sábado, 29 de dezembro de 2012

Inaugurado Contorno Oeste de Cascavel/PR



Trecho deve desafogar região central da cidade
Inaugurado Contorno Oeste de Cascavel/PR
Os ministros Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Paulo Bernardo (Comunicações), realizaram na última sexta-feira (21), em Cascavel/PR, a entrega das obras do Contorno Oeste da cidade, obra integrante do PAC. A cerimônia contou com a presença do Prefeito do município, Edgar Bueno, do Superintendente Regional do DNIT no estado do Paraná, José da Silva Tiago, além de lideranças da região. Após a inauguração o tráfego foi liberado. Estima-se que 9 mil veículos utilizem o Contorno diariamente, a metade composta por veículos pesados.
O Contorno Oeste de Cascavel tem como principal objetivo retirar o tráfego pesado e de longa distância do Centro da cidade, proporcionando melhor fluidez dentro e fora da cidade. Com um total de 17,3 Km de extensão, o Contorno permite a interligação das rodovias BR-163, BR-277 e BR-467. A nova pista encurtará a distância entre o Norte paranaense/ Mato Grosso do Sul com o Sul do país.
A obra foi iniciada em janeiro de 2009 a um preço inicial de R$ 38 milhões, sendo executada parcialmente até setembro de 2011, quando o contrato foi extinto por decurso de prazo. O DNIT então licitou o remanescente das obras, acrescentando outros serviços, pelo valor de R$ 19 milhões, com execução dos trabalhos de julho a dezembro de 2012.
As principais intervenções realizadas no Contorno Oeste de Cascavel foram a construção de dois viadutos sobre a BR-467, um viaduto sobre a BR-277, uma ponte sobre o Rio das Antas, 5200m de barreiras de segurança, 480 mil metros quadrados de revestimento vegetal, 54,5 mil toneladas de pavimento (asfalto), 32 mil metros de sarjetas, 3 aterros de aproximadamente 25 metros de altura e 430 metros quadrados de placas. 
26/12/2012
ASSESSORIA DE IMPRENSA - DNIT/PR
 

Duplicação da Serra do Cafezal na Régis começa em abril


Trecho de 19 km era o único com pista simples da rodovia, principal ligação entre São Paulo e o sul do País; obras devem levar mais de 3 anos

José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo
SOROCABA - O último trecho de pista simples da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), principal ligação entre São Paulo e o sul do País, começa a ser duplicado em abril de 2013. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), autorizou sexta-feira, 28, as obras de transposição da Serra do Cafezal, em Juquitiba. A licença de instalação, assinada pelo presidente do órgão, Volney Zanardi Junior, permite duplicar o trecho mais íngreme e perigoso da serra, entre os quilômetros 344 e 363. Além de acidentes e congestionamentos, os usuários ficam à mercê de arrastões. O início das obras só depende da conclusão de processos de desapropriação.
Faixa única aumenta risco de acidentes e facilita arrastões - Tiago Queiroz/Estadão
Tiago Queiroz/Estadão
Faixa única aumenta risco de acidentes e facilita arrastões
A duplicação da serra é reivindicada há mais de vinte anos por prefeitos do Vale do Ribeira, região cortada pela rodovia. É a principal obra prevista no contrato de concessão assinado com a empresa OHL em fevereiro de 2008. O trecho é o único em pista simples dos 402,6 quilômetros entre São Paulo e Curitiba - outros 11 km, nas extremidades da serra, estão em fase final de obras. A autorização para a obra esbarrava na questão ambiental. A rodovia corta um trecho exuberante de Mata Atlântica, numa região repleta de nascentes. A duplicação seria iniciada em 2002, mas o Ibama cancelou a licença.
O projeto foi modificado para reduzir a área desmatada. O trecho terá 24 pontes e viadutos (5,66 km) e quatro túneis (1,84 km), que correspondem a 40% da extensão da obra. Ainda assim, 114 hectares serão desmatados, dos quais 34 em Área de Preservação Permanente (APP). A empresa terá de adotar medidas para reduzir e compensar os danos ambientais. A duplicação teve o custo elevado para R$ 700 milhões. O superintendente da concessionária, Eneo Palazzi, lembrou que toda a rodovia, inaugurada em 1961, foi feita em seis anos. Se a mesma rodovia fosse construída hoje seriam necessários mais de vinte anos em razão das restrições ambientais. Ele acredita que as obras no trecho devem ultrapassar o prazo de três anos previsto inicialmente.
Mortalidade. Dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que apenas na Serra do Cafezal ocorrem 42 acidentes por mês. Desde o início do ano, 134 pessoas morreram na rodovia entre São Paulo e Curitiba e os casos mais graves ocorreram nesse trecho. Pelo local passam 26 mil veículos por dia e os caminhões respondem por 70% do movimento. Além do risco dos acidentes, motoristas e usuários também são alvos dos ladrões. De acordo com a PRF, grupos de marginais aproveitam o afunilamento da pista na Serra do Cafezal para atacar os veículos. Os principais alvos são os caminhões-baú de grandes transportadoras que geralmente carregam cargas de maior valor.

