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CPTM: nunca houve um problema destas dimensões
Segundo diretor da Companhia, nunca uma ocorrência afetou todas as linhas ao mesmo tempo
ADAMO BAZANI – CBN
A CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – em conjunto com os bombeiros e polícia promete esclarecer o quanto antes as causas do princípio de incêndio nos dois compartimentos onde estavam os nobreaks (que impedem a interrupção repentina de energia elétrica) e baterias armazenadoras que afetou o CCO – Centro de Controle Operacional da estação Brás, região central da Capital Paulista.
Por causa da ocorrência, todas as seis linhas de trens metropolitanos ficaram sem serviços entre 13 horas e 17h30 deste sábado. Apenas a linha 10 Turquesa teve circulação parcial, entre as estações Rio Grande da Serra (ABC Paulista) e Tamanduateí (Capital). As demais cinco linhas foram totalmente interrompidas.
Neste período, os passageiros foram atendidos por ônibus de empresas municipais de São Paulo e intermunicipais da região Metropolitana que fizeram a operação PAESE – Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência.
Em entrevista à Rede Globo, o diretor da CPTM, José Augusto Rodrigues Bissacot, disse que ainda é cedo para saber as causas do incidente, mas que nunca houve anteriormente um problema destas proporções que paralisasse todas as linhas. Nem mesmo os sistemas de reserva conseguiram fazer os trens operarem.
“Desconheço no passado recente qualquer situação onde houvesse uma paralisação de todas as linhas por conta do sistema de controle. O Centro de Controle é um sistema que tem muita redundância, muitas facilidades e alternativas de operação. Essa foi uma ocorrência que eu acho singular, porque em outras ocorrências, sistemas de back-up resolveram o problema. Desta vez houve uma singularidade”, afirmou.
Neste ano, depois de diversos problemas nas linhas da CPTM, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin chegou a dizer que a empresa de trens estava sendo alvo de sabotagem.
No dia 04 de janeiro, parte da linha 9 – esmeralda foi paralisada no período da manhã. Um pedaço de madeira teria sido jogado na fiação dos trens por alguém que estava na Ponte do Morumbi.
“A Linha 9 foi revitalizada, os trens são novos. Isso aqui é sabotagem, é vandalismo e sabotagem, já foi comunicado à polícia”, disse Alckmin na ocasião.
No dia 25 de janeiro foi a vez de parte da linha 11 Coral ter os serviços parcialmente paralisados.
Um objeto de madeira e arame foi jogado sobre a fiação também.
“A suspeita é que o ato de vandalismo seja, na verdade, uma ação de sabotagem, pois o dispositivo sobre a rede elétrica provocou um curto circuito durante a passagem do primeiro trem naquele ponto, paralisando a via férrea” – dizia comunicado à imprensa emitido pela CPTM naquele dia.
Em abril do ano passado, o secretário de estado dos transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, já relatava a abertura de seis inquéritos para apurar suspeitas de sabotagens ao sistema de trens.
Para o problema deste sábado, apenas as investigações podem definir o que pode ter ocorrido.
No período que as seis linhas ficaram sem funcionar, em média passam pelos trens da CPTM 390 mil pessoas aos sábados.
A CPTM hoje conta com seis linhas, 127 trens, 89 estações em 260 quilômetros de linhas e é o único serviço de altíssima capacidade que liga a capital paulista a municípios da região metropolitana.
Segundo diretor da Companhia, nunca uma ocorrência afetou todas as linhas ao mesmo tempo
ADAMO BAZANI – CBN
A CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – em conjunto com os bombeiros e polícia promete esclarecer o quanto antes as causas do princípio de incêndio nos dois compartimentos onde estavam os nobreaks (que impedem a interrupção repentina de energia elétrica) e baterias armazenadoras que afetou o CCO – Centro de Controle Operacional da estação Brás, região central da Capital Paulista.
Por causa da ocorrência, todas as seis linhas de trens metropolitanos ficaram sem serviços entre 13 horas e 17h30 deste sábado. Apenas a linha 10 Turquesa teve circulação parcial, entre as estações Rio Grande da Serra (ABC Paulista) e Tamanduateí (Capital). As demais cinco linhas foram totalmente interrompidas.
Neste período, os passageiros foram atendidos por ônibus de empresas municipais de São Paulo e intermunicipais da região Metropolitana que fizeram a operação PAESE – Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência.
Em entrevista à Rede Globo, o diretor da CPTM, José Augusto Rodrigues Bissacot, disse que ainda é cedo para saber as causas do incidente, mas que nunca houve anteriormente um problema destas proporções que paralisasse todas as linhas. Nem mesmo os sistemas de reserva conseguiram fazer os trens operarem.
“Desconheço no passado recente qualquer situação onde houvesse uma paralisação de todas as linhas por conta do sistema de controle. O Centro de Controle é um sistema que tem muita redundância, muitas facilidades e alternativas de operação. Essa foi uma ocorrência que eu acho singular, porque em outras ocorrências, sistemas de back-up resolveram o problema. Desta vez houve uma singularidade”, afirmou.
Neste ano, depois de diversos problemas nas linhas da CPTM, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin chegou a dizer que a empresa de trens estava sendo alvo de sabotagem.
No dia 04 de janeiro, parte da linha 9 – esmeralda foi paralisada no período da manhã. Um pedaço de madeira teria sido jogado na fiação dos trens por alguém que estava na Ponte do Morumbi.
“A Linha 9 foi revitalizada, os trens são novos. Isso aqui é sabotagem, é vandalismo e sabotagem, já foi comunicado à polícia”, disse Alckmin na ocasião.
No dia 25 de janeiro foi a vez de parte da linha 11 Coral ter os serviços parcialmente paralisados.
Um objeto de madeira e arame foi jogado sobre a fiação também.
“A suspeita é que o ato de vandalismo seja, na verdade, uma ação de sabotagem, pois o dispositivo sobre a rede elétrica provocou um curto circuito durante a passagem do primeiro trem naquele ponto, paralisando a via férrea” – dizia comunicado à imprensa emitido pela CPTM naquele dia.
Em abril do ano passado, o secretário de estado dos transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, já relatava a abertura de seis inquéritos para apurar suspeitas de sabotagens ao sistema de trens.
Para o problema deste sábado, apenas as investigações podem definir o que pode ter ocorrido.
No período que as seis linhas ficaram sem funcionar, em média passam pelos trens da CPTM 390 mil pessoas aos sábados.
A CPTM hoje conta com seis linhas, 127 trens, 89 estações em 260 quilômetros de linhas e é o único serviço de altíssima capacidade que liga a capital paulista a municípios da região metropolitana.
COMENTÁRIO SETORIAL
Na verdade a CPTM vem sendo sabotada desde 1995, quando um grupo político inepto assumiu o comando do Estado de São Paulo. Como diz o Paulo Henrique Amorim, sem o PIG (Partido da Imprensa Golpista) os tucanos não se elegeriam nem a síndico de prédio. Se fosse uma empresa federal daria meia hora de Jornal Nacional todos os dias, capa da Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e da Veja até 2014, acusando o PT de incompetente. A velha mídia vende a ideia de que os tucanos são gestores competentes. Vendem a ideia de joio como se fosse trigo.
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