A Frente Parlamentar Bilhete Único Metropolitano, coordenada pelo deputado Gerson Bittencourt, realiza no próximo dia 7 de maio audiência pública de Comemoração de 9 anos do Bilhete Único – Inclusão Social e Melhorias no Transporte Público.
A audiência ocorre às 9h30, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
'Passe Lazer' começa em Campinas com tarifa de ônibus a R$ 1,65
Com a tarifa de transporte público coletivo a R$ 1,65, entrou em vigor neste domingo (28) o "Passe Lazer" em Campinas (SP). O desconto no valor da passagem, que usualmente custa R$ 3,30, valerá para o último domingo de cada mês pelo menos até julho.
A medida vale para o pagamento com o cartão do Bilhete Único Comum ou em dinheiro. O “Passe Lazer” não beneficia quem tem o bilhete escolar, que já possui 60% de desconto e, também, os que usam o vale-transporte, por ser um benefício antecipado que as empresa empregadoras prestam ao funcionário para deslocamento ao trabalho.
A resolução que permite o pagamento de R$ 1,65 com as datas pré-definidas, foi publicada no Diário Oficial de quarta-feira (17). O serviço valerá também nos dias 30 de junho e 28 de julho.
Segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), 87 mil pessoas usam o transporte público aos domingos, sendo que um terço utiliza o Bilhete Único Comum.
Os usuários que pagarem a passagem com o Bilhete Único Comum podem utilizar o benefício da integração de duas horas, que permite que o passageiro utilize quantas linhas precisar durante esse período. O serviço atende as 203 linhas de ônibus que circulam pela cidade.
Promessa dos 100 dias
Apesar de a Prefeitura ter anunciado que a nova cobrança de passagens seria implantada dentro dos 100 primeiros dias do governo do prefeito Jonas Donizette (PSB), completados na semana passada, o benefício só começa neste domingo.
A previsão era que o benefício tivesse início em março. No entanto, problemas na bilhetagem eletrônica atrasaram o início da cobrança nos coletivos. Antes da definição do calendário, no dia 10, o prefeito tinha assinado o decreto com as disposições estabelecendo o desconto na tarifa.
Informações: G1 Campinas
Montado às pressas, porto 24 horas tem efeito nulo
O som suave da campainha ecoa pelo histórico prédio da alfândega às margens do porto de Santos. O segurança que atende à porta corre para tirar o plantonista de seu breve cochilo.
Em frente, na principal via do porto, um congestionamento tira a paciência de milhares de caminhoneiros.
Obrigados a formar uma fila que chega a 14 quilômetros de extensão, aguardam uma vaga para descarregar soja, açúcar ou contêineres no porto de Santos, o maior do país.
É um complexo portuário gigante, que responde por um quarto de todo o comércio exterior brasileiro, recebe entre 10 mil e 12 mil caminhões por dia e movimenta 286,4 mil toneladas a cada 24 horas.
A anunciada operação diuturna esbarra numa carência do serviço público: a falta de servidores. A madrugada da última quarta-feira no maior porto do país, quatro dias depois de o governo criar o porto 24 horas, foi tão caótica quanto têm sido todas as outras nesta safra de 2013.
Sem contingente suficiente nem sequer para o horário comercial, Ministério da Agricultura, Anvisa e Receita Federal foram obrigados a deslocar funcionários que trabalhavam durante o dia para reforçar o plantão noturno.
Tentavam atender às pressas a determinação do governo federal, que dias antes havia criado o programa -implantado inicialmente, além de em Santos, nos portos do Rio de Janeiro e de Vitória.
O objetivo da Secretaria Especial de Portos é desburocratizar a operação portuária, num plano que vai consumir R$ 800 milhões do PAC para implantar o Sistema Inteligência de Logística.
A reportagem da Folha acompanhou uma operação feita pela Vigiagro (Vigilância Agropecuária), do Ministério da Agricultura.
O fiscal federal agropecuário, Luiz Cláudio Macedo, vistoriou os porões do BBG Bright, um graneleiro de bandeira chinesa que aguardava autorização para receber 67 mil toneladas de soja, volume que abriria espaço nos armazéns do porto para mais 1.800 caminhões de soja.
Fiscalizar porões de navios que recebem carga para exportação é apenas uma das atribuições da Vigiagro.
Com 22 agrônomos e 11 médicos veterinários, a fiscalização fitossanitária deveria dar conta de controlar as mais de 100 milhões de toneladas de carga que transitam pelo porto ao longo do ano. “Isso é impossível”, diz Macedo.
Surpresa
Sem plano prévio para montar a operação, a Alfândega de Santos teve de improvisar de última hora as equipes de plantonistas para as madrugadas e os próximos fins de semana.
A primeira providência foi elevar o número de servidores de um para três, mas isso não garantiu a permanência deles nos terminais que operam noite adentro. A reportagem visitou na madrugada de quarta-feira o maior terminal em Santos, o Terminal de Contêineres. Nenhum fiscal da Receita estava no local.
Por enquanto, a operação da madrugada se resume a receber declarações de importação e de exportação, além de eventuais fiscalizações de cargas nos terminais, desde que tenham sido agendadas.
De acordo com Cleiton Alves Simões, inspetor-chefe da Alfândega de Santos, a Receita recebe entre 1.000 e 1.500 pedidos de importação e exportação por dia. Na madrugada de quarta-feira, havia recebido sete, sem ter dado andamento a nenhum.
Simões afirma que a Receita não dispõe de funcionários suficientes para atender à demanda de dia e à noite.
Cláudio Nogueira, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, elogiou a extensão do horário de funcionamento, mas diz que não funcionará sem fiscais.
Uma reunião da Comissão Nacional de Portos, em Santos, tentará tornar efetiva a operação noturna.
Fonte: Folha de S. Paulo, Por Agnaldo Brito
'Se não tiver um investimento pesado no transporte coletivo, a cidade simplesmente para'
Entrevista com Jilmar Tatto, secretário de transporte de São Paulo.