Agora, os ladrões passaram a atacar também carros de passeio em busca de celulares, máquinas fotográficas e computadores portáteis. Mapeamento indicou como pontos mais vulneráveis o trecho entre o km 334 e o 337, no Distrito dos Barnabés, em Juquitiba, no início da descida, e os arredores do km 340, no Bairro do Engano, em Miracatu, onde começa a subida da serra. Nestes locais, grupos com até vinte pessoas forçam a porta dos baús e saqueiam em poucos minutos seu conteúdo. A carga é escondida nos matagais às margens da rodovia. Segundo a PRF, a maior dificuldade no combate a estes criminosos é que, na maioria, os assaltantes são menores de idade.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SPTuris lança site de serviços para ciclistas em SP


Foto: Reprodução
Não são informações para aficcionados ou cicloativistas. É um site de prestação de serviços para quem já pedala ou quer começar a pedalar pela cidade a lazer ou como meio de locomoção.
O ciclista poderá conhecer ali os locais adequados para pedalar –ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e parques–, como fazer turismo de bike, onde alugar e guardar a bicicleta e dicas de segurança.
O site vai ao ar às vésperas do fim do mandato do prefeito Gilberto Kassab (PSD) que teve como uma de suas principais marcas a criação das ciclofaixas de lazer. No domingo, Kassab inaugura mais uma ciclofaixa, que ligará a ciclovia da marginal Pinheiros à represa de Guarapiranga.
Assim, a cidade terá 100,3 km de ciclovias, a maior parte delas integrada, permitindo pedalar, por exemplo, do parque da Luz, no centro, à Guarapiranga, na zona sul, passando pelos parques Ibirapuera e Villa-Lobos.
O novo site pode ser acessado pelo endereço www.ciclofaixa.spturis.com.br
Fonte: Folha de S. Paulo

