segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pequenas mudanças garantem conforto no Metrô do Chile

Em Santiago, passageiro paga de acordo com o horário.

São cinco linhas de Metrô, com 103 km de extensão,

Do G1 São Paulo

A capital chilena e a cidade de São Pauloparecem estar em direções diferentes quando o assunto é Metrô. Como em qualquer outro lugar do mundo, os passageiros têm queixas do transporte em Santiago. O mérito do Metrô chileno foi criar soluções inteligentes para amenizar os problemas.
No Metrô de Santiago o usuário paga de acordo com o horário em que utiliza o serviço. São três tarifas diferentes. A mais cara, de 670 pesos, o que equivale a R$ 3, é cobrada nos horários de pico, no começo da manhã e no fim da tarde. A tarifa mais barata, de 590 pesos, é paga durante a madrugada. À noite, a tarifa custa 610 pesos.

Das 18hs às 19hs sete é feita uma operação especial, que funciona como um transporte expresso, ou seja, o trem só para nas estações de mesma cor. Os passageiros aprovam o sistema.
O gerente comercial do Metrô explica que a ideia é incentivar os passageiros a reprogramar suas viagens, evitando a superlotação. “É um benefício para o sistema porque não fica tão lotado e as pessoas têm um incentivo tarifário. Uma pessoa que utiliza o sistema bem cedo não tem porque pagar a mesma tarifa do que de quem utiliza em horário de pico”, diz Álvaro Cavalheiro Rique, gerente do metrô de Santiago.
Cinco linhas de Metrô, com 103 quilômetros de extensão, cortam a região metropolitana de Santiago. Não é um número muito maior em relação aos 74 quilômetros da malha de São Paulo. Mas a região metropolitana de Santiago tem sete milhões de habitantes. Em São Paulo são 21 milhões.
O Metrô de Santiago também sabe utilizar seu espaço. Cerca de 400 lojas funcionam dentro das estações. Alugar os espaços foi uma forma que a direção do Metrô encontrou para gerar mais receita e investir no próprio transporte. A infraestrutura é bem dividida entre as 108 estações.
Na Estação Vespúcio Norte, por exemplo, que fica bem afastada da região central de Santiago, distância não significa, necessariamente, isolamento. O usuário tem à disposição um terminal de interligação com o ônibus, bibliotecas públicas e rede de internet sem fio grátis aos passageiros.

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