Em audiência na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na última semana de fevereiro, o deputado Luiz Claudio Marcolino questionou o presidente da empresa, Mário Bandeira, sobre o real motivo do atraso nas obras de execução do projeto de acessibilidade e modernização da estação Imperatriz Leopoldina, na Lapa, zona oeste da capital.
Segundo Bandeira, o atraso foi causado por uma mudança no modelo do projeto. “A estação passará por uma grande reforma a partir do início do segundo semestre deste ano; será uma nova estação”, disse. Segundo explicou, o novo projeto, com início provavelmente em agosto, prevê integração com a linha 9-esmeralda - que liga o extremo da zona sul da capital a Osasco - fazendo com que o usuário desta linha possa seguir direto para o centro, via estação Imperatriz Leopoldina, sem a necessidade de ir até Osasco.
Para Marcolino, a nova proposta é interessante, porque reduz o tempo do trajeto para os usuários da zona sul, até o centro. Mas, o problema, afirma o deputado, é que a CPTM tem demorado muito na execução dos projetos. Ele citou o que vem acontecendo com as obras de modernização das estações Lapa e Água Branca. E, de acordo com o deputado, isso não ocorre por falta de recursos. Segundo ele, cerca de R$ 16 bilhões estão disponíveis para serem investidos no Metrô e na CPTM, em linha de crédito do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES.
Flagrante da não mobilidade
Em 07/03, o deputado viu de perto o problema de mobilidade enfrentado pelos usuários da estação Imperatriz Leopoldina. “Em poucos minutos passaram pelo menos três pessoas de muletas que tiveram dificuldades de descer a escada da estação no acesso que dá para a rua Guaipá”, constatou o deputado.
Fonte: Jornal da Gente
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