E quem perde é a população, pois um dos maiores legados que a copa do mundo pode deixar nas cidades sedes é a questão da mobilidade urbana, mas infelizmente a cidade de Salvador através de seus governantes pecaram e muito na escolha dos modais, onde a briga entre Metrô e BRT parecia mais importante, e no final das contas, nenhum dos dois modais será implantado na cidade para a copa.
Foto: Portal 2014 - Trilhos sem trens em cima do trânsito intenso de Salvador |
Os vagões permanecem adormecidos sobre os trilhos enferrujados.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto.
Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados.
Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.
Informações: Blog Meu Transporte e Portal da Copa
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