As falhas, defeitos e panes são frequentes. Às vezes os passageiros têm que sair dos vagões e seguir a pé. A cada atraso, uma confusão.
Um problema recorrente nas cidades brasileiras: só em São Paulo, a cada dois dias, um acidente tumultua a ida e volta para casa dos paulistanos. Como se não bastasse a confusão nas plataformas, falhas atrasam e até param os trens.
As falhas, defeitos e panes são frequentes. “Uma coisa medonha. Cada dia pior”, afirma uma mulher.
Às vezes os passageiros têm que sair dos vagões e seguir a pé. A cada atraso, uma confusão. “Tremenda falta de respeito com o ser humano”, diz um homem.
Um levantamento do Bom Dia Brasil mostra que este ano já ocorreram, pelo menos, 117 problemas - um a cada dois dias - nas linhas de trens da CPTM, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos do Governo de São Paulo.
Para o especialista Alberto Moreira Pullim, isso acontece porque a manutenção não é feita adequadamente. “Não há tempo de fazer nos trens e no sistema, porque os trens têm que operar de forma regular. Não tem tempo de parar para fazer a manutenção preventiva, esse é um problema grave”, afirma.
O usuário também sofre com a superlotação. Mais um trem chega na Estação da Luz e começa a correria dos passageiros para pegar um lugar nos bancos. É impressionante como o pessoal sai em disparada, um pouco de empurra-empurra. É muita gente querendo entrar ao mesmo tempo e muitos passageiros vão acabar ficando do lado de fora, vão ter que esperar o próximo trem.
“Não tem trem, é muito lotado, é empurra-empurra, falta de educação, é assustador de se ver”, diz uma mulher.
“Se não souber entrar lá você acaba sendo derrubado”, afirma um homem.
“Todo dia tem alguém que se machuca, terrível”, lamenta outro homem.
“É triste! Já passa um dia estressante, chega aqui piora tudo. Tem que matar 100 leões para chegar em casa”, afirma uma mulher
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