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Com rodízio no ABC Paulista, população usaria mais transporte público, diz pesquisa
População está dividida quanto à restrição de circulação dos veículos. No entanto, 86,33% de 1500 entrevistados pelo Consórcio Intermunicipal do ABC entendem que o melhor investimento em transportes para região é no coletivo e não no individual
ADAMO BAZANI – CBN
A população do ABC Paulista quer mais transporte coletivo. A frase parece óbvia diante do agravamento da poluição e dos problemas de trânsito nas cidades da região.
Mas agora esta necessidade por ampliação na oferta e melhoria dos transportes públicos no ABC foi demonstrada em números pela “Pesquisa de Opinião Pública para Aferição da Implantação do Rodízio de Veículos na Região do ABC”. Realizada pela EGP – Empresa de Gestão Pública, a pesquisa foi encomendada pelo Consórcio Intermunicipal do ABC, ao custo de R$ 45,5 mil.
Entre os dias 4 e 15 de julho e entre 20 e 26 de julho foram ouvidas 1500 pessoas nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá.
De acordo com a pesquisa, que vai ser juntada ao Plano de Mobilidade Regional, a grande maioria da população entrevistada, 86,33%, acha que o tipo de transportes que precisa de melhorias e que os governantes devem investir, é o coletivo, incluindo ônibus, trens e metrô.
A população se divide quando o assunto é rodízio de veículos. De acordo com o Consórcio Intermunicipal do ABC, 46% dos entrevistados são contra a restrição de circulação de veículos nos moldes da Capital Paulista, por placas. Já 40,13% se dizem favoráveis ao rodízio.
No entanto, se for levada em conta a margem de erro de 4,5% para mais ou para menos, há um empate técnico entre os que são favoráveis e os contrários ao rodízio no ABC.
Além disso, se forem considerados os 8% de quem respondeu “talvez”, o número de pessoas propensas ao rodízio de veículos na região supera às que são contrárias.
Outro índice considerado importante na pesquisa e que mostra que a população do ABC quer sim mais transporte público é que 72,8% dos entrevistados declararam que usariam sim mais ônibus e trens, caso o rodízio fosse implantado na região. Só 8,87% dos entrevistados utilizariam outro carro. Esses números compreendem os que foram favoráveis e os que foram contrários ao rodízio no ABC e vai ser levado em consideração em planos de mobilidade para a região.
No entanto, o rodízio só funcionaria no ABC se as cidades o adotassem em conjunto, devido a interdependência e o fluxo de pessoas entre os municípios.
Para o secretário executivo do Consórcio Intermunicipal do ABC, João Ricardo Guimarães Caetano, o rodízio deve vir acompanhado de outras soluções: todas passam pelo aperfeiçoamento dos transportes públicos. Ele citou a necessidade de mais corredores e espaços prioritários para os ônibus na região, as estimativas de melhorias com a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos que é correspondente às linhas intermunicipais de ônibus, a linha do monotrilho entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano e São Paulo e a implantação do Expresso ABC, que será uma nova linha de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) paralela à linha 10 Turquesa, mas que vai fazer menos paradas e vai ligar Mauá, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo com mais rapidez.
TEMPO DE DESLOCAMENTO NO ABC PODERIA SER MENOR COM TRANSPORTE PUBLICO:
Ainda de acordo com a pesquisa, mais da metade do total de entrevistados, 52,60%, demora entre meia hora e uma hora por dia para se deslocar no ABC para atividades como trabalho, estudo, lazer e consultas médicas, por exemplo.
A maioria acredita que com investimentos em transportes públicos, os tempos de deslocamentos na região poderiam ser reduzidos.
A grande maioria da população desaprova o trânsito do ABC Paulista: 45,93% consideram ruim ou péssima a situação do trânsito nas sete cidades. Já 33,87% classificam como regular e apenas 18,73% consideram boa. Esses números envolvem tanto quem aprova como quem desaprova o rodízio no ABC.
De acordo com o Consócio Intermunicipal do ABC, a pesquisa foi domiciliar, proporcional à população de cada cidade, e foram ouvidas pessoas a partir dos 16 anos de idade.
Dos pesquisados, 59,87% das pessoas trabalham. Destas, 40,95% se deslocam de carro particular, 24,28% usam ônibus urbanos, 8,85% utilizam o Corredor ABD operado pela Metra, 8,64% utilizam motos, 2,37% usam carona e 14,91% se deslocam de outras formas, como a pé ou de bicicleta. Apenas 9,58% trabalham em cidades fora da região.