Leia mais: http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-sp/CBN-SP.htm#ixzz2Rrk2Rb5G
Conheça o Plano de Mobilidade para o ABC
por blogpontodeonibus
Corredor de ônibus em São Bernardo do Campo pode virar intermunicipal
Plano de Mobilidade entregue à ministra Miriam Belchior é de R$ 7,8 bilhões, mas não há garantia de o Governo Federal liberar toda a verba
ADAMO BAZANI – CBN
O corredor de ônibus Leste-Oeste de São Bernardo do Campo, que vai ligar a Praça dos Bombeiros até a rodovia dos Imigrantes, pode virar intermunicipal.
A obra, que vai contar com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para o trecho municipal, pode se prolongar para a Capital Paulista por meio de corredores que também são planejados em Diadema e Santo André.
Para o corredor, serão investidos R$ 247 milhões do PAC, sendo que R$ 82 milhões são do Orçamento Geral da União e R$ 165 milhões por financiamentos. O espaço para ônibus terá cerca de 20 quilômetros e vai atender vias em São Bernardo do Campo como Francisco Prestes Maia, José Odorizzi e Samuel Aizemberg. Devem ser beneficiados em especial passageiros das regiões do Alvarenga, Ferrazópolis, Montanhão e Centro.
Outro eixo intermunicipal que deve ter trechos de prioridade ao transporte coletivo é o Sudeste, entre Ribeirão Pires, Mauá, Santo André e São Caetano do Sul.
Com exceção do Corredor de ônibus Leste/Oeste do trecho de São Bernardo do Campo, que já tem orçamento aprovado e deve começar a ser construído já neste ano, as demais intervenções fazem parte do Plano de Diretor de Mobilidade Integrada do Grande ABC, entregue pelo Consórcio Intermunicipal à ministra do Orçamento, Miriam Belchior, nesta sexta-feira, dia 26 de abril.
São 157 intervenções ao custo de R$ 7,8 bilhões.
Não significa que o Governo Federal vai bancar todas as propostas. Em junho a presidente Dilma Rousseff deve receber as propostas depois de análises de técnicos do Governo Federal.
Em nota do Consórcio Intermunicipal, a ministra destacou o caráter regional das propostas:
“Eu considero um plano importante, articulado e consistente. Não é fácil ver uma proposta tão bem estruturada. Poucas regiões têm um projeto como este”, elogiou a ministra. Os trabalhos entram agora em fase de análise com reuniões das equipes técnicas do governo federal e do Consórcio, para que seja possível uma apresentação do Plano à presidenta Dilma Rousseff, sinalizada para o mês de junho.
O PLANO CONTÉM 16 EIXOS E VOCÊ PODE CONFERIR NA ÍNTEGRA ATRAVÉS DESTE LINK:
O presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, disse que também vai discutir a mobilidade da região com o Governo do Estado de São Paulo.
“No plano nós temos a proposta de duplicação da rodovia Indio Tibiriçá e da Caminho do Mar, assim como mais uma alça de acesso ao Rodoanel nas divisas de Ribeirão Pires e Suzano. São ações que temos que discutir com o governo do Estado, assim como o Expresso ABC e a modernização dos trens. Estamos tratando com alguns secretários e vamos organizar também a agenda com o governador”. A próxima assembléia de prefeitos, no dia 6 de maio, contará com a presença do Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
Vida de quem anda carro vai ficar mais difícil, diz Haddad
por blogpontodeonibus
Vida de quem anda só de carro vai ficar mais difícil
Afirmação é do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
ADAMO BAZANI – CBN
A vida de quem anda só de carro na cidade de São Paulo vai ficar mais difícil ainda.
É o que afirmou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em discurso no seminário Lide – Grupo de Líderes Empresariais.
Em compensação, Haddad afirmou que quem usa o transporte coletivo vai encontrar uma situação melhor de deslocamento nos próximos anos. Para isso, ele destacou o plano de entrega em seu mandato de 147 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus. Alguns serão do tipo BRT – Bus Rapid Transit, com pontos de ultrapassagem, embarque no mesmo nível do assoalho do ônibus e pagamento de passagem antes mesmo da parada do veículo.
Haddad disse que parte das vias que hoje são usadas por carros e mal aproveitadas devido à alta ocupação dos veículos de passeio frente a baixa capacidade será destinada ao transporte público, que leva mais gente, em menor área e polui proporcionalmente bem menos.
Com os investimentos, entretanto, em uma Central Integrada de Monitoramento de Transportes e Trânsito e em semáforos inteligentes, Haddad diz que a velocidade dos carros vai aumentar, o que deve compensar a perda de espaço em algumas vias.
O prefeito também disse que São Paulo precisa elevar seu nível de investimento. O objetivo é subir para R$ 6 bilhões anuais e chegar a R$ 22 bilhões.
Para ele, a meta é ousada, mas necessária, inclusive com a participação do Governo Estadual e do Governo Federal.
Haddad deixou claro que empréstimos e investimentos em São Paulo não são favores para ninguém. Isso porque, segundo ele, se a cidade de São Paulo cresce, há crescimento também no Estado e no País, devido a importância econômica do município.
O prefeito diz que deve intensificar as parcerias público privadas PPP, com maior participação também de micros e pequenas empresas.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Antes de decolar, Pop é advertida pela Anac e vai ser notificada pelo Procon
Por Alberto Komatsu de São Paulo para Valor Econômico
Uma nova empresa aérea com promessa de passagens para voos domésticos e internacionais a partir de R$ 79 foi advertida pela Agência Nacional de Aviação Civil/Anac e será notificada pelo Procon antes mesmo de levantar o primeiro voo. É a Pop Brasil Linhas Aéreas, que estava anunciando passagens em seu site. O problema é que ela não tem autorização para fazer os voos que promete. Portanto, não poderia fazer publicidade das vendas dessas frequências.
"Ela [Pop] foi oficiada pela Anac para que as vendas sejam encerradas. Caso não encerrem, a empresa pode ser autuada. Uma companhia aérea só pode iniciar a comercialização de passagens aéreas, tanto domésticas quanto internacionais, quando há hotran [horário de pouso e decolagem] aprovado", informou a Anac.
Após receber ofício da Anac, a Pop mudou o site na terça-feira desta semana. Retirou o banner da promoção de passagens a partir de R$ 79, com início de operação em 25 de maio, mas manteve a oferta de rotas para trechos como São Paulo-Porto Seguro (R$ 149), Belo Horizonte-Natal (R$ 299) e Orlando-São Paulo (R$ 1.299).
