Debaixo de um calor escaldante e diante de milhares de trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff fez a bola rolar pela primeira vez no gramado da arena Fonte Nova, em Salvador. Dilma aproveitou a inauguração do estádio para falar de novas obras de mobilidade urbana previstas para a cidade. As que estão nos planos originais não saíram do papel.
Em seu discurso, Dilma disse que Salvador terá um conjunto de ações para facilitar o transporte na região, com integração de ônibus e metrô, e que o aporte de R$ 1 bilhão da União, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será executado em parceria com governo estadual e município.
Em clima de eleição, Dilma agradeceu a importância que baianos e soteropolitanos tiveram em sua vitória, em 2010. A presidente também destacou a diversidade cultural de Salvador e o fato de o país viver hoje uma democracia que respeita a diversidade e é contra discriminação entre credos e raças.
“Lamento não estar aqui daqui a dois dias. Esperamos que não dê zero a zero no próximo domingo”, disse a presidente, referindo-se ao clássico de estreia da Fonte Nova, entre Bahia e Vitória, o “Ba-Vi”.
Dilma esteve em Salvador acompanhada do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), César Borges (Transportes), Aldo Rebelo (Esportes) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades).
Metrô
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), comemorou que o trecho do metrô da capital baiana, parado há 12 anos, será concluído até 2014. “Não quero me comprometer com prazos, mas até 2014 devemos entregar cerca de 20 km de metrô. O restante nós vamos fazendo. Vamos concluir o metrô que nunca termina”, comentou, após encerramento da cerimônia.
Ao falar sobre a arquibancada provisória que está sendo erguida na Arena Fonte Nova para atender exigências da Fifa relacionadas à Copa das Confederações, Wagner explicou que o projeto buscou preservar o formato original de “ferradura”, com a abertura de uma área para a cidade.
Ali serão instalados 5 mil assentos provisórios, exigência da Fifa para receber o jogo entre Brasil e Itália. “Essa estrutura será retirada depois e ali poderão ser colocados os palcos para os shows”, disse.
Fonte: Valor Econômico, Por André Borges
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