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Produção de ônibus sobe em novembro, mas deve fechar o ano com expressiva queda
Entre outubro e novembro, a alta foi de 2,9%, mas no acumulado do ano, a produção de chassis soma 34 mil 231 unidades, o que representa queda de 23,4%
ADAMO BAZANI – CBN
Entre outubro e novembro, a alta foi de 2,9%, mas no acumulado do ano, a produção de chassis soma 34 mil 231 unidades, o que representa queda de 23,4%
ADAMO BAZANI – CBN
Mesmo com as restrições às importações e a redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, a produção de veículos no Brasil deve fechar em queda de 1,5%, com 3,36 milhões de unidades. O número contraria as expectativas das fabricantes que esperavam alta em torno de 2% em relação ao ano de 2011.
No acumulado entre janeiro e novembro deste ano, a queda é de 2,1% na produção de veículos com 3 milhões 83 mil e 253 unidades, de acordo com dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, divulgados nesta sexta-feira, dia 07 de dezembro.
São vários os fatores que contribuem para números pouco animadores da indústria automobilística, como o fraco desempenho da economia brasileira, com PIB – Produto Interno Bruto a níveis muito baixos, e a crise econômica internacional que afetou as exportações em cheio. Para se ter uma ideia, nos 11 meses deste ano, a queda nas exportações foi de 20,2%, com 400 mil 881 veículos ante 502 mil 279 unidades de janeiro a novembro do ano passado.
Os setor que mais sofreu com a retração na produção e que contribuiu para puxar para baixo os números da indústria foi o de veículos comerciais pesados, segundo a Anfavea.
Além dos fatores que contribuíram para os resultados negativos dos veículos leves, a entrada em janeiro de uma nova legislação de redução de poluição, que deixou os veículos mais caros, fez com que os frotistas antecipassem as renovações no ano passado e comprassem menos em 2012.
A maior queda é do segmento de caminhões. Foram produzidas até novembro, 129,9 mil unidades, o que representa queda de 39,4% nos 11 meses deste ano frente ao mesmo período de 2011.
O segmento de ônibus também amarga expressiva queda na produção do ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
Entre janeiro e novembro foram fabricados pelas associadas da Anfavea, 34 mil 231 chassis de ônibus. O número representa queda de 23,4% em comparação ao período de janeiro a novembro de 2011, quando houve recorde na produção e foram feitos 44 mil 703 ônibus. Mas a tendência é de recuperação no segmento de ônibus, maior até mesmo que no setor de caminhões. Entre outubro e novembro deste ano, a alta na produção de ônibus foi de 2,9%. Mas se for comparado o mês de novembro de 2011, quando foram fabricados 4 mil 585 chassis, com o mês de novembro deste ano, a queda é de 8,1%. No último mês, foram feitos, 4 mil 215 ônibus.
Para o ano de 2013, a Anfavea prevê um crescimento em toda a indústria de veículos na ordem de 3,5 % a 4,5% nos emplacamentos. Mas as vendas para o exterior devem continuar em queda, acumulando perdas em torno de 4,6%.
No acumulado entre janeiro e novembro deste ano, a queda é de 2,1% na produção de veículos com 3 milhões 83 mil e 253 unidades, de acordo com dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, divulgados nesta sexta-feira, dia 07 de dezembro.
São vários os fatores que contribuem para números pouco animadores da indústria automobilística, como o fraco desempenho da economia brasileira, com PIB – Produto Interno Bruto a níveis muito baixos, e a crise econômica internacional que afetou as exportações em cheio. Para se ter uma ideia, nos 11 meses deste ano, a queda nas exportações foi de 20,2%, com 400 mil 881 veículos ante 502 mil 279 unidades de janeiro a novembro do ano passado.
Os setor que mais sofreu com a retração na produção e que contribuiu para puxar para baixo os números da indústria foi o de veículos comerciais pesados, segundo a Anfavea.