O proprietário da Pop, o empresário mineiro Paulo Almada, filho do ex-deputado federal Paulo Marcos Almada de Abreu (PMDB/MG), afirmou que se um consumidor simular uma compra de passagem ela não será concluída.
"Para nós configura uma propaganda enganosa porque induz o consumidor a uma compra que não é concluída porque a empresa não tem autorização", afirmou o diretor de fiscalização do Procon-SP, Márcio Marcucci. Segundo ele, a Pop será notificada e será aberto um processo interno no Procon que poderá culminar em multa de até R$ 7 milhões.
"Essa alegação [que a venda da passagem não é concluída] não exime a companhia da infração, por parte da Anac, pois registramos o anúncio das vendas abertas e a exploração do serviço sem estar autorizada.", disse a Anac.
De 2009 a 2012, sete companhias aéreas tiveram suas concessões cassadas ou encerraram suas atividades, segundo levantamento da Anac. São elas a Platinum, a BRA, a Rico, a Skymaster, a Air Minas, a Beta e a Cruiser.
Segundo a agência, a Pop entrou com pedido para a certificação de empresa de transporte aéreo (ETA) no ano passado. A empresa só poderia iniciar a venda de passagens aéreas após obter os horários de pouso e decolagem, os chamados hotrans, que por sua vez podem ser solicitados somente após a obtenção da concessão (ETA).
Almada afirmou que a Pop Brasil é o novo nome fantasia da Whitejets, empresa de voos fretados, "por causa de uma troca de acionistas", na qual ele estaria assumindo o controle. Segundo ele, por isso, poderia haver a venda de passagens. "Não pode haver comercialização de passagens com um nome fantasia não registrado na Anac", afirmou a Anac.
A diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, diz que a Whitejets, com cerca de 150 funcionários, não deposita o FGTS há 19 meses. E o salário de março, acrescenta ela, está com 30 dias de atraso. Almada nega que as parcelas de FGTS estão em atraso e afirma que até o fim desta semana vai pagar os salários. Ele disse ter investido mais de R$ 5 milhões na empresa do "próprio bolso".
Super-ricos sobrevoam São Paulo alheios ao pesadelo do trânsito
Na megalópole de 20 milhões de habitantes, a ex-modelo Cozete Gomes e dezenas de outros milionários viajam de um lado para outro de helicóptero para evitar os engarrafamentos lá de baixo que podem superar os 200 km de extensão.
Maior cidade do Brasil e capital econômica da América Latina, São Paulo tem cerca de 420 helicópteros registrados, a segunda maior frota do mundo –atrás apenas de Nova York–, segundo a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros).
“Para mim, o helicóptero é uma ferramenta necessária. Eu o uso em minhas atividades cotidianas, para meus negócios, minhas reuniões. Facilita muito a minha vida”, diz Gomes.
Com uma fortuna de cerca de US$ 125 milhões, Gomes, 41, é uma das empresárias mais bem-sucedidas do país e integra um seleto grupo de “super-ricos” paulistanos que são proprietários de seus helicópteros ou que podem se dar o luxo de alugá-los por US$ 1.300 a hora.
No começo de abril, Gomes alugou um helicóptero particular de seis assentos para viajar a um hotel de luxo em Campos do Jordão, a 50 minutos de voo de São Paulo, acompanhada por uma equipe de jornalistas da agência de notícias AFP.
No controle estava o piloto Guilherme Tomazzolo Juc, 29, empregado do Helicidade, um heliporto paulistano com 80 helicópteros que pertencem a particulares ou a companhias privadas.
Cerca de 500 voos diários de helicóptero são realizados em São Paulo, que tem 193 heliportos.
Negócio Florescente
“O negócio dos helicópteros no Brasil cresceu 20% nos últimos anos”, diz Carolina Denardi, porta-voz da Abraphe.
O país tem uma frota nacional de 1.909 helicópteros, incluindo 692 no Estado de São Paulo, com uma média de mais de 300 licenças de operação emitidas anualmente nos últimos três anos segundo a associação.
Todos os dias ricos empresários e celebridades cruzam o céu de São Paulo, alheios ao trânsito caótico que deixa a grande maioria dos habitantes da cidade à beira de um ataque de nervos. Eles viajam entre seus condomínios de luxo, suas reuniões de trabalho e suas casas na praia ou no campo.
Segundo o relatório Wealth Report 201, publicado pela Wealth-X (empresa de pesquisas sobre riqueza com sede em Cingapura), São Paulo foi o lar de 1.880 indivíduos com fortunas de US$ 30 ou mais milhões no ano passado. A previsão é que este número chegue a 4.556 em 2022.
Gomes, uma ex-modelo e rainha da beleza que é dona de oito companhias de marketing promocional, de organizações de eventos e de modelagem, disse que é uma das poucas mulheres brasileiras que acumularam sua própria fortuna.
Ela ganhou fama nacional em janeiro, com sua participação no reality show “Mulheres Ricas”, que mostrava o estilo de vida extravagante do crescente grupo de milionários brasileiros: viagens, carros de luxo, joias, compras e muito champanhe.
“Concordei em participar do programa para compartilhar meu êxito, a história de minha vida com todo o Brasil, para mostrar a experiência positiva de uma mulher que começou do nada e construiu seu próprio negócio”, afirma Gomes ao chegar em Campos do Jordão, vestindo com um elegante blazer branco e blusa vermelho escarlate.
A pequena cidade de 50 mil habitantes, com belas paisagens, é conhecida como a Suíça brasileira por sua arquitetura em estilo europeu, chalés e restaurantes suíços e alemães. Campos do Jordão também é conhecida por abrigar mansões de ricos e famosos.
Inspiração
“Existem poucas mulheres milionárias. Mas somos fortes, independentes e determinadas. Espero que meu êxito inspire muitas mais mulheres a seguir meus passos”, diz Gomes, enquanto bebe champanhe em pequenos tragos na pousada de luxo La Villette, que tem seu próprio heliporto.
Gomes afirma que sua riqueza lhe trouxe independência, a permitiu desfrutar dos prazeres da vida e satisfazer sua paixão pelos sapatos de luxo. “Tenho mais de 600 pares agora”, confessa com um leve sorriso. “Uso dois ou três pares todos os dias, para diferentes ocasiões”.
