RodapéNews - 30/09/2013, segunda-feira, 1ª edição (informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
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R$ 52 MILHÕES PAGOS PELA ALSTOM E MAIS DUAS EMPRESAS DO CARTEL - BOMBARDIER E TEJOFRAN - POR CONSULTORIAS FICTÍCIAS EM SP, SERIAM REDISTRIBUÍDOS COMO PROPINAS POR QUATRO EMPRESAS, SEGUNDO PF
CONSULTORIAS FICTÍCIAS - ESQUEMA DE FRAUDES USADO INICIALMENTE POR EMPRESAS DO CARTEL PARA REPASSAR PROPINAS PARA AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS DE SP
Folha - 30/09/2013 - Manchete de capa
Consultoria simulada levou R$ 52 mi de cartel, diz Polícia Federal
Empresas acusadas de fraude em licitações de trens no Estado de São Paulo pagaram R$ 52 milhões a firmas de consultoria investigadas pela Polícia Federal sob a suspeita de repassar propina a políticos e funcionários públicos desde o fim da década de 1990.
De acordo com a PF, que examinou a movimentação financeira de quatro consultorias sob suspeita, elas receberam repasses da Alstom e de duas outras empresas acusadas de participar do cartel, a canadense Bombardier e a brasileira Tejofran.
A Siemens também é alvo de investigações da polícia. Em 2008, um executivo da empresa apresentou anonimamente uma denúncia à direção da companhia na Alemanha e afirmou que ela também usou consultorias brasileiras para repassar propina a políticos e funcionários.
Segundo a PF, a Alstom pagou R$ 45,7 milhões à consultoria MCA, do empresário Romeu Pinto Jr. na época dos repasses.
O dinheiro foi depositado em contas controladas por ele no Brasil e na Suíça.
Em depoimentos à PF e ao Ministério Público, em 2009 e 2012, o consultor disse que não prestou os serviços indicados nos recibos entregues à Alstom e que foi usado para distribuir propina. Pinto Júnior afirmou que entregava o dinheiro a motoboys de doleiros e não sabe a quem ele foi repassado depois.
De acordo com os relatórios da PF sobre a movimentação financeira dessas empresas, a Alstom também transferiu R$ 4,8 milhões à ENV, pertencente ao consultor Geraldo Villas Boas, e à Acqua-Lux, controlada por Sabino Indelicato, ligado a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Marinho foi chefe da Casa Civil no governo de Mário Covas, entre 1995 e 1997, e é investigado em outro inquérito por ter foro privilegiado.
A atual diretoria da Alstom diz desconhecer as investigações da PF. Em depoimento à polícia, Villas Boas e Indelicato negaram que o dinheiro fosse destinado a políticos.
A Bombardier e a Tejofran pagaram R$ 1,5 milhão entre 2005 e 2009 à consultoria BJG, controlada pelo ex-secretário estadual de Transportes Metropolitanos José Fagali Neto, que começou a ser investigado pela PF em 2008, quando foram descobertos depósitos da Alstom em seu nome na Suíça
Saiba mais na edição da Folha desta segunda-feira, 30/09/2013:
ACORDO DE LENIÊNCIA DA SIEMENS: INFORME PUBLICITÁRIO DA EMPRESA SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO EM CARTEL METROFERROVIÁRIO, QUE AGIA EM SP, É PUBLICADO PELA 3ª VEZ NO ESTADÃO
[Está na página B3, do Estadão desta segunda-feira, logo após esta notícia: "Fábrica da Mercedes deve ficar em São Paulo"]
Estadão - 30/09/2013
Denúncia da Siemens ao Cade abre uma nova era de transparência corporativa no Brasil
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