Do Terra
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, recebeu nesta sexta-feira, no Gabinete da Procuradoria-Geral, os deputados do PT Luiz Cláudio Marcolino, José Mentor, Professor Tito e Alencar Santana. De acordo com o Ministério Público paulista, os parlamentares entregaram um ofício, em nome da bancada petista no Estado, pedindo a suspensão do contrato e o afastamento de agentes público e político do governo estadual envolvidos com o caso de suposta fraude nas licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Segundo o procurador-geral, o ofício será encaminhado aos promotores do Patrimônio Público e Social e do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (GEDEC) que investigam os casos de irregularidades.
Também foram solicitadas cópias de documentos e certidões, que também será encaminhado aos Promotores de Justiça que atuam nos procedimentos pertinentes.
Suspeita de cartel
O escândalo em torno das obras do Metrô começou quando a multinacional Siemens denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência de um cartel para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.
O escândalo em torno das obras do Metrô começou quando a multinacional Siemens denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência de um cartel para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.
Após fazer a denúncia, a Siemens assinou um acordo de leniência que pode lhe dar imunidade caso haja punição aos envolvidos. De acordo com o Cade, o cartel foi formado para a construção da linha 5 do metrô no ano de 2000, quando o governador do Estado era Mário Covas, morto em 2001. A prática continuou no governo de Geraldo Alckmin, de 2001 a 2006, e no primeiro ano da administração de José Serra.
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