De família portuguesa e italiana, Gomes viaja com frequência para a Itália, onde tem parentes em Nápoles.
A ex-modelo afirma não estar preocupada com sua segurança pessoal e que se sente segura em sua Range Rover blindada, com sua chofer-segurança.
Amanda Gabriele, a assessora de Gomes de 25 anos, conta que o sucesso de sua chefe inevitavelmente gera ciúmes e inveja, particularmente de outras mulheres.
Mas “há muitas outras brasileiras que são muito mais ricas que eu”, diz Gomes.
Bilionários
O relatório Wealth-X identificou 50 brasileiros com ativos superiores a US$ 1 bilhão.
Segundo a revista “Forbes”, o brasileiro mais rico é o magnata da cerveja Jorge Paulo Lemann, 73, um dos donos da Ambev e da AB InBev que tem uma fortuna estimada em US$ 17,8 bilhões. Atrás dele está o banqueiro Joseph Safra, 74, com US$ 15,9 bilhões.
A brasileira mais rica é Maria Helena de Moraes, 83, com uma fortuna de US$ 6,2 bilhões vinculada a seus 25% de participação no grupo familiar Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais do país, com operações em cimento, finanças, energia, aço e celulose, entre outros, segundo a “Forbes”.
Fonte: AFP
Tarifa do teleférico do Complexo do Alemão sobe de R$ 1 para R$ 5
O turista que utilizar o teleférico do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, a partir desta sexta-feira (26) terá que desembolsar R$ 5 pela viagem. Antes, os passageiros pagavam R$ 1.
De acordo com a Supervia, responsável pelo teleférico, o valor vale apenas para quem não vive na comunidade. Os moradores cadastrados têm direito a fazer duas viagens diárias gratuitas (ida e volta) e pagar R$ 1 a cada viagem adicional.
A Supervia informa que os moradores interessados em manter o benefício devem agendar um atendimento na estação Bonsucesso. Os moradores devem preencher uma ficha de cadastro e apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
Após esse processo, o morador recebe um protocolo para usar nos embarques para que possa fazer a viagem enquanto o cadastro é analisado.
A Supervia justifica o aumento dizendo que o valor da passagem vai permitir ampliar o calendário de atividades culturais nas estações do teleférico.
Turistas
Segundo dados da Supervia, empresa que administra o teleférico, 70% dos usuários do teleférico na última semana de 2012 eram turistas interessados em conhecer o conjunto de favelas. Cerca de cem mil pessoas usaram o serviço na semana.
O teleférico do Alemão tem 3,5 quilômetros, seis estações e 152 gôndolas. O meio de transporte foi inaugurado em julho de 2011.
Fonte: Folha de S. Paulo
São Paulo já ganhou 29 km de novas faixas de ônibus
Desde o início do ano, a gestão Fernando Haddad (PT) já implantou 29 km de faixas exclusivas para ônibus na cidade. A extensão representa 19% da meta de 150 km apresentada pelo prefeito para o final de 2016. A prefeitura promete, ainda, entregar outros 150 km de corredores de ônibus.
Foram criadas faixas no corredor Jabaquara/Vergueiro, na avenida Guilherme Cotching, radial Leste e Inajar de Souza.
Hoje, começam a funcionar mais 10,6 km nas avenidas Mateo Bei e Rio das Pedras, na zona leste, e Engenheiro Caetano Álvares, na zona norte.
No trecho da Rio das Pedras e Mateo Bei são 7,8 km, que vão funcionar entre a praça Felisberto Fernandes da Silva e a avenida João XXIII. Na Engenheiro Caetano Álvares, são 2,8 km entre as ruas Domingos Torres e Zilda. Ambas as faixas funcionarão à direita, das 6h às 9h, no sentido centro, e entre 17h e 20h, no sentido bairro.
Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as pontes do Socorro e Interlagos devem ser as próximas a ganhar faixa exclusiva de ônibus.
“Já pedi para a CET avaliar a implantação nesses locais. Acredito que em pouco tempo elas estejam funcionando”, afirmou.
Informações: Agência Brasil
Mobilidade é um dos principais temas de encontro de municípios e sustentabilidade
por blogpontodeonibus
Prefeitos elegem barateamento de passagens de ônibus como prioridade
Frente Nacional de Prefeitos disse que quer encontrar meios para transportes se tornarem prioridade e economicamente acessíveis á população
ADAMO BAZANI – CBN
A mobilidade urbana foi um dos principais temas debatidos na tarde desta quinta-feira, dia 25 de abril, no 2º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável. Além dos chefes dos executivos locais, o presidente em exercício, Michel Temer, participou do encontro.
Foram relatas experiências bem sucedidas em relação à prioridade ao transporte coletivo não apenas como solução de mobilidade, mas de preservação ambiental e elevação da qualidade de vida dos cidadãos.
Os corredores de ônibus ganharam destaque por serem espaços de fácil implantação e que podem atender a uma grande demanda de pessoas com baixos custos.
Com os corredores, a velocidade dos veículos de transportes coletivos se torna maior, o ônibus pode ter mais equipamentos e oferecer mais conforto, e o custo de operação acaba sendo reduzido em comparação com as situações nas quais os ônibus ficam parados no congestionamento. Com isso, quem usa carro pode se sentir atraído a se deslocar com o transporte público, o que é uma ação em prol da sustentabilidade.
Grande parte dos problemas de poluição atmosférica e poluição sonora nas cidades é advinda do excesso de veículos nas ruas, o que pode ser minimizado com uma rede eficiente de transporte coletivo.
Além da prioridade ao transporte público, os custos para o bolso do passageiro foram discutidos.
O novo presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, José Fortunati, que fica no comando da associação no biênio 2013/2014, disse que é hora das diversas instâncias governamentais se unirem, com desonerações e investimentos, para que as passagens de ônibus, trem e metrô sejam acessíveis a todos.
Ainda no país, apesar de muitas famílias terem adquirido um ou mais carros, uma parcela significativa da população não tem condições de usar o transporte coletivo.
Fortunati destacou a disposição do Governo Federal em atuar para a diminuição futura dos índices de aumentos das passagens:
“Temos, e isso nos deixa muito felizes, uma clara compreensão, por parte da equipe do governo, que passagem de transporte coletivo veio para compor a cesta básica do cidadão brasileiro”. – disse à Agência Brasil.