Além dos fatores que contribuíram para os resultados negativos dos veículos leves, a entrada em janeiro de uma nova legislação de redução de poluição, que deixou os veículos mais caros, fez com que os frotistas antecipassem as renovações no ano passado e comprassem menos em 2012.
A maior queda é do segmento de caminhões. Foram produzidas até novembro, 129,9 mil unidades, o que representa queda de 39,4% nos 11 meses deste ano frente ao mesmo período de 2011.
O segmento de ônibus também amarga expressiva queda na produção do ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
Entre janeiro e novembro foram fabricados pelas associadas da Anfavea, 34 mil 231 chassis de ônibus. O número representa queda de 23,4% em comparação ao período de janeiro a novembro de 2011, quando houve recorde na produção e foram feitos 44 mil 703 ônibus. Mas a tendência é de recuperação no segmento de ônibus, maior até mesmo que no setor de caminhões. Entre outubro e novembro deste ano, a alta na produção de ônibus foi de 2,9%. Mas se for comparado o mês de novembro de 2011, quando foram fabricados 4 mil 585 chassis, com o mês de novembro deste ano, a queda é de 8,1%. No último mês, foram feitos, 4 mil 215 ônibus.
Para o ano de 2013, a Anfavea prevê um crescimento em toda a indústria de veículos na ordem de 3,5 % a 4,5% nos emplacamentos. Mas as vendas para o exterior devem continuar em queda, acumulando perdas em torno de 4,6%.
LICENCIAMENTOS DE ÔNIBUS:
Os licenciamentos de ônibus entre janeiro e novembro deste ano acumulam queda de 16,6%, com 25 mil 921 unidades de chassis.
De acordo com dados da Anfavea, divulgados nesta sexta-feira, dia 07 de dezembro, a montadora que mais cresceu foi a Volvo e que registou a maior queda foi a Volkswagen/MAN. Acompanhe os números:
De acordo com dados da Anfavea, divulgados nesta sexta-feira, dia 07 de dezembro, a montadora que mais cresceu foi a Volvo e que registou a maior queda foi a Volkswagen/MAN. Acompanhe os números:
UNIDADES PRODUZIDAS DE JANEIRO A NOVEMBRO E VARIAÇÃO EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO:
AGRALE: 3.088 -23%
INTERNATIONAL: 56 (sem registro na variação)
IVECO: 1403 +18%
MAN/VOLKSWAGEM: 7200 -29,3%
MERCEDES BENZ: 11.681 -12,7%
SCANIA: 930 – 21,8%
VOLVO: 1563 unidades + 38,9%
Assim, a Mercedes continua sendo ainda a maior produtora de ônibus do Brasil, seguida pela Volkswagen e pela Agrale. A Volvo ultrapassou Iveco (que não é concorrente direta) e a Scania (que atua no mesmo nicho de mercado) e se tornou a quarta maior fabricante de ônibius do País.
A aposta da marca nos veículos de motorização dianteira, que é o maior mercado do Brasil, com o B 270 F, é um dos principais fatores para o crescimento da marca no setor de ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Radio CBN, especializado em transportes
INTERNATIONAL: 56 (sem registro na variação)
IVECO: 1403 +18%
MAN/VOLKSWAGEM: 7200 -29,3%
MERCEDES BENZ: 11.681 -12,7%
SCANIA: 930 – 21,8%
VOLVO: 1563 unidades + 38,9%
Assim, a Mercedes continua sendo ainda a maior produtora de ônibus do Brasil, seguida pela Volkswagen e pela Agrale. A Volvo ultrapassou Iveco (que não é concorrente direta) e a Scania (que atua no mesmo nicho de mercado) e se tornou a quarta maior fabricante de ônibius do País.
A aposta da marca nos veículos de motorização dianteira, que é o maior mercado do Brasil, com o B 270 F, é um dos principais fatores para o crescimento da marca no setor de ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Radio CBN, especializado em transportes
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