“Nos criticam pelos nossos acertos, mais do que pelos nossos erros”, afirma Lula em 5º Congresso do PT
“Quem lê jornais acha que o Brasil está acabando. (…) Eles começam a dizer que a percepção da economia é mais importante que a própria economia. É fantástico!”, ironizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta quinta-feira, no 5º Congresso do PT. Ele esteve ao lado da presidenta Dilma Rousseff no encontro, que aconteceu em Brasília e homenageou Luiz Gushiken e Marcelo Déda.
Lula lembrou que muitos ficam incomodados com as transformações ocorridas no Brasil nos últimos dez anos. “Se um Lula incomoda muita gente, Lula, Dilma, o PT e as transformações sociais incomodam muito mais”, brincou. O ex-presidente afirmou que há um preconceito de pele com os políticos e governos petistas e que mesmo com uma imensa geração de emprego – 1 milhão e 400 mil apenas em 2013 – as notícias são apenas negativas. “Nos criticam pelos nossos acertos, mais do que pelos nossos erros”.
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Sobre as eleições de 2014, Lula afirmou que estará à disposição do partido e que vai às ruas pedir votos para Dilma Rousseff. Ele também ressaltou a importância das alianças para o cenário eleitoral.
A presidenta começou seu discurso lembrando uma fala de Nelson Mandela que afirma que algo parece impossível, até que seja feito. Dilma lembrou que a redução das desigualdades parecia não ser possível e foi feito. A inflação, que era de dois dígitos foi reduzida pela metade. “Superamos obstáculos colocados por aqueles que acreditavam que um outro Brasil não era possível”, ressaltou.
A presidenta afirmou ainda que “o PT não é um partido que deixa de ouvir os movimentos sociais e as ruas” e que seu governo funciona da mesma forma. Dilma lembrou a grande conquista que foi a destinação dos royalties do petróleo para a educação e explicou o Leilão de Libra e as vantagens do modelo de partilha para garantir ainda mais recursos.”Isso não tem nenhuma relação com privatização”.
O presidente do PT, Rui Falcão, falou do novo cenário de comunicação trazido pela internet e se comprometeu a fazer uma gestão próxima das bases. Ele também defendeu a regulamentação da mídia para garantir a liberdade de expressão e proibir monopólios e oligopólios.
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