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Vídeo faz relembrar uma das gerações de produtos que mais marcaram os transportes no País
Geração V da Marcopolo foi uma das bem mais sucedidas da indústria de veículos de transportes coletivos.
ADAMO BAZANI – CBN
Qualquer ramo industrial tem seus marcos, seja pelas conjunturas econômicas ou mesmo pelo lançamento de produtos inovadores ou aperfeiçoados.
E na história da indústria de fabricação de ônibus, um destes momentos históricos que contribuíram para a evolução do setor que diariamente mexe com milhões de vidas em todo o País foi o lançamento da Geração V, da Marcopolo.
Projetada desde o final dos anos de 1980, o lançamento oficial da linha de produtos se deu em 1992.
Era apresentada ao mercado uma nova família dos modelos micro-ônibus Sênior, urbano Torino, rodoviário Viaggio e rodoviário de alto padrão Paradiso.
Geração V da Marcopolo foi uma das bem mais sucedidas da indústria de veículos de transportes coletivos.
ADAMO BAZANI – CBN
Qualquer ramo industrial tem seus marcos, seja pelas conjunturas econômicas ou mesmo pelo lançamento de produtos inovadores ou aperfeiçoados.
E na história da indústria de fabricação de ônibus, um destes momentos históricos que contribuíram para a evolução do setor que diariamente mexe com milhões de vidas em todo o País foi o lançamento da Geração V, da Marcopolo.
Projetada desde o final dos anos de 1980, o lançamento oficial da linha de produtos se deu em 1992.
Era apresentada ao mercado uma nova família dos modelos micro-ônibus Sênior, urbano Torino, rodoviário Viaggio e rodoviário de alto padrão Paradiso.
A geração IV, lançada em 1983 e que leva este nome por suceder a série que correspondia à época do Marcopolo III e dos modelos urbanos, como o San Remo, precisava ser renovada.
Mas a entrada da quinta geração da família da Marcopolo não significou apenas mudanças estéticas. Novos métodos de fabricação e até mesmo a colocação em prática dos conceitos japoneses de administração e produção, adquiridos em 1986 com visitas dos executivos da empresa a várias plantas industriais no Japão, eram finalmente colocados em prática em sua plenitude, o que não foi possível fazer integralmente na linha da geração IV.
O design continuou sóbrio, mas deixou de ter linhas tão retas e desenho tão “quadrado” como da geração anterior. Os materiais se tornaram mais modernos e leves e nesta época, a Marcopolo vivia duas realidades que iriam determinar seu futuro: a intensificação de seu processo de industrialização e a necessidade de lidar à altura com seus concorrentes.
Se hoje, a Marcopolo se destaca, principalmente no segmento rodoviário, no qual lidera com certa folga, no início dos anos 90, época da Geração V, não era bem assim.
A Busscar, nome recém adotado para a Nielson naquela época, também não estava de brincadeira. A partir de 1990, lançou sua família de rodoviários El Buss 320, El Buss 340, Jum Buss 340, Jum Buss 360 e Jum Buss 380 que tinha a incumbência de suceder a linha dos Diplomatas.
No segmento de urbanos, a Marcopolo disputava com empresas como Thamco, Comil (vinda da Incasel) e nada mais, nada menos contra o Vitória, da Caio, um dos maiores sucessos da indústria nacional de carrocerias de ônibus.
Em 1995, a Geração V ganhava um membro à sua altura, literalmente. Era lançado o Marcopolo Paradiso 1800 DD – Double Decker, ônibus rodoviário de alto padrão, de dois andares.
A Geração V foi um sucesso de vendas e de qualidade. Não é difícil ver veículos desta geração em plena atividade, não somente em sistemas secundários ou transportes em pequenas empresas. Até em grandes cidades, podem ser encontrados produtos da Geração V. Muitos, claro, precisando ser trocados, outros ainda mostrando bastante disposição, por estarem bem conservados.
Em 2000, pelas exigências de mercado e pela evolução de tecnologia que não pode parar, vinha a Geração VI dos produtos da Marcopolo.