Já os estudantes usam mais o transporte público. Eles representam 11,93% dos entrevistados, sendo que 63,13% utilizam ônibus e o sistema da Metra, 25,14% vão de carro e 11,73% usam outros modais. Deste público, somente 5,03% estudam fora do ABC Paulista.
ADAMO BAZANI – CBN
A população do ABC Paulista quer mais transporte coletivo. A frase parece óbvia diante do agravamento da poluição e dos problemas de trânsito nas cidades da região.
Mas agora esta necessidade por ampliação na oferta e melhoria dos transportes públicos no ABC foi demonstrada em números pela “Pesquisa de Opinião Pública para Aferição da Implantação do Rodízio de Veículos na Região do ABC”. Realizada pela EGP – Empresa de Gestão Pública, a pesquisa foi encomendada pelo Consórcio Intermunicipal do ABC, ao custo de R$ 45,5 mil.
Entre os dias 4 e 15 de julho e entre 20 e 26 de julho foram ouvidas 1500 pessoas nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá.
De acordo com a pesquisa, que vai ser juntada ao Plano de Mobilidade Regional, a grande maioria da população entrevistada, 86,33%, acha que o tipo de transportes que precisa de melhorias e que os governantes devem investir, é o coletivo, incluindo ônibus, trens e metrô.
A população se divide quando o assunto é rodízio de veículos. De acordo com o Consórcio Intermunicipal do ABC, 46% dos entrevistados são contra a restrição de circulação de veículos nos moldes da Capital Paulista, por placas. Já 40,13% se dizem favoráveis ao rodízio.
No entanto, se for levada em conta a margem de erro de 4,5% para mais ou para menos, há um empate técnico entre os que são favoráveis e os contrários ao rodízio no ABC.
Além disso, se forem considerados os 8% de quem respondeu “talvez”, o número de pessoas propensas ao rodízio de veículos na região supera às que são contrárias.
Outro índice considerado importante na pesquisa e que mostra que a população do ABC quer sim mais transporte público é que 72,8% dos entrevistados declararam que usariam sim mais ônibus e trens, caso o rodízio fosse implantado na região. Só 8,87% dos entrevistados utilizariam outro carro. Esses números compreendem os que foram favoráveis e os que foram contrários ao rodízio no ABC e vai ser levado em consideração em planos de mobilidade para a região.
No entanto, o rodízio só funcionaria no ABC se as cidades o adotassem em conjunto, devido a interdependência e o fluxo de pessoas entre os municípios.
Para o secretário executivo do Consórcio Intermunicipal do ABC, João Ricardo Guimarães Caetano, o rodízio deve vir acompanhado de outras soluções: todas passam pelo aperfeiçoamento dos transportes públicos. Ele citou a necessidade de mais corredores e espaços prioritários para os ônibus na região, as estimativas de melhorias com a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos que é correspondente às linhas intermunicipais de ônibus, a linha do monotrilho entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano e São Paulo e a implantação do Expresso ABC, que será uma nova linha de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) paralela à linha 10 Turquesa, mas que vai fazer menos paradas e vai ligar Mauá, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo com mais rapidez.
TEMPO DE DESLOCAMENTO NO ABC PODERIA SER MENOR COM TRANSPORTE PUBLICO:
Ainda de acordo com a pesquisa, mais da metade do total de entrevistados, 52,60%, demora entre meia hora e uma hora por dia para se deslocar no ABC para atividades como trabalho, estudo, lazer e consultas médicas, por exemplo.
A maioria acredita que com investimentos em transportes públicos, os tempos de deslocamentos na região poderiam ser reduzidos.
A grande maioria da população desaprova o trânsito do ABC Paulista: 45,93% consideram ruim ou péssima a situação do trânsito nas sete cidades. Já 33,87% classificam como regular e apenas 18,73% consideram boa. Esses números envolvem tanto quem aprova como quem desaprova o rodízio no ABC.
De acordo com o Consócio Intermunicipal do ABC, a pesquisa foi domiciliar, proporcional à população de cada cidade, e foram ouvidas pessoas a partir dos 16 anos de idade.
Dos pesquisados, 59,87% das pessoas trabalham. Destas, 40,95% se deslocam de carro particular, 24,28% usam ônibus urbanos, 8,85% utilizam o Corredor ABD operado pela Metra, 8,64% utilizam motos, 2,37% usam carona e 14,91% se deslocam de outras formas, como a pé ou de bicicleta. Apenas 9,58% trabalham em cidades fora da região.
Já os estudantes usam mais o transporte público. Eles representam 11,93% dos entrevistados, sendo que 63,13% utilizam ônibus e o sistema da Metra, 25,14% vão de carro e 11,73% usam outros modais. Deste público, somente 5,03% estudam fora do ABC Paulista.
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