Também foram discutidas questões como pagamentos de precatórios, investimentos dos municípios, pagamento das dívidas das cidades com a União e modernização da lei das licitações
Frente Nacional de Prefeitos disse que quer encontrar meios para transportes se tornarem prioridade e economicamente acessíveis á população
ADAMO BAZANI – CBN
A mobilidade urbana foi um dos principais temas debatidos na tarde desta quinta-feira, dia 25 de abril, no 2º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável. Além dos chefes dos executivos locais, o presidente em exercício, Michel Temer, participou do encontro.
Foram relatas experiências bem sucedidas em relação à prioridade ao transporte coletivo não apenas como solução de mobilidade, mas de preservação ambiental e elevação da qualidade de vida dos cidadãos.
Os corredores de ônibus ganharam destaque por serem espaços de fácil implantação e que podem atender a uma grande demanda de pessoas com baixos custos.
Com os corredores, a velocidade dos veículos de transportes coletivos se torna maior, o ônibus pode ter mais equipamentos e oferecer mais conforto, e o custo de operação acaba sendo reduzido em comparação com as situações nas quais os ônibus ficam parados no congestionamento. Com isso, quem usa carro pode se sentir atraído a se deslocar com o transporte público, o que é uma ação em prol da sustentabilidade.
Grande parte dos problemas de poluição atmosférica e poluição sonora nas cidades é advinda do excesso de veículos nas ruas, o que pode ser minimizado com uma rede eficiente de transporte coletivo.
Além da prioridade ao transporte público, os custos para o bolso do passageiro foram discutidos.
O novo presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, José Fortunati, que fica no comando da associação no biênio 2013/2014, disse que é hora das diversas instâncias governamentais se unirem, com desonerações e investimentos, para que as passagens de ônibus, trem e metrô sejam acessíveis a todos.
Ainda no país, apesar de muitas famílias terem adquirido um ou mais carros, uma parcela significativa da população não tem condições de usar o transporte coletivo.
Fortunati destacou a disposição do Governo Federal em atuar para a diminuição futura dos índices de aumentos das passagens:
“Temos, e isso nos deixa muito felizes, uma clara compreensão, por parte da equipe do governo, que passagem de transporte coletivo veio para compor a cesta básica do cidadão brasileiro”. – disse à Agência Brasil.
Também foram discutidas questões como pagamentos de precatórios, investimentos dos municípios, pagamento das dívidas das cidades com a União e modernização da lei das licitações
São Paulo recebe mais 23 km de faixas em horários de pico
por blogpontodeonibus
Zona Sul e Zona Leste de São Paulo recebem mais faixas de ônibus nos horários de pico
Serão ao todo 23 quilômetros de espaços exclusivos para o transporte público em linhas que atendem 1 milhão e 212 mil pessoas por dia.
ADAMO BAZANI – CBN
A partir desta segunda-feira, mais avenidas da cidade de São Paulo recebem faixas por onde só poderão circular ônibus nos horários de pico, entre às 6 horas da manhã e às 9 horas da manhã – sentido centro e entre às 5 horas da tarde e 8 horas da noite no sentido bairro.
Nas estradas do Imperador e de Mogi das Cruzes com continuação na Rua Embira, em ambos os sentidos, entre as Avenidas Pires do Rio e São Miguel, serão 13 quilômetros de extensão. No local circulam 41 linhas que atendem 226 mil passageiros por dia.
Na zona Sul, as vias Domingos de Morais e Jabaquara terão trechos de faixas exclusivas nos dois sentidos. Na Rua Domingos de Morais, a faixa será entre as ruas Sena Madureira e Luís Góis. Já na Avenida Jabaquara, o trecho exclusivo continua, indo da Rua Luís Góis até a Rua Irerê. A extensão total é de 7 quilômetros e 200 metros.
Nestas avenidas são atendidas por dias pelos ônibus 751 mil passageiros por dia.
No sentido bairro da Av. Domingos de Morais circulam 23 linhas de ônibus, com uma frequência de 97 ônibus/hora pico transportando, aproximadamente, 272 mil passageiros em um dia útil. No sentido centro, são 15 linhas, com frequência de 91 ônibus/hora pico e que transportam 168 mil pessoas. Já na Av. Jabaquara, são 30 linhas no sentido bairro, com frequência de 148 ônibus/hora pico, que transportam aproximadamente 288 mil usuários. No sentido centro são 30 linhas, com frequência de 143 ônibus/hora pico, transportando 311 mil pessoas.
Já na Avenida Nossa Senhora do Sabará, também na zona Sul, o espaço para ônibus é em ambos os sentidos, entre as avenidas Washington Luís e Interlagos. Essa faixa vai operar de segunda a sexta-feira, em uma extensão de 2 quilômetros e 700 metros, de manhã e à tarde.
Pelo local, passam 23 linhas que atendem 235 mil passageiros.
Quem invadir a faixa exclusiva pode receber multa R$ 53,20 e 3 pontos na CNH – Carteira Nacional de Habilitação.
Serão ao todo 23 quilômetros de espaços exclusivos para o transporte público em linhas que atendem 1 milhão e 212 mil pessoas por dia.
ADAMO BAZANI – CBN
A partir desta segunda-feira, mais avenidas da cidade de São Paulo recebem faixas por onde só poderão circular ônibus nos horários de pico, entre às 6 horas da manhã e às 9 horas da manhã – sentido centro e entre às 5 horas da tarde e 8 horas da noite no sentido bairro.
Nas estradas do Imperador e de Mogi das Cruzes com continuação na Rua Embira, em ambos os sentidos, entre as Avenidas Pires do Rio e São Miguel, serão 13 quilômetros de extensão. No local circulam 41 linhas que atendem 226 mil passageiros por dia.
Na zona Sul, as vias Domingos de Morais e Jabaquara terão trechos de faixas exclusivas nos dois sentidos. Na Rua Domingos de Morais, a faixa será entre as ruas Sena Madureira e Luís Góis. Já na Avenida Jabaquara, o trecho exclusivo continua, indo da Rua Luís Góis até a Rua Irerê. A extensão total é de 7 quilômetros e 200 metros.
Nestas avenidas são atendidas por dias pelos ônibus 751 mil passageiros por dia.
