 2 e 3, a linha 1, que faz a ligação Norte – Sul e é integrada às demais, também apresentou problemas como superlotação nos trens e nas plataformas.
A recepcionista, Maria Lucia do Nascimento, pegou o metrô em Arthur Alvim e desceu na Sé, região onde trabalha. Ela disse que o trem demorou para chegar e trafegou lentamente.
Já o vigilante Fernando Santos Amaral, pegou o metrô na V. Matilde e tinha como destino a V. Mariana. Ele afirmou que problemas são constantes. Na opinião do passageiro, não há investimento do governo no transporte público.
Por volta das 06h00, foi a vez da linha 1 registrar outro problema técnico, na Estação Tucuruvi. As filas para embarque eram longas e a lotação nas plataformas e nos trens foi acima do normal, causando mais transtornos aos passageiros. A velocidade foi reduzida entre as estações Parada Inglesa e Tucuruvi. O problema, de acordo com o metrô, durou 12 minutos.
Problemas também nos serviços de trens suburbanos da CPTM.
Os trens da linha 7 Rubi da CPTM circularam com velocidade e por via única por causa de uma falha de um trem de manutenção que ficou parado entre 5h40 e 6h10 da manhã na estação Jaraguá. O passageiro também enfrentou atrasos
Em nota, o metrô informou que as falhas nas linhas foram pontuais. Ainda de acordo com a nota, em todas as ocorrências, funcionários da manutenção atuaram para restabelecer o sistema o mais rapidamente possível. Os usuários foram informados das ocorrências pelo sistema de som dos trens e das estações, ainda segundo o metrô.
Os problemas ocorreram um dia depois de o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ter dito que a superlotação dos trens e do metrô é por causa do sucesso dos sistemas, ao comentar a migração de passageiros de ônibus para o sistema metroferroviário.
Jurandir Fernandes, no entanto, não comentou o fato de as pessoas que usam o transporte individual não migrarem na mesma proporção para os diferentes meios de transporte público.
Com a colaboração de Eliezer dos Santos, Cátia Tofolletto, Rafael Albuquerque e Isabel Campos, de São Paulo, Adamo Bazani.
ADAMO BAZANI – CBN
O início da manhã desta quinta-feira foi bem complicada para os passageiros do metrô de São Paulo e dos trens da CPTM.
Várias linhas apresentaram problemas, o que causou atrasos nas partidas das viagens e muita lotação nos trens e nas composições.
O problema mais grave ocorreu na linha 2 Verde do Metrô, que serve o ramal da Avenida Paulista.
Uma falha num equipamento de via entre as estações Sacomã e Vila Prudente logo no início das operações interrompeu completamente a circulação dos trens.
A reportagem estava na composição que fez a primeira viagem do dia. O trem que começou a circular às 4h40 da manhã parou na estação Tamanduateí, a segunda da linha, e ficou parado até às 5h20.
A composição ficou cheia, assim como as plataformas.
A linha 3 Vermelha, que liga as regiões Leste, Central e Oeste, também teve problemas por cerca de uma hora, desde o início das operações às 04h40. Entre as estações Tatuapé e Belém, houve falhas no funcionamento dos equipamentos do metrô fazendo com que a velocidade dos trens fosse reduzida.
Por causa das dificuldades das linhas 2 e 3, a linha 1, que faz a ligação Norte – Sul e é integrada às demais, também apresentou problemas como superlotação nos trens e nas plataformas.
A recepcionista, Maria Lucia do Nascimento, pegou o metrô em Arthur Alvim e desceu na Sé, região onde trabalha. Ela disse que o trem demorou para chegar e trafegou lentamente.
Já o vigilante Fernando Santos Amaral, pegou o metrô na V. Matilde e tinha como destino a V. Mariana. Ele afirmou que problemas são constantes. Na opinião do passageiro, não há investimento do governo no transporte público.
Por volta das 06h00, foi a vez da linha 1 registrar outro problema técnico, na Estação Tucuruvi. As filas para embarque eram longas e a lotação nas plataformas e nos trens foi acima do normal, causando mais transtornos aos passageiros. A velocidade foi reduzida entre as estações Parada Inglesa e Tucuruvi. O problema, de acordo com o metrô, durou 12 minutos.
Problemas também nos serviços de trens suburbanos da CPTM.
Os trens da linha 7 Rubi da CPTM circularam com velocidade e por via única por causa de uma falha de um trem de manutenção que ficou parado entre 5h40 e 6h10 da manhã na estação Jaraguá. O passageiro também enfrentou atrasos
Em nota, o metrô informou que as falhas nas linhas foram pontuais. Ainda de acordo com a nota, em todas as ocorrências, funcionários da manutenção atuaram para restabelecer o sistema o mais rapidamente possível. Os usuários foram informados das ocorrências pelo sistema de som dos trens e das estações, ainda segundo o metrô.
Os problemas ocorreram um dia depois de o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ter dito que a superlotação dos trens e do metrô é por causa do sucesso dos sistemas, ao comentar a migração de passageiros de ônibus para o sistema metroferroviário.
Jurandir Fernandes, no entanto, não comentou o fato de as pessoas que usam o transporte individual não migrarem na mesma proporção para os diferentes meios de transporte público.
Com a colaboração de Eliezer dos Santos, Cátia Tofolletto, Rafael Albuquerque e Isabel Campos, de São Paulo, Adamo Bazani.
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