O Sindicato dos Metroviários de São Paulo ameaça entrar em greve a partir da zero hora da próxima terça-feira, dia 28. Um dia antes, a categoria promete agendar uma assembleia geral para definir como se dará a negociação com o governo estadual. O motivo é o reajuste salarial.
Os metroviários exigem um aumento real de 14,16% por produtividade – média dos últimos três anos -, além de reajuste de 7,30% pela correção da inflação, segundo o IGPM. A categoria ainda pede reajuste de 24,3% no vale-refeição e vale-alimentação no valor de R$ 381.
Segundo o sindicato, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) ofereceu apenas 5,37% de aumento real, índice rejeitado pela categoria.
A greve será informada à população na próxima segunda, por meio de uma carta aberta. Na semana passada, os metroviários publicaram um documento que já indicava a realização de greve. Na época, eles afirmaram que a passagem do metrô deveria ser reajustada para pelo menos R$ 3,40.
Ontem, o sindicato não se posicionou a respeito da nova tarifa, de R$ 3,20 para trens do metrô e da CPTM. Com o reajuste menor que o esperado, a expectativa agora é de que as negociações demorem mais.
A categoria afirma estar preparada para o que chama de “provocação” do governo estadual. Na lista das contestações, está a proposta de implementar uma hora não remunerada para a refeição na carga horária dos metroviários, aumentando a jornada da operação e manutenção.
Fonte: O Estado de S.Paulo, Por Adriana Ferraz e Bruno Ribeiro
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