ANTT exige Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a ALL em decorrência de acidente com trem que matou oito pessoas. Segundo o Ministro dos Transportes, a ALL não estava fazendo a revisão preventiva no trecho.
O ministro dos Transportes, César Borges (PR), informou nesta quarta-feira (11) que cobrou da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) uma maior fiscalização no trecho ferroviário de Estrela d’Oeste até Santos, em decorrência do acidente ocorrido no dia 24 de novembro em que um vagão da América Latina Logística (ALL) descarrilou e matou oito pessoas em São José do Rio Preto (SP). Segundo Borges, a ALL não estava fazendo a revisão preventiva no trecho.
“A ANTT já exigiu da ALL um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a manutenção da linha férrea, agora de imediato, porque nós queremos dar segurança aos moradores. Depois desse acidente a atenção será redobrada sobre o trecho”, disse o ministro.
O TAC é um documento assinado por partes que se comprometem, perante os procuradores da República, a cumprirem determinadas condicionantes, de forma a resolver o problema que estão causando ou a compensar danos e prejuízos já causados.
A ANTT, na época, divulgou por meio de nota que a velocidade do trem neste trecho do acidente deveria ser de no máximo 25 km/h por se tratar de uma passagem de nível e em locais assim, a velocidade precisa ser menor que em outros trechos de área urbana, que pode chegar a 50 km/h.
“A informação que eu tenho da ANTT sobre o acidente é que a composição estava em uma velocidade acima do fixada pela agência no trecho exatamente por função de deficiências da linha.”
ALL
A ALL Operações Ferroviárias é composta de 4 concessões ferroviárias no Brasil, totalizando 13 mil km de ferrovias, cerca de 1000 locomotivas e 27 mil vagões e transporta commodities agrícolas e produtos industriais.
Agência T1, Por Bruna Yunes
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