Falta uma marca brasileira no setor automotivo


Ronaldo de Breyne Salvagni
Especial para o UOL
Por exemplo, a inovação. Inovação para quê? Novidade pela novidade? Todas as fabricantes já fazem muita inovação, mas fazem isso nos seus países de origem. O governo quer que elas façam isso aqui? Por quê, o que ganhamos com isso? Aparentemente o governo quer promover o desenvolvimento de capacitação técnica e tecnologia brasileiras, com patentes e royalties, e a existência aqui de centros de Pesquisa e Desenvolvimentos, fazendo o país desempenhar um papel importante no cenário da engenharia automotiva mundial.
Este é um dos objetivos da China, e ela está executando seu plano estratégico nessa direção. Mas, no Brasil, estamos fazendo mais uma "jabuticaba" -- aquelas coisas que só existem aqui, não existem em mais nenhum lugar do mundo. Para começar, todas as fabricantes de automóveis no Brasil são estrangeiras, e assim fica difícil falar em "tecnologia nacional", mesmo sendo desenvolvida por brasileiros. As patentes e os royalties continuariam sendo das multinacionais. Se tivéssemos pelo menos uma marca brasileira, de nível mundial, aí sim poderíamos falar em tecnologia nacional, como acontece em alguns outros setores -- vide a Embraer, a Petrobrás, a Vale e algumas poucas mais.
Ainda na inovação, falamos nas fabricantes, mas é importante perceber que o real avanço tecnológico e capacitação técnica não estão nelas, e sim nos seus fornecedores -- os sistemistas e fabricantes de autopeças. É aqui que o novo regime automotivo fica mais misterioso, pois não oferece nenhum incentivo direto a estas empresas, apesar da inovação e tecnologia estarem centradas nelas. Entretanto, esses fabricantes de autopeças são também na grande maioria multinacionais (pelo menos as grandes), o que continuaria prejudicando o conceito de "tecnologia brasileira".
INOVAR É CARO E ARRISCADO
De qualquer forma, o fato fundamental é que a inovação não é um fim em si, ela é apenas um fator estratégico da competitividade das empresas. Inovação exige pesquisa e desenvolvimento, o que é caro e arriscado -- ninguém faz inovação porque quer ou porque gosta, mas porque precisa dela para ter competitividade no cenário global. Se tivéssemos uma fabricante de carros brasileira, ou fabricantes de autopeças/sistemistas brasileiros, forçados a competir no mercado mundial (e não apenas atuando no mercado local, protegidos), a inovação brasileira ocorreria naturalmente, sem precisar de incentivos nem de "regimes".
É o que acontece com a Embraer, a Petrobrás e outras, já citadas. E, não por acaso, é também a estratégia industrial que o Japão e a Coreia do Sul adotaram para o seu desenvolvimento, e é a mesma que a China está adotando agora.
O outro objetivo declarado pelo governo é o de "aumentar a competitividade da indústria nacional", aparentemente se referindo aos produtos fabricados no Brasil face aos fabricados no exterior. Aqui novamente não fica claro se o cenário focado é o mercado local brasileiro, ou se está se falando de exportações para o mercado global.
CUSTO BRASIL É OBSTÁCULO
Para proteger a fabricação nacional no mercado local, a solução simplista para garantir a competitividade dos "nossos produtos", desde sempre adotada por sucessivos governos brasileiros, é a taxação do produto importado. Isto, entretanto, tem sido complicado pela atuação da OMC (Organização Mundial do Comércio) contra o protecionismo comercial, que pode prejudicar a situação do Brasil nas suas relações comerciais com o mundo todo. Assim, a mera taxação dos importados tem sido limitada (às vezes, disfarçada), não chegando a resolver o problema da competitividade do produto nacional.
Já foi amplamente divulgado o fato de que o preço dos automóveis vendidos no Brasil chega a ser de duas a três vezes o preço praticado em outros países. Assim sendo, sem taxação, não há como competir com os importados. Este fato não é nem mencionado, muito menos contemplado, no Inovar-Auto.
Segundo várias fontes, o custo de produção no Brasil é um dos mais baixos do mundo (ponto a favor da competitividade), mas os impostos (mais de 36%, segundo dados da Anfavea, a associação das fabricantes de veículos), o "custo Brasil" de infraestrutura precária e burocracia, e a margem de lucro das empresas (mais de 10% aqui, quando no mundo não passa de 5%), jogam os preços lá para cima. O que viabiliza o mercado de carros no Brasil, a esses preços altíssimos, é o crédito (dezenas de prestações, sem entrada), que é outra "jabuticaba" nossa, não existe nos países desenvolvidos.
E é um mercado aquecido, promissor e lucrativo, não é à toa que o Brasil tem mais fabricantes (mais de 20) do que qualquer outro país do mundo, e mais outras estão chegando aqui para explorar esse mercado.
Em termos da participação brasileira no cenário global, e da relação entre os mercados local e global, é interessante observar alguns números da tabela a seguir, referentes aos anos de 2008 a 2011 e relativos a todo o setor, incluindo veículos e peças. Pode-se notar o efeito da crise de 2008, mas o que claramente chama a atenção é a evolução do saldo da balança comercial, que é reflexo direto da (perda de) competitividade global do produto nacional.
FATURAMENTO E BALANÇA COMERCIAL DO SETOR AUTOMOTIVO
AnoFaturamento líquidoExportaçãoImportaçãoSaldo da balança comercial
(em US$ milhões)
200894.06824.013,621.588,82.424,8
200993.17913.753,517.523,6- 3.770,1
2010105.45520.782,326.653,7- 5.871,4
2011105.37524.282,333.586,3- 9.304,0
  • Fonte: Anuário da Indústria Automobilística Brasileira (2012)
A perda maior tem sido do setor de autopeças. O Sindipeças (que representa as empresas do setor) informa que o faturamento no acumulado de janeiro a setembro de 2012 caiu 15,4% sobre o de igual período de 2011, descontada a inflação. Há risco real de se perder boa parte desse setor com fechamento de empresas nacionais de médio e pequeno porte.
O programa Inovar-Auto tem pontos positivos, sem dúvida, mas não esclarece quais são seus objetivos estratégicos para o país, nem como pretende atingi-los. Ele dá a impressão de apenas adotar algumas medidas cosméticas sem tocar nos problemas principais.
Se o Brasil pretende fazer seu Setor Automotivo ocupar um espaço importante no cenário mundial, e deixarmos de ser apenas um mercado grande e atraente para ser explorado por empresas de outros países, dois conjuntos de ações parecem ser indispensáveis:
- Reduzir a excessiva carga fiscal e o "custo Brasil";
- Incentivar e apoiar empresas brasileiras (não estatais) para competir (e vencer) no cenário global -- de nada adianta ficarem protegidas no mercado local.
Se não for assim, é melhor nos conformamos em ficarmos por aqui comprando carros caríssimos, em suaves prestações, cheios de novidades e enfeites, fabricados aqui, mas concebidos com a tecnologia e capacitação técnica de outros países.
Ronaldo de Breyne Salvagni, engenheiro naval, é professor titular e coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da USP

