Além do BNDES e dos Correios, o consórcio vencedor do projeto do trem de alta velocidade (TAV) contará com a parceria societária de Caixa Econômica Federal, BB Banco de Investimentos e os fundos de pensão Funcef e Petros.
Os quatro são signatários de uma carta enviada à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em que dizem que poderão ter até 49% do capital social da concessionária.
O retorno alvo aceito é de 8,5% ao ano, mais o IPCA. As instituições pedem, ainda, que haja regras de governança condizentes com a do Novo Mercado, nível mais alto da BM&FBovespa.
Os investidores declaram que têm interesse em participar da concessão “através de associação com os vencedores das licitações, conforme as condições listadas e respeitadas as respectivas instâncias decisórias de cada Investidor Signatário”, diz carta enviada ao governo.
A participação de empresas brasileiras com poder de investimento era esperada pelos consórcios internacionais para a efetiva participação no projeto.
Na segunda-feira, a ANTT divulgou carta de intenções de participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos Correios na estruturação de capital empreendimento.
A carta de participação do banco define que a BNDESPar, braço de participação financeira da instituição, terá até 20% do capital social da futura concessionária do trem-bala ou 30% do equity da sociedade de propósito específico (SPE) — “dos dois valores, o que for menor”.
Fonte: Valor Econômico, Por Fábio Pupo
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