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Alemanha investe em ônibus elétricos com recarga na rua
Cidade de Mannheim terá 200 quilômetros atendidos pelo sistema desenvolvido pela Bombardier
ADAMO BAZANI – CBN
Aqueles que falam que ônibus é um transporte defasado e que locais como a Europa só investem em trilhos para a mobilidade urbana precisam se informar melhor.
Os ônibus são vistos como solução modernizada em todas as partes do mundo, inclusive nas nações mais desenvolvidas e com investimentos de empresas que também atuam no indispensável setor ferroviário.
E a tendência é unir preservação ambiental com a flexibilidade e os baixos custos que só o ônibus possui.
Assim, os projetos de ônibus não poluentes começam a se tornar realidades cada vez mais presentes em cidades de todo o mundo.
A cidade de Mannheim, na Alemanha, de 314 mil habitantes, deve ter um sistema de ônibus elétricos modernos, cuja rede deve ter aproximadamente 200 quilômetros.
O sistema não precisa de fios aéreos, como os trólebus tradicionais, e consegue poupar mais espaço que outros modos de transporte que, pelo intervalo reduzido entre os ônibus, terá capacidade de atendimento semelhante a outras soluções.
Para isso, ao longo do trajeto dos ônibus serão instaladas placas com campos magnéticos usadas para recarregar as baterias dos veículos a cada parada que fizerem para embarque e desembarque de passageiros.
No chassi dos veículos também haverá placas que vão receber a energia e transferir para as baterias.
Em outros países, inclusive asiáticos, há em operação serviços semelhantes.
Isso deixa o sistema livre de fios e os ônibus mais leves e com melhor espaço aproveitado na carroceria. Isso porque, pelas recargas constantes, as baterias podem ser menores, em vez de o conjunto grande e pesado. Além disso, evita a necessidade de parada na garagem de 4 a 5 horas por dia para uma recarga completa de um sistema convencional.
Na prática, em seu trajeto, a autonomia do ônibus não é limitada à capacidade da bateria. Isso tudo devido à tecnologia de indução, que pode recarregar a bateria em nível suficiente num prazo de apenas 15 segundos.
Essa tecnologia, chamada de PRIMOVE, é desenvolvida pela canadense Bombardier.
A Bombardier conta com a participação de universidades da Alemanha e da Bélgica e com financiamento de 3 milhões e 300 mil euros.
Após o desenvolvimento completo, os custos dos veículos e manutenção do sistema vão ser reduzidos.
Todos os ônibus da cidade devem ser desse sistema até 2014.
Pelos baixos custos por passageiro, ganhos ambientais e também no combate à poluição sonora e pelos benefícios à mobilidade urbana que o ônibus pode trazer, os investimentos não foram considerados pesados pelo governo de Angela Merkel.
Cidade de Mannheim terá 200 quilômetros atendidos pelo sistema desenvolvido pela Bombardier
ADAMO BAZANI – CBN
Aqueles que falam que ônibus é um transporte defasado e que locais como a Europa só investem em trilhos para a mobilidade urbana precisam se informar melhor.
Os ônibus são vistos como solução modernizada em todas as partes do mundo, inclusive nas nações mais desenvolvidas e com investimentos de empresas que também atuam no indispensável setor ferroviário.
E a tendência é unir preservação ambiental com a flexibilidade e os baixos custos que só o ônibus possui.
Assim, os projetos de ônibus não poluentes começam a se tornar realidades cada vez mais presentes em cidades de todo o mundo.
A cidade de Mannheim, na Alemanha, de 314 mil habitantes, deve ter um sistema de ônibus elétricos modernos, cuja rede deve ter aproximadamente 200 quilômetros.
O sistema não precisa de fios aéreos, como os trólebus tradicionais, e consegue poupar mais espaço que outros modos de transporte que, pelo intervalo reduzido entre os ônibus, terá capacidade de atendimento semelhante a outras soluções.
Para isso, ao longo do trajeto dos ônibus serão instaladas placas com campos magnéticos usadas para recarregar as baterias dos veículos a cada parada que fizerem para embarque e desembarque de passageiros.
No chassi dos veículos também haverá placas que vão receber a energia e transferir para as baterias.
Em outros países, inclusive asiáticos, há em operação serviços semelhantes.
Isso deixa o sistema livre de fios e os ônibus mais leves e com melhor espaço aproveitado na carroceria. Isso porque, pelas recargas constantes, as baterias podem ser menores, em vez de o conjunto grande e pesado. Além disso, evita a necessidade de parada na garagem de 4 a 5 horas por dia para uma recarga completa de um sistema convencional.
Na prática, em seu trajeto, a autonomia do ônibus não é limitada à capacidade da bateria. Isso tudo devido à tecnologia de indução, que pode recarregar a bateria em nível suficiente num prazo de apenas 15 segundos.
Essa tecnologia, chamada de PRIMOVE, é desenvolvida pela canadense Bombardier.
A Bombardier conta com a participação de universidades da Alemanha e da Bélgica e com financiamento de 3 milhões e 300 mil euros.
Após o desenvolvimento completo, os custos dos veículos e manutenção do sistema vão ser reduzidos.
Todos os ônibus da cidade devem ser desse sistema até 2014.
Pelos baixos custos por passageiro, ganhos ambientais e também no combate à poluição sonora e pelos benefícios à mobilidade urbana que o ônibus pode trazer, os investimentos não foram considerados pesados pelo governo de Angela Merkel.
Ada
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