Ritmo lento do Metrô tucano de São Paulo

Ritmo lento no metrô de São Paulo mostra o jeito tucano de governar http://twitter.yfrog.com/oc1muwctj

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Em 2013, aéreas vão manter oferta justa e aumentar preço


Fonte: Reprodução
Após uma redução de 50,5% no preço médio das passagens aéreas, nos últimos 10 anos, as companhias aéreas farão em 2013 um reajuste de até 15%. A projeção é da consultoria Bain & Company, que fez um estudo da evolução da aviação comercial brasileira nos últimos 10 anos, de 2003 a 2012. Em outubro, a TAM, a maior companhia aérea do país, já havia divulgado que as tarifas “precisam” de um aumento de 10%, no ano que vem.
O especialista em aviação da Bain, André Castellini, diz que 2013 será um ano de continuidade adequação de oferta e tarifas a um patamar elevado de custos. Este cenário se mantém mesmo com o cancelamento do aumento de 86% nas tarifas de navegação aérea, previsto para janeiro. Essa medida integra um pacotede incentivo ao setor aéreo, principalmente na infraestrutura de aeroportos, anunciado pelo governo no dia 20 de dezembro.
Arte: Valor
Segundo Castellini, o cenário de reajuste nos preços das passagens de até 15% considera que Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 3% no ano que vem. Também prevê tendência de aumento nos preços do petróleo e depende do comportamento da cotação do dólar em relação ao real.
Com as passagens aéreas mais caras, a demanda doméstica corre risco de oscilar entre zero e queda de até 5%, o pior resultado desde 2003, quando o fluxo de passageiros teve recuo de 6% nos voos domésticos. Contribui para esse quadro a continuidade da redução de oferta, acrescenta Castellini, iniciada neste ano pela Gol e pela TAM.
“Num cenário mais otimista, pode haver um aumento de demanda entre 5% e 10%, mas com a empresas fazendo promoções nos preços de passagens fora do horário de pico e um crescimento do PIB acima de 3%”, afirma Castellini.
O especialista lembra que em qualquer um dos cenários, a oferta de assentos nos voos domésticos vai continuar encolhendo – movimento iniciado neste ano por TAM e Gol. No primeiro caso, o corte é de 4,5% em 2012. Na TAM, de 2%. Para 2013, as duas companhias já anunciaram a continuidade desse processo, entre 7% e 8%.
O estudo, com dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mostra que o número de passageiros do transporte aéreo triplicou, de 37 milhões, em 2003, para, segundo projeção da Bain, 107 milhões neste ano.
Além da classe C, do crescimento do PIB e do aumento do poder de renda, em 10 anos, contribuiu para a expansão do número de passageiros da aviação o crescimento da aviação regional. De 2008 a 2011, a oferta de assentos no mercado regional, em relação à oferta doméstica total, aumentou de 3,3% para 7,4% nesse período.
“Grande parte do crescimento da aviação regional se deu com o surgimento da Azul [em dezembro de 2008]“, disse Castellini. Em quatro anos de operação, com a incorporação da Trip, a Azul já responde por quase 14% da demanda doméstica,
Ele lembra que o padrão mundial para caracterizar uma operação aérea regional é a utilização de aeronaves com capacidade entre 30 e 100 assentos. A operação da Azul é realizada com aeronaves que se enquadram nesse padrão.
Como curiosidade, o estudo da Bain mostra que a representatividade da aviação regional brasileira é próxima à dos Estados Unidos. “Levando-se em conta a oferta de assentos de voos regionais em relação ao total, a taxa do Brasil, de 7,4%, não está muito distante da americana, de 9,86%”, afirmou Castellini.
O pacote de estímulo do governo ao setor aéreo também incluiu um investimento de R$ 7,3 bilhões para 270 aeroportos de pequeno porte, destinados à aviação regional.
O estudo da Bain chama a atenção para o descompasso entre as taxas de crescimento da infraestrutura aeroportuária e da demanda por voos domésticos.
De 2005 a 2009, o aumento de capacidade dos aeroportos do país foi de 7%. O fluxo de passageiros transportados em voos nacionais, por sua vez, teve expansão de 16% no mesmo período. “Pouco se fez pelo crescimento da infraestrutura dos aeroportos”, diz Castellini, que viu com bons olhos o pacote de investimentos e incentivos anunciado pelo governo na semana passada.
Fonte: Valor, Por Alberto Komatsu

