A manifestação convocada
pela Central de Movimentos Populares do Estado de São Paulo, nesta quarta-
feria, dia 14/08, mobilizou 800 pessoas, de acordo com a Polícia Militar do
Alckmin foram 600.
O protesto foi contra os escândalos de
corrupção que envolve os governos do PDSD no Estado, na área de transporte. Os
participantes da Central de Movimentos Populares dirigiram-se a Assembleia
Legislativa onde foram recebidos pela Tropa de Choque que formou uma muralha
humana nas entradas da instituição.
Os integrantes dos protestos que empunhavam
cartazes e faixas contra a corrupção lotaram o plenário da Alesp e o auditório
Franco Montoro, mas um grupo de 200 pessoas foi barrado ao insistir em ter
acesso a casa, que dizem ser do povo, para acompanhar a sessão e cobrarem a
aprovação e imediata instalação da CPI da corrupção tucana.
Numa ação violenta e truculenta que é próprio
da polícia do governo tucano a Tropa de Choque passou a disparar bombas de gás
lacrimogêneo e balas de borracha indiscriminadamente contra os manifestantes,
que alvejaram cinco lideranças da Central de Movimentos Populares e uma do
Sindicato dos Químicos de São Paulo.
Geraldo Alckmin mente. Em
junho, após a onda de críticas a respeito da repressão policial com uso de
balas de borrachas, o governador afirmou que a polícia não mais usaria do
expediente para conter manifestações. Pois a promessa não durou nem dois meses,
e na primeira manifestação contra a corrupção nos governos do PSDB a polícia voltou
a usar do memso expediente. Ednalva, da direção estadual da Central de
Movimentos Populares foi corvardemente ferida com três balas de borrachas, no
protesto de quarta-feira em frente a Assembleia Legislativa.
Para Raimundo Bonfim,
coordenador Geral da CMP-SP, a violência adotada pela Tropa foi desproporcional
a situação, uma vez que trata-se de militantes de movimentos populares e de trabalhadores
exercendo seu direito democrático de se manifestar, garantido na Constituição
Federal.
O líder da CMP salientou que as mobilizações pela
CPI e contra a corrupção vão continuar nas próximas semanas. E que é imperioso
a investigação para apurar a dimensão dessa corrupção e punir os agentes
públicos e privados que drenaram bilhões dos cofres públicos de São Paulo,
recursos que deveria ter sido investido em transporte e mobilidade urbana,
habitação, saúde e educação. Quanto mais repressão, aumentaremos a mobilização.
Lista
dos nomes das pessoas atingidas ontem (14.08.2013) no ato da Central de
Movimentos Populares , na ALESP.
Foram 6 pessoas feridas,
sendo cinco da Central de Movimentos Populares e uma do Sindicato dos Químicos
de São Paulo.
Ednalva
Silva Franco – do Movimento de Moradia Para Todos e da
direção estadual da Central de Movimentos Populares. Situação grave, foi atingida com 3 balas de borrachas a queima roupa.
Severina
Gomes do Amaral – do Movimento de Moradia da Zona Oeste e da
direção da Central de Movimentos Populares da Capital. Situação grave. Foi atingida
no supercílio esquerdo.
Gilson
Sofia de França – militante da Central de Movimentos
Populares;
Manoel
Otaviano da Silva – Coordenador da Central de Movimentos
Populares da Capital;
Miriam
Hermógenes dos Santos – da direção estadual da Central de
Movimentos Populares;
Osvaldo
da Silva Bezerra – coordenador geral do Sindicato dos
Químicos de São Paulo.
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