A Odebrecht TransPort, que venceu os leilões do aeroporto do Galeão (RJ) e da BR-163 (MT) no fim de novembro, arrematou ontem (09) a concessão de mais um empreendimento na área de infraestrutura.
A empresa faz parte do único consórcio que ofereceu, na manhã (09), proposta na licitação do veículo leve sobre trilhos (VLT) de Goiânia. O consórcio é formado pela Odebrecht (50%) e por um “pool” de empresas, conhecido como RMTC, que já opera o sistema de ônibus da capital goiana e detém os 50% restantes.
A obra, do governo estadual, é avaliada em R$ 1,3 bilhão. O vencedor da licitação ficará responsável pela construção e pela operação do sistema durante 35 anos.
Terá que fazer um aporte de R$ 500 milhões. O governo local investirá R$ 600 milhões e há aproximadamente R$ 200 milhões de recursos da União (PAC Mobilidade Urbana).
O novo meio de transporte terá 14 quilômetros de extensão, 12 estações e cinco terminais de integração. Ele substituirá o atual corredor exclusivo de ônibus na Avenida Anhanguera, que corta a cidade, no sentido leste-oeste.
O chefe do grupo executivo do VLT, Carlos Maranhão, anunciará o resultado da licitação dentro de instantes. Ele disse ter ficado satisfeito com a concorrência e minimizou o fato de ter havido apenas uma proposta.
“Infelizmente, só apareceu um consórcio, mas muitas licitações recentemente tiveram apenas uma proposta”, afirmou Maranhão. Ele lembrou os casos do metrô de Salvador (cuja licitação foi vencida pela CCR) e pela Lin ha 6-Laranja do metrô de São Paulo (arrematada por um consórcio liderado também pela Odebrecht).
A expectativa do governo de Goiás é que as obras tenham início na segunda início de janeiro e demorem dois anos para ficar prontas. O projeto já tem licença ambiental prévia e precisa apenas de licença de instalação.
Fonte: Valor Econômico, Por Daniel Rittner
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