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Passageiros já economizaram R$ 30 bilhões com Bilhete Único em São Paulo
Discussão agora é para a implantação de um Bilhete Único Metropolitano
ADAMO BAZANI – CBN
Desde a implantação do Bilhete Único em São Paulo, entre os anos de 2003 e 2004 até o primeiro trimestre de 2013, os passageiros de ônibus da capital paulista economizaram cerca de R$ 30 bilhões por causa das integrações possibilitadas pelo sistema.
A informação é do secretário municipal de transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, que participou nesta terça-feira de uma sessão na Assembléia Legislativa, promovida pela Frente Parlamentar de Implantação do Bilhete Único Metropolitano.
Ainda de acordo com informações do secretário, somente em 2012 foram realizadas 972 milhões de integrações entre os ônibus da cidade, sem contar com as conexões com o Metrô de São Paulo e os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Com a implantação do Bilhete Único Mensal ainda este ano, a estimativa é que as integrações superem a 1 bilhão de transferências.
Além de ganhos econômicos, o Bilhete Único trouxe, de acordo com o secretário, vantagens para a mobilidade, já que em muitos casos, as viagens de transporte público se tornaram mais baratas que de carro, contribuindo para que os congestionamentos não fossem maiores ainda.
E se inicialmente as integrações representam custos ao sistema, elas também trazem ganhos econômicos ao atrair mais pessoas para os transportes e ajudar no enfrentamento do problema do trânsito.
De acordo com o presidente da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, Ailton Brasiliense, há uma inversão de lógica nas políticas de mobilidade. Segundo ele, hoje é o transporte público que financia o transporte privado, sendo que o corretor deveria ser o contrário. As lentidões e o trânsito complicado provocam aumento dos custos no transporte público que não recebe prioridade adequada no espaço urbano, Segundo Ailton Brasiliense, hoje os congestionamentos respondem pro 16% dos custos das passagens de ônibus.
Para que o transporte coletivo tenha prioridade, no entanto, os especialistas apontam para a necessidade de espaços exclusivos de implantação rápida e com obras cujos benefícios sejam duradouros. Para eles, a construção de corredores do tipo BRT (Bus Rapid Transit) é uma das principais soluções.
O secretário municipal de transportes e presidente da Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, Sérgio Benassi, disse que desde a implantação do sistema de Bilhete Único na cidade do interior paulista, há sete anos, os passageiros economizaram cerca de R$ 500 milhões.
A Frente Parlamentar quer a implantação de um Bilhete Único que proporciona integrações tarifárias entre ônibus intermunicipais e entre os sistemas municipais da Grande São Paulo e das regiões metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista.
Os secretários de transportes que participaram da sessão se comprometeram a agilizar os estudos para que a reivindicação se torne realidade, mas não falaram de prazos.
Hoje, na região metropolitana há apenas o Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano, que permite o pagamento na catraca eletrônica, mas não oferece integração tarifária em todo o sistema
Discussão agora é para a implantação de um Bilhete Único Metropolitano
ADAMO BAZANI – CBN
Desde a implantação do Bilhete Único em São Paulo, entre os anos de 2003 e 2004 até o primeiro trimestre de 2013, os passageiros de ônibus da capital paulista economizaram cerca de R$ 30 bilhões por causa das integrações possibilitadas pelo sistema.
A informação é do secretário municipal de transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, que participou nesta terça-feira de uma sessão na Assembléia Legislativa, promovida pela Frente Parlamentar de Implantação do Bilhete Único Metropolitano.
Ainda de acordo com informações do secretário, somente em 2012 foram realizadas 972 milhões de integrações entre os ônibus da cidade, sem contar com as conexões com o Metrô de São Paulo e os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Com a implantação do Bilhete Único Mensal ainda este ano, a estimativa é que as integrações superem a 1 bilhão de transferências.
Além de ganhos econômicos, o Bilhete Único trouxe, de acordo com o secretário, vantagens para a mobilidade, já que em muitos casos, as viagens de transporte público se tornaram mais baratas que de carro, contribuindo para que os congestionamentos não fossem maiores ainda.
E se inicialmente as integrações representam custos ao sistema, elas também trazem ganhos econômicos ao atrair mais pessoas para os transportes e ajudar no enfrentamento do problema do trânsito.
De acordo com o presidente da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, Ailton Brasiliense, há uma inversão de lógica nas políticas de mobilidade. Segundo ele, hoje é o transporte público que financia o transporte privado, sendo que o corretor deveria ser o contrário. As lentidões e o trânsito complicado provocam aumento dos custos no transporte público que não recebe prioridade adequada no espaço urbano, Segundo Ailton Brasiliense, hoje os congestionamentos respondem pro 16% dos custos das passagens de ônibus.
Para que o transporte coletivo tenha prioridade, no entanto, os especialistas apontam para a necessidade de espaços exclusivos de implantação rápida e com obras cujos benefícios sejam duradouros. Para eles, a construção de corredores do tipo BRT (Bus Rapid Transit) é uma das principais soluções.
O secretário municipal de transportes e presidente da Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, Sérgio Benassi, disse que desde a implantação do sistema de Bilhete Único na cidade do interior paulista, há sete anos, os passageiros economizaram cerca de R$ 500 milhões.
A Frente Parlamentar quer a implantação de um Bilhete Único que proporciona integrações tarifárias entre ônibus intermunicipais e entre os sistemas municipais da Grande São Paulo e das regiões metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista.
Os secretários de transportes que participaram da sessão se comprometeram a agilizar os estudos para que a reivindicação se torne realidade, mas não falaram de prazos.
Hoje, na região metropolitana há apenas o Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano, que permite o pagamento na catraca eletrônica, mas não oferece integração tarifária em todo o sistema
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