Obras em aeroportos ficam 12% mais caras em 12 meses


Foto: Reprodução
O custo total de obras em aeroportos nas cidades incluídas na matriz de responsabilidade para a Copa de 2014 subiu 12% em 12 meses, o de acordo com relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU). Em dezembro deste ano, o valor previsto aumentou para R$ 7,3 bilhões, ante os R$ 6,5 bilhões estimados em dezembro de 2011.
Os maiores aumentos aconteceram em Viracopos e Guarulhos, aeroportos concedidos à iniciativa privada no primeiro semestre do ano. Por outro lado, não houve reajuste de preços nas obras de portos, apesar de o TCU ter registrado atrasos na maioria delas.
Nos aeroportos de Manaus, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Rio e Porto Alegre, os trabalhos obedecem ao cronograma previsto. Nos demais, o cenário é preocupante. As reformas nem começaram, por exemplo, em Natal e Cuiabá.
Em Salvador e Curitiba, o TCU registra alongamento dos prazos de entrega. Na capital baiana, a reforma e ampliação do terminal de passageiros e a ampliação do pátio de aeronaves, que tinham previsão de término em julho de 2013, agora estão com estimativa para novembro e setembro, respectivamente.
As concessões também ajudaram a atrasar o cronograma de Viracopos, Guarulhos e Brasília em relação aos prazos iniciais. O terminal de passageiros da capital federal era para ter sido entregue em julho. O preço estimado para a obra, ao contrário das demais, caiu, segundo o TCU: de R$ 864 milhões para R$ 650 milhões.
As obras de reforma de pista, pátio e terminais de passageiros dos aeroportos paulistas eram para serem entregues ao fim deste ano. Como em Brasília, esses trabalhos ainda estão em andamento. Contudo, a perspectiva é que eles fiquem prontos antes da Copa.
Em Guarulhos, o custo total das reformas subiu de R$ 1,3 bilhão, antes da concessão, para R$ 2 bilhões. Entretanto, desse total, R$ 1,42 bilhão será pago pelo consórcio que agora administra o aeroporto. Em Viracopos, antes a Infraero iria bancar os R$ 877 milhões previstos para as reformas. Agora, o valor de R$ 1,18 bilhão será pago pelo consórcio vencedor.
Nos sete portos com obras ligadas à Copa, a situação é de atraso no início dos trabalhos, mas com o valor total previsto sem mudança de um ano ao outro: R$ 898 milhões.
Fonte: Valor Econômico

