Uso de carros aumenta em Valinhos e Holambra, no interior do estado.
Pessoas usam veículos por hábito ou preguiça de caminhar.
Sete horas da manhã em Valinhos, cidade típica do interior do estado de São Paulo, onde o ritmo deveria seguir tranquilo. A explicação para o trânsito na contramão do habitual sossego das cidades pequenas, os próprios motoristas indicam: é muito movimento em pouco espaço, fora a facilidade de comprar carro.
Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), quase 53,5 mil carros circulam em Valinhos, cidade que possui cerca de 106 mil habitantes. É quase um carro para cada dois moradores.
Solução pode ter. Petrus Weel veio da Holanda e trouxe de lá o hábito de andar de bicicleta. Ele usa o veículo para o trabalho e para o lazer. Aos 68 anos, o empresário percorre em média 200 quilômetros por mês.Mas se em Valinhos o volume de carros surpreende, o que dizer que Holambra? A cidade turística, fundada por imigrantes holandeses, tem menos de 12 mil habitantes. Tudo é bem pertinho, as ruas do centro são planas, o que favorece a caminhada, só que ao meio-dia, no único semáforo da cidade, os moradores enfrentam trânsito.
Daiana Tâmata se mudou para Holambra na adolescência e aprendeu logo o costume holandês. Ela gostou tanto, que fez do lazer um negócio, formou uma frota de bicicletas para os turistas e ao propor um passeio, sugere também a mudança de hábito
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