No sentido bairro da Av. Domingos de Morais circulam 23 linhas de ônibus, com uma frequência de 97 ônibus/hora pico transportando, aproximadamente, 272 mil passageiros em um dia útil. No sentido centro, são 15 linhas, com frequência de 91 ônibus/hora pico e que transportam 168 mil pessoas. Já na Av. Jabaquara, são 30 linhas no sentido bairro, com frequência de 148 ônibus/hora pico, que transportam aproximadamente 288 mil usuários. No sentido centro são 30 linhas, com frequência de 143 ônibus/hora pico, transportando 311 mil pessoas.
Já na Avenida Nossa Senhora do Sabará, também na zona Sul, o espaço para ônibus é em ambos os sentidos, entre as avenidas Washington Luís e Interlagos. Essa faixa vai operar de segunda a sexta-feira, em uma extensão de 2 quilômetros e 700 metros, de manhã e à tarde.
Pelo local, passam 23 linhas que atendem 235 mil passageiros.
Quem invadir a faixa exclusiva pode receber multa R$ 53,20 e 3 pontos na CNH – Carteira Nacional de Habilitação.
Governo vai tentar reverter mudanças na MP dos Portos
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse na quinta-feira que o governo não aceitará mudanças na chamada MP dos Portos que prejudiquem a competitividade do setor portuário.
“Não vamos aceitar pontos que venham influenciar naquilo que é determinante na medida: competitividade do setor portuário brasileiro”, afirmou a ministra após participar de uma solenidade em Brasília.
De acordo com a ministra, o governo vai mobilizar os parlamentares para fazer uma reversão dos pontos considerados essenciais na proposta e que tenham sido modificados. “Obviamente se nós avaliarmos que é importante conversar com os parlamentares para fazer a reversão [da proposta em plenário], nós vamos fazer”, completou.
Gleisi informou que se reunirá nos próximos dias com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, e o relator da proposta e líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), para analisar o texto final aprovado por comissão mista na quinta-feira e “saber qual o impacto real” das emendas acrescidas ao texto do governo aprovadas pelos parlamentares.
A base aliada no Congresso impôs ontem uma derrota ao governo na primeira votação da medida provisória que altera as regras dos portos. Uma emenda do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) garantiu a extensão por até dez anos dos contratos de arrendamento em portos públicos assinados antes de 1993, quando entrou em vigência a última Lei dos Portos, principal marco regulatório do setor até a medida provisória.
No texto originalmente enviado ao Congresso, o governo havia determinado a licitação de mais de 50 terminais que estavam nessa situação, em 18 portos públicos. Os estudos de viabilidade econômica para essas licitações já estão sendo feitos e deverão ficar prontos em setembro.
Outras duas emendas contrárias aos planos iniciais do governo serão votadas em plenário. Uma delas garante a autonomia de governos estaduais ou municipais para licitar contratos de arrendamento de terminais em portos delegados pela União, como os portos de Suape (PE), Paranaguá (PR), Itaqui (MA) e São Sebastião (SP). Trata-se de uma briga principalmente do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), contra o Planalto.
Fonte: Valor Econômico, Por Bruno Peres
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Parecer enviado à Justiça recomenda paralisação das obras do Rodoanel Norte
Ação civil proposta em São Paulo diz que obra fere Plano Diretor da cidade.
O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu parecer favorável do procurador de Justiça Daniel Fink, especializado em questões ambientais, sobre uma ação civil que pede paralisação das obras do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.
A ação foi proposta pelo promotor de Habitação e Urbanismo da capital Maurício Ribeiro Lopes, que questiona, entre outros pontos, a localização da nova rodovia, que cruzará a Serra da Cantareira.
Quatro canteiros da obra já estão instalados, segundo o presidente da estatal Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa responsável pelo projeto, Laurence Casagrande Lourenço. Os operários estão abrindo rotas para começar a obra pelos túneis que a rodovia vai possuir.
Segundo o promotor Lopes, a obra fere o Plano Diretor da cidade de São Paulo. Para ele, a localização da pista, segundo o plano diretor, deveria ter uma distância mínima de 20 quilômetros em relação ao centro da cidade – elas estão a cerca de 11 quilômetros do centro.
Lopes, quando propôs a ação, pedia cautela antecipada da ação (uma decisão liminar, provisória, que paralisava as obras até que o teor da ação fosse analisado pela Justiça). O pedido, no entanto, não foi aceito, e o promotor entrou com um agravo de instrumento (um recurso à liminar).
O TJ recebeu, nos últimos dias, um parecer do procurador Fink recomendando o acolhimento dos argumentos de Lopes. O assunto deve ser julgado “nos próximos dias”, segundo disse o promotor.
O Ministério Público Estadual em Guarulhos já havia entrado com ação semelhante, mas a decisão da Justiça – em primeira e segunda instâncias – foi pela continuidade das obras.
No acórdão (a decisão da Justiça), foram citados diversos pareceres, de órgãos como a Cetesb e o Ibama, que aprovaram a construção das pistas, além de parecer da Prefeitura de São Paulo que não fez oposições por causa do Plano Diretor.
O presidente da Dersa afirma ter confiança que, mesmo com o parecer do procurador, a Justiça deva se manifestar de forma parecida com o caso de Guarulhos. Para Lourenço, os pareceres da Prefeitura sustentam a continuidade do projeto.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Por Bruno Ribeiro
Geração Y é menos dependente de carro, expõe pesquisa
por Equipe Akatu http://www.akatu.org.br/Temas/Mobilidade/Posts/Geracao-Y-e-menos-dependente-de-carro-expoe-pesquisa
Jovens estão cada vez menos propensos a utilizar carro próprio como meio de transporte
Dados de uma pesquisa divulgada no início de 2013 pela empresa norte-americana de compartilhamento de carros Zipcar revelam que o perfil das novas gerações quando se trata de uso e preferência pelo carro como meio de transporte é bastante diferente das anteriores.
A pesquisa online teve a participação de 1.015 pessoas, das quais 980 eram motoristas habilitados e 303 faziam parte da geração conhecida como “Y” ou “Millennials”, como são chamados os jovens de 18 a 34 anos. De acordo com o material, 44% dos jovens da geração Y tem optado conscientemente por dirigir menos, preferindo outras alternativas de locomoção, como caminhada, bicicleta, transporte público, sistemas de carona ou uso compartilhado de carro.