OURO PRETO VAI GANHAR AEROPORTO ATÉ A COPA


Regras vão restringir disputa de Confins e Galeão a 13 operadoras


Foto: Infraero
Sem fechar as portas para novas concessões de aeroportos no futuro, o governo anunciou ontem as regras básicas para transferir a administração do Galeão (RJ) e de Confins (MG) à iniciativa privada, com exigências maiores do que no primeiro grande leilão do setor. As novas licitações estão previstas para setembro de 2013.
Na prática, a barreira de entrada definida para esse segundo lote de privatizações restringirá o certame a um grupo restrito de 13 operadoras internacionais, no máximo. Além de exigir que os grupos formados para disputar o Galeão e Confins tenham uma empresa com experiência em administrar aeroportos de 35 milhões de passageiros, no mínimo, essa operadora estrangeira deverá ter pelo menos 25% de participação acionária nos consórcios.
Na primeira rodada de concessões – Guarulhos, Viracopos e Brasília -, a exigência era de 5 milhões de passageiros anuais e participação de 10%. Os atuais controladores desses aeroportos ficaram impedidos, conforme antecipou o Valor na terça-feira, de disputar o Galeão e Confins.
Só gigantes do setor, como a alemã Fraport e a anglo-espanhola BAA, poderão participar das novas concorrências. A mexicana Asur, que participou sem sucesso do primeiro leilão, não atende às exigências e está automaticamente fora da próxima disputa.
Também não preenchem os requisitos mínimos nenhuma das três operadoras que assumiram recentemente os aeroportos de Guarulhos (a sul-africana ACSA), de Viracopos (a francesa Egis) e de Brasília (a argentina Corporación América). Seus aeroportos mais movimentados recebem entre 5,5 milhões e 18,6 milhões de passageiros por ano.
A presidente Dilma Rousseff fez questão de explicar ela mesma, em discurso no Palácio do Planalto, os motivos de apertar as regras. “Não temos tradição de operar aeroportos privados. Nós queremos que essa tradição se crie e se fortaleça”, disse Dilma.
“Queremos fortalecer e fazer com que seja mais rápida a nossa apropriação das melhores práticas”, continuou. Para a presidente, o Brasil deve “construir grandes operadores” e tem grupos privados de grande porte com condições de cumprir esse papel, mas que precisam se associar a empresas com experiência em administrar os maiores aeroportos do mundo para adquirir o know-how necessário. E sugeriu que não haverá dificuldade em encontrar interessados no mercado. “Os aeroportos brasileiros são um ótimo negócio”, frisou.
Com as exigências anunciadas por Dilma, um conjunto seleto de operadoras internacionais se habilita a participar da concorrência pelo Galeão e por Confins, aliando-se às empreiteiras nacionais.
Ao todo, segundo levantamento feito pelo Valor com base nos números do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI), 33 aeroportos no mundo têm movimentação superior a 35 milhões de passageiros por ano. Mas a maioria deles, como o de Atlanta ou o de Tóquio, é operada por órgãos locais sem nenhuma pretensão de se internacionalizar.
Depois do primeiro pente-fino, restam 15 operadoras, mas três delas têm uma associação estratégica e devem participar juntas da disputa pelo Galeão: a francesa Aéroports de Paris, a holandesa Schiphol e a turca TAV.
Além delas, o grupo das habilitadas é formado por outras 12 empresas: Ferrovial / BAA (Inglaterra), Fraport (Alemanha), Dubai Airport (Emirados Árabes), Aena (Espanha), AOT (Tailândia), Changi (Cingapura), ADC&HAS (Estados Unidos), Munich (Alemanha), Malaysia Airports (Malásia), ADR (Itália), Hochtief (Austrália) e Incheon (Coreia do Sul).
O cronograma apresentado pelo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, é ambicioso e começa com a apresentação dos estudos de viabilidade econômica.
Eles deverão ser concluídos em abril e vão permitir ao governo fixar os valores mínimos de outorga para o Galeão e Confins, bem como a duração dos contratos de concessão. Os editais saem em agosto e os leilões ocorrem em setembro.
A previsão feita por Bittencourt é que os investimentos ao longo das duas concessões atinja R$ 11,4 bilhões em modernização e ampliação da capacidade – R$ 6,6 bilhões no Galeão e R$ 4,8 bilhões em Confins. O BNDES deverá financiar aproximadamente dois terços do montante total.
Dificilmente, conforme reconheceu o próprio ministro, as futuras concessionárias terão tempo suficiente para fazer grandes intervenções até a Copa do Mundo de 2014. “Não existe nenhuma preocupação. Essas concessões não estão sendo feitas para a Copa. A Infraero já tem tomado todas as providências”, afirmou.
A ampliação do terminal 2 do Galeão, por exemplo, deverá ser inaugurada em dezembro de 2013. Também foi dada a largada, pela estatal, no processo de revitalização e expansão do terminal de passageiros de Confins.
Com a exigência de que pelo menos 25% de participação nos consórcios privados caibam às operadoras, os demais 75% podem ficar nas mãos de grupos nacionais, que já se articulam para formar suas alianças. “Todo mundo está conversando com todo mundo. As parcerias mais sólidas tendem a se manter, mas podem ocorrer novas arrumações”, afirma a advogada Letícia Queiroz, do escritório Siqueira Castro, que auxiliou um dos consórcios no primeiro leilão de aeroportos.
O Galeão, segundo o Valor apurou com várias empresas interessadas na próxima rodada de concessões, desperta bem mais interesse do que Confins. Também era prioridade para a Triunfo, controladora do aeroporto de Viracopos, que ficou impedida de participar da concorrência.
Foi ao presidente da Triunfo, Carlo Alberto Botarelli, que Dilma quis dar um recado, em trecho de seu discurso, no Palácio do Planalto. Botarelli havia reclamado de que o governo estava mudando as regras do jogo ao vetar sua participação nos novos leilões.
“Qual foi a regra do jogo?”, questionou Dilma, para responder em seguida. “Quem participasse de Guarulhos não poderia participar de Viracopos, nem de Brasília, nem vice-versa. Que são esses que não podem participar? Os acionistas majoritários, aqueles que detêm o chamado bloco de controle. Essa regra se mantém para o caso de Galeão e Confins. Eu acho muito estranho que digam que nós estamos mudando as regras do jogo”, rebateu.
O consórcio que vencer o leilão, pelo critério de maior valor de outorga, ficará com 51% dos aeroportos. A Infraero mantém participação de 49%. Bittencourt não quis falar sobre novas concessões, mas lembrou que o crescimento do setor aéreo forçará algumas capitais a pensar em novos aeroportos, e disse o governo pode entregar à iniciativa privada a tarefa de construí-los.
Fonte: Valor Econômico, Por Daniel Rittner, André Borges, Rafael Bitencourt e Thiago Resende

