sexta-feira, 19 de abril de 2013

Haddad quer desonerações para aumento de ônibus ser menor


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Ônibus em São Paulo. Reajuste da passagem deve ser em torno de 12% no meio do ano. Fernando Haddad quer isenções de impostos federais e estaduais para que impacto seja menor. Foto: Adamo Bazani
Haddad quer isenções de impostos para aumentos de passagens serem menores em São Paulo
Prefeito quer isenção do PIS/Cofins e ICMS para impacto nas tarifas serem menores
ADAMO BAZANI – CBN
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, declarou nesta quinta-feira, dia 18 de abril de 2013, após encontro com a presidente, Dilma Rousseff, que vai tentar desonerações de impostos estaduais e federais para que o aumento da passagem de ônibus no meio do ano traga menos impacto ao bolso dos passageiros.
Ele disse à presidente e depois aos jornalistas que a prefeitura de São Paulo faz o máximo para ajudar o Governo Federal no controle à inflação, cuja meta foi estourada, mas defendeu o aumento da passagem de ônibus em junho para manutenção econômica do sistema, que completará dois anos e meio sem reajuste.
Se o que Haddad prometeu for cumprido, de seguir apenas a inflação, o aumento da passagem de ônibus, que hoje custa R$ 3,00 deve ser de 12%, fazendo com que com a passagem fosse para algo em torno de R$ 3,36.
O prefeito paulistano quer que o Governo Federal e o governo do Estado desonerem os transportes coletivos do PIS/Cofins e o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -, respectivamente para que o aumento da passagem seja menor.
Ele disse que as prefeituras não têm mais o que desonerar e que isso cabe agora às outras esferas governamentais pela importância social e econômica dos transportes, que beneficiam todo o País e não apenas as cidades.
Além disso, com as desonerações, ele entende que toda a sociedade de alguma maneira possa contribuir com o transporte público, em sua maioria, bancado apenas pelos passageiros. O transporte coletivo beneficia não apenas quem o usa, mas toda a população por contribuir para a diminuição do trânsito e da poluição que causam gastos em infraestrutura, saúde pública e fazem com que se perca qualidade de vida nas cidades.
O Ministério da Fazenda estuda zerar a alíquota de 3,6% sobre a tarifa do transporte público em São Paulo. O Governo do Estado não sinalizou com a desoneração.
Numa convenção de prefeitos em São Paulo, Haddad também defendeu que parte da Cide _ Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico, o chamado imposto da gasolina, também seja usada para subsidiar tarifas e investimentos em transportes públicos.
Seria uma forma de o motorista de carro de passeio, que individualmente polui mais e ocupa mais espaço urbano, auxiliar na mobilidade financiando parte dos transportes coletivos.

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