Quando o assunto era a preocupação ambiental como motivo para a escolha de meios alternativos ao carro, a taxa se manteve alta, em 43%. O alto custo relacionado à posse de um automóvel também foi bastante lembrado pela maioria dos integrantes do grupo. Chama a atenção a predisposição dos jovens, em torno de 57%, em deixar de usar o carro caso houvesse outras opções de transporte disponíveis em suas proximidades.
Um dos dados mais interessantes obtidos pelo levantamento é que, quando perguntados sobre qual tecnologia causaria maior prejuízo pessoal se não pudesse ser utilizada, o carro apareceu depois de itens como celular e computador, e ficou na frente apenas da televisão. O resultado obtido impressiona ainda mais quando comparado ao de outras faixas etárias: as pessoas acima de 34 anos ainda priorizam o carro mais do que qualquer dos outros três itens do questionário, principalmente as que têm mais de 54 anos. Ou seja, há uma diferença expressiva entre o comportamento dos mais velhos e o dos jovens de hoje quanto ao uso e apreço pelo automóvel.
Considerando opções variadas de transporte, como transporte público, bicicletas, carona solidária e aluguel de carros, versus o uso de carro próprio, a pesquisa também concluiu que aplicativos tecnológicos integrados a meios de transporte alternativos tendem a facilitar o uso e preferência pelos mesmos, contribuindo também para a diminuição da frequência com que esses jovens costumam dirigir.
Um olhar sobre o carro compartilhado
Deixar o carro pessoal em segundo plano é um hábito que tende a ganhar cada vez mais espaço na sociedade contemporânea, principalmente nas grandes cidades, onde as condições de mobilidade precisam caminhar para soluções mais inteligentes e sustentáveis. O que não significa que o uso do automóvel não tenha mais espaço, ou não possa ser repensado para atender a esses objetivos. Como, por exemplo, por meio de seu uso compartilhado, conforme apontou a pesquisa realizada pela Zipcar.
A mobilidade deve sempre considerar o meio de transporte utilizado e o tipo de uso que se faz dele, pois há opções mais adequadas para cada contexto e para as condições de transporte existentes nas diferentes localidades. Isso pode ser feito de muitas maneiras. Um exemplo interessante que reforça essa tendência, por exemplo, são as empresas que facilitam que os donos aluguem os próprios carros em São Francisco, nos Estados Unidos, promovendo o consumo colaborativo e compartilhado e dando um melhor uso para um bem que já possuem.
Jovens estão cada vez menos propensos a utilizar carro próprio como meio de transporte
Dados de uma pesquisa divulgada no início de 2013 pela empresa norte-americana de compartilhamento de carros Zipcar revelam que o perfil das novas gerações quando se trata de uso e preferência pelo carro como meio de transporte é bastante diferente das anteriores.
A pesquisa online teve a participação de 1.015 pessoas, das quais 980 eram motoristas habilitados e 303 faziam parte da geração conhecida como “Y” ou “Millennials”, como são chamados os jovens de 18 a 34 anos. De acordo com o material, 44% dos jovens da geração Y tem optado conscientemente por dirigir menos, preferindo outras alternativas de locomoção, como caminhada, bicicleta, transporte público, sistemas de carona ou uso compartilhado de carro.
Quando o assunto era a preocupação ambiental como motivo para a escolha de meios alternativos ao carro, a taxa se manteve alta, em 43%. O alto custo relacionado à posse de um automóvel também foi bastante lembrado pela maioria dos integrantes do grupo. Chama a atenção a predisposição dos jovens, em torno de 57%, em deixar de usar o carro caso houvesse outras opções de transporte disponíveis em suas proximidades.
Um dos dados mais interessantes obtidos pelo levantamento é que, quando perguntados sobre qual tecnologia causaria maior prejuízo pessoal se não pudesse ser utilizada, o carro apareceu depois de itens como celular e computador, e ficou na frente apenas da televisão. O resultado obtido impressiona ainda mais quando comparado ao de outras faixas etárias: as pessoas acima de 34 anos ainda priorizam o carro mais do que qualquer dos outros três itens do questionário, principalmente as que têm mais de 54 anos. Ou seja, há uma diferença expressiva entre o comportamento dos mais velhos e o dos jovens de hoje quanto ao uso e apreço pelo automóvel.
Considerando opções variadas de transporte, como transporte público, bicicletas, carona solidária e aluguel de carros, versus o uso de carro próprio, a pesquisa também concluiu que aplicativos tecnológicos integrados a meios de transporte alternativos tendem a facilitar o uso e preferência pelos mesmos, contribuindo também para a diminuição da frequência com que esses jovens costumam dirigir.
Um olhar sobre o carro compartilhado
Deixar o carro pessoal em segundo plano é um hábito que tende a ganhar cada vez mais espaço na sociedade contemporânea, principalmente nas grandes cidades, onde as condições de mobilidade precisam caminhar para soluções mais inteligentes e sustentáveis. O que não significa que o uso do automóvel não tenha mais espaço, ou não possa ser repensado para atender a esses objetivos. Como, por exemplo, por meio de seu uso compartilhado, conforme apontou a pesquisa realizada pela Zipcar.
A mobilidade deve sempre considerar o meio de transporte utilizado e o tipo de uso que se faz dele, pois há opções mais adequadas para cada contexto e para as condições de transporte existentes nas diferentes localidades. Isso pode ser feito de muitas maneiras. Um exemplo interessante que reforça essa tendência, por exemplo, são as empresas que facilitam que os donos aluguem os próprios carros em São Francisco, nos Estados Unidos, promovendo o consumo colaborativo e compartilhado e dando um melhor uso para um bem que já possuem.
Dilma destaca importância de obras de infraestrutura e mobilidade
Os projetos são de investimentos do PAC e obedecem ao regime diferenciado de contratação.
A presidente Dilma Rousseff participou na terça-feira (23) do II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, realizado em Brasília. Em seu discurso, ela destacou que obras de infraestrutura e mobilidade urbana são essenciais para o desenvolvimento dos municípios cidades brasileiros. “O nosso país só vai crescer se crescerem as cidades”, afirmou.