Perceba que, diferentemente do que ocorre com os carros de passeio, que praticamente mudam de gerações ou alguma característica todo o ano, as gerações de ônibus têm um intervalo maior.
Isso porque, ao contrário do mercado de carros, o ônibus não é um bem de consumo e sim um bem de capital. Se uma marca começa mudar constantemente as gerações, o empresário não vai optar por ela, pois não quer uma frota depreciada, com aspecto de envelhecida e porque precisa de um tempo maior para ficar com o ônibus para que seu investimento dê retorno. Embora, é bom destacar também que atualmente, devido à concorrência e ao ritmo maior das evoluções de tecnologia, as gerações de ônibus tendem a “durar menos”.
A Geração V não só proporcionou desenvolvimento para a Marcopolo, mas também para toda a indústria brasileira de ônibus, uma das mais respeitadas do mundo, já que seus conceitos foram aproveitados até por outras marcas.
Mas a entrada da quinta geração da família da Marcopolo não significou apenas mudanças estéticas. Novos métodos de fabricação e até mesmo a colocação em prática dos conceitos japoneses de administração e produção, adquiridos em 1986 com visitas dos executivos da empresa a várias plantas industriais no Japão, eram finalmente colocados em prática em sua plenitude, o que não foi possível fazer integralmente na linha da geração IV.
O design continuou sóbrio, mas deixou de ter linhas tão retas e desenho tão “quadrado” como da geração anterior. Os materiais se tornaram mais modernos e leves e nesta época, a Marcopolo vivia duas realidades que iriam determinar seu futuro: a intensificação de seu processo de industrialização e a necessidade de lidar à altura com seus concorrentes.
Se hoje, a Marcopolo se destaca, principalmente no segmento rodoviário, no qual lidera com certa folga, no início dos anos 90, época da Geração V, não era bem assim.
A Busscar, nome recém adotado para a Nielson naquela época, também não estava de brincadeira. A partir de 1990, lançou sua família de rodoviários El Buss 320, El Buss 340, Jum Buss 340, Jum Buss 360 e Jum Buss 380 que tinha a incumbência de suceder a linha dos Diplomatas.
No segmento de urbanos, a Marcopolo disputava com empresas como Thamco, Comil (vinda da Incasel) e nada mais, nada menos contra o Vitória, da Caio, um dos maiores sucessos da indústria nacional de carrocerias de ônibus.
Em 1995, a Geração V ganhava um membro à sua altura, literalmente. Era lançado o Marcopolo Paradiso 1800 DD – Double Decker, ônibus rodoviário de alto padrão, de dois andares.
A Geração V foi um sucesso de vendas e de qualidade. Não é difícil ver veículos desta geração em plena atividade, não somente em sistemas secundários ou transportes em pequenas empresas. Até em grandes cidades, podem ser encontrados produtos da Geração V. Muitos, claro, precisando ser trocados, outros ainda mostrando bastante disposição, por estarem bem conservados.
Em 2000, pelas exigências de mercado e pela evolução de tecnologia que não pode parar, vinha a Geração VI dos produtos da Marcopolo.
Perceba que, diferentemente do que ocorre com os carros de passeio, que praticamente mudam de gerações ou alguma característica todo o ano, as gerações de ônibus têm um intervalo maior.
Isso porque, ao contrário do mercado de carros, o ônibus não é um bem de consumo e sim um bem de capital. Se uma marca começa mudar constantemente as gerações, o empresário não vai optar por ela, pois não quer uma frota depreciada, com aspecto de envelhecida e porque precisa de um tempo maior para ficar com o ônibus para que seu investimento dê retorno. Embora, é bom destacar também que atualmente, devido à concorrência e ao ritmo maior das evoluções de tecnologia, as gerações de ônibus tendem a “durar menos”.
A Geração V não só proporcionou desenvolvimento para a Marcopolo, mas também para toda a indústria brasileira de ônibus, uma das mais respeitadas do mundo, já que seus conceitos foram aproveitados até por outras marcas.
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