Na Europa, ao contrário do Brasil, comprar bilhetes de última hora é um alternativa para economizar
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Cinco libras para sair de Londres com destino a Paris. Esse é o preço que se paga por uma passagem entre dois dos mais badalados destinos europeus. Ainda que sem as taxas de embarque, que variam entre 80 e 150 euros, viajar de avião dentro da Europa continua sendo mais barato do que sair do Brasil rumo a um vizinho da América do Sul - um bilhete de São Paulo para Santiago, no Chile, não sai por menos de R$ 1 mil.
A isenção de impostos é uma das principais razões dos baixos valores das passagens de avião na Europa. Segundo o gerente comercial da Europa Travel, Vitor Hugo Sutil, a tradição de não marcar assento também torna os preços mais em conta. Ainda assim, o viajante tem a opção de reservar poltrona. O serviço sai por 50 euros. "Sem marcação de assento, um passe aéreo fica por volta de 170 euros, contando a passagem e a taxa de embarque. Sai mais barato do que pegar o trem, além de ser mais rápido", diz. Um bilhete do trem Eurostar, que liga cidades europeias, sai por 180 euros de Paris a Londes.
Comprar passagem de última hora também vale a pena para quem está em solo europeu. As companhias costumam fazer promoções-relâmpago para lotar os voos. É quando se torna possível comprar uma passagem de Paris para Roma por 10 euros - quando o preço original é de 110 euros. "Com antecedência os preços já são baixos, mas, quanto mais perto do embarque, melhor", reforça Sutil.
Concorrência contribui para baixos valores
A coordenadora de produto da Agaxtur, Luísa Pires, também vê os baixos preços como uma questão cultural. "É normal ver clientes que, no momento do embarque, conseguem entrar no voo por 40 euros, porque as companhias querem preencher todos os lugares. Isso não existe no Brasil, onde o preço da passagem no balcão é quase o triplo do original, já que as companhias entendem que, se o turista tem necessidade de estar naquele voo, vai pagar o preço que for estipulado, ainda que seja alto", avalia.
Já Sutil atribui o alto valor das passagens entre países da América do Sul também à pouca concorrência. "Só temos duas companhias brasileiras que fazem esse tipo de voo, o que contribui para encarecer a passagem. Para um voo entre Paris é Roma, o turista tem três opções de companhia. A oferta é muito grande", diz.
O gerente comercial da Europa Travel ainda compara os preços europeus aos valores brasileiros. "Para Porto Seguro, para onde partem três voos diários (a partir de São Paulo), o valor é R$ 700. Para Salvador, que é um destino próximo, partem 15 voos por dia, e preço da passagem cai para R$ 300. É tudo uma questão de concorrência", diz. Na Europa, a existência do trem acentua a disputa. "Ainda que mais caro e um pouco mais lento, ele permite que o turista desça em estações no centro das cidades, evitando ainda ter que buscar transporte especial", afirma.
A isenção de impostos é uma das principais razões dos baixos valores das passagens de avião na Europa. Segundo o gerente comercial da Europa Travel, Vitor Hugo Sutil, a tradição de não marcar assento também torna os preços mais em conta. Ainda assim, o viajante tem a opção de reservar poltrona. O serviço sai por 50 euros. "Sem marcação de assento, um passe aéreo fica por volta de 170 euros, contando a passagem e a taxa de embarque. Sai mais barato do que pegar o trem, além de ser mais rápido", diz. Um bilhete do trem Eurostar, que liga cidades europeias, sai por 180 euros de Paris a Londes.
Comprar passagem de última hora também vale a pena para quem está em solo europeu. As companhias costumam fazer promoções-relâmpago para lotar os voos. É quando se torna possível comprar uma passagem de Paris para Roma por 10 euros - quando o preço original é de 110 euros. "Com antecedência os preços já são baixos, mas, quanto mais perto do embarque, melhor", reforça Sutil.
Concorrência contribui para baixos valores
A coordenadora de produto da Agaxtur, Luísa Pires, também vê os baixos preços como uma questão cultural. "É normal ver clientes que, no momento do embarque, conseguem entrar no voo por 40 euros, porque as companhias querem preencher todos os lugares. Isso não existe no Brasil, onde o preço da passagem no balcão é quase o triplo do original, já que as companhias entendem que, se o turista tem necessidade de estar naquele voo, vai pagar o preço que for estipulado, ainda que seja alto", avalia.
Já Sutil atribui o alto valor das passagens entre países da América do Sul também à pouca concorrência. "Só temos duas companhias brasileiras que fazem esse tipo de voo, o que contribui para encarecer a passagem. Para um voo entre Paris é Roma, o turista tem três opções de companhia. A oferta é muito grande", diz.
O gerente comercial da Europa Travel ainda compara os preços europeus aos valores brasileiros. "Para Porto Seguro, para onde partem três voos diários (a partir de São Paulo), o valor é R$ 700. Para Salvador, que é um destino próximo, partem 15 voos por dia, e preço da passagem cai para R$ 300. É tudo uma questão de concorrência", diz. Na Europa, a existência do trem acentua a disputa. "Ainda que mais caro e um pouco mais lento, ele permite que o turista desça em estações no centro das cidades, evitando ainda ter que buscar transporte especial", afirma.
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