Dilma confirmou que, em 2013, serão investidos R$ 35,5 bilhões em obras de mobilidade urbana, saneamento e pavimentação, cujo processo de seleção dos projetos começou no final de 2012. “Usualmente, não investimos em pavimentação. Os recursos são para cidades menores e de regiões metropolitanas mais afastadas do centro. É uma pavimentação diferenciada”, explicou.
Segundo Dilma, o resultado da seleção foi apresentado em março e a realização dos projetos será de responsabilidade dos prefeitos. “Nossa expectativa é que s obras seja executadas o mais rápido possível. Como são obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], vocês podem usar o sistema de contratação por regime especial, o que diminui prazos e elimina a burocracia”, afirmou.
Dilma destacou que alguns municípios médios foram autorizados a investir R$ 7,9 bilhões para Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT), Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), aeromóvel, teleféricos e corredores de ônibus. “Os recursos se somam a outros R$ 32 bilhões que haviam sido autorizados para investimento em grandes cidades. Nós voltamos a investir em metrô”, disse.
Para a presidente, investimentos em metrô são fundamentais para “a população adensada, que precisa de grande volume de transporte de massa”. Por este motivo, justifica, o governo está investindo em metrô em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Recife e Salvador.
Fonte: CNT, Por Rosalvo Streit
Promessa não cumprida - Solução para trem cheio anda tão lenta como Metrô
O primeiro prazo pelo governo do Estado para solucionar o problema foi dezembro de 2009 e o último prometido foi janeiro desde ano. Comprado por R$ 750 milhões em 2008, modelo de controle dos trens, que reduzirá em até 20% intervalo das composições, continua na fase de testes
O governo de São Paulo comprou, em 2008, por R$ 750 milhões, um sistema para reduzir em até 20% o intervalo das composições do Metrô. A tecnologia, vendida como a grande solução para desafogar a lotação nas composições, ainda não funciona e continua em testes.
Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom. A promessa inicial era de que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. Mas o Metrô enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.
Em outubro do ano passado, o Metrô anunciou que em 90 dias entregaria o novo sistema. A Linha 2-Verde, onde a tecnologia é testada desde 2011, seria a primeira a aumentar o número de viagens dos trens. Novamente o cronograma não foi mantido pela empresa.
De acordo com Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os técnicos da companhia não estariam conseguindo atingir o resultado esperado.
“A única verdade é: compraram o sistema antes de ter garantida a sua viabilidade”, afirmou Prazeres. “Os interesses econômicos falaram mais alto do que as questões técnicas para viabilizar o projeto.”
Um engenheiro do Metrô, na condição do anonimato, confirmou que os resultados dos testes até agora são decepcionantes. Nas palavras dele: “Não conseguimos sair do lugar”.
Em outubro do ano passado, o Metrô informou que os testes vinham ocorrendo no trecho entre as estações Sacomã e Vila Prudente da Linha 2, na Zona Leste. Seis meses depois, esse é o único trecho no qual o sistema foi implantado.
Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o programa permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. Hoje, o intervalo entre as composições é de 200 metros. A promessa era reduzir essa distância para 70 metros.
Assim, será possível colocar em circulação mais oito trens na Linha 2, cada um transportando duas mil pessoas, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. A ideia é estender o modelo para toda a rede, inclusive na Linha 3-Vermelha, caminho para o Fielzão, estádio do Corinthians, na Zona Leste, que abrirá a Copa do Mundo no ano que vem.
Desenvolvido no Canadá na década de 1980, o CBTC é considerado muito seguro. Já é usado na Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro. Nesse ramal os trens, porém, circulam sem operador dentro do vagão.
Promessa agora é para o 2º semestre
O Metrô disse, por meio de nota, que a previsão para implantar o sistema CBTC agora é a partir do segundo semestre deste ano. “Com a operação do CBTC na Linha 2, será avaliado o seu desempenho para, em seguida, serem iniciados os testes nas linhas 1 e 3”, afirmou.
fonte: Diário de S. Paulo
O governo de São Paulo comprou, em 2008, por R$ 750 milhões, um sistema para reduzir em até 20% o intervalo das composições do Metrô. A tecnologia, vendida como a grande solução para desafogar a lotação nas composições, ainda não funciona e continua em testes.
Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom. A promessa inicial era de que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. Mas o Metrô enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.
Em outubro do ano passado, o Metrô anunciou que em 90 dias entregaria o novo sistema. A Linha 2-Verde, onde a tecnologia é testada desde 2011, seria a primeira a aumentar o número de viagens dos trens. Novamente o cronograma não foi mantido pela empresa.
De acordo com Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os técnicos da companhia não estariam conseguindo atingir o resultado esperado.
“A única verdade é: compraram o sistema antes de ter garantida a sua viabilidade”, afirmou Prazeres. “Os interesses econômicos falaram mais alto do que as questões técnicas para viabilizar o projeto.”
Um engenheiro do Metrô, na condição do anonimato, confirmou que os resultados dos testes até agora são decepcionantes. Nas palavras dele: “Não conseguimos sair do lugar”.
Em outubro do ano passado, o Metrô informou que os testes vinham ocorrendo no trecho entre as estações Sacomã e Vila Prudente da Linha 2, na Zona Leste. Seis meses depois, esse é o único trecho no qual o sistema foi implantado.
Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o programa permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. Hoje, o intervalo entre as composições é de 200 metros. A promessa era reduzir essa distância para 70 metros.
Assim, será possível colocar em circulação mais oito trens na Linha 2, cada um transportando duas mil pessoas, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. A ideia é estender o modelo para toda a rede, inclusive na Linha 3-Vermelha, caminho para o Fielzão, estádio do Corinthians, na Zona Leste, que abrirá a Copa do Mundo no ano que vem.
Desenvolvido no Canadá na década de 1980, o CBTC é considerado muito seguro. Já é usado na Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro. Nesse ramal os trens, porém, circulam sem operador dentro do vagão.
Promessa agora é para o 2º semestre
O Metrô disse, por meio de nota, que a previsão para implantar o sistema CBTC agora é a partir do segundo semestre deste ano. “Com a operação do CBTC na Linha 2, será avaliado o seu desempenho para, em seguida, serem iniciados os testes nas linhas 1 e 3”, afirmou.
fonte: Diário de S. Paulo
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