China estrena la línea ferroviaria de alta velocidad más larga del mundo



El primer viaje cubre 2.298 kilómetros en ocho horas, tres veces menos que antes

De los dos primeros trenes, uno llegó con retraso por culpa de la nieve

 Pekín  
VÍDEO: REUTERS-LIVE! / FOTO: AFP
El tren que de Cantón a Pekín, tuvo una hora de retraso por culpa de la nieve y el hielo en los raíles 
Tras una ceremonia con autoridades estatales, el primer tren que cubre el trayecto salió a las 09.00 hora local (01.00 GMT) desde la Estación Oeste de Pekín, y una hora después partía en dirección contraria el primer ferrocarril desde Cantón a la capital. El primer Pekín-Cantón fue puntual: cubrió el recorrido en 7 horas y 59 minutos. Sin embargo, para el sentido contrario, Cantón-Pekín, periodistas chinos a bordo del convoy aseguraron que llegó con una hora de retraso, al parecer por nieve y hielo en los raíles que afectaron más a los trenes que llegan en horas nocturnas al norte (con temperaturas de 17 grados bajo cero en Pekín).
Pekín invirtió solo en noviembre unos 8.500 millones de euros en infraestructura de transporte
El tren realiza 35 paradas. Para cubrir la distancia entre la capital y uno de los principales polos económicos del sur del país (2.298 kilómetros) se necesitan ahora ocho horas, es decir, tres veces menos que los medios de transportes utilizados hasta ayer. Pero viajar con una velocidad media de 300 kilómetros por hora supone un coste mínimo de unos 105 euros para la segunda clase, lo que en muchos casos es más de lo que cuesta un vuelo para el mismo recorrido (que supone un gasto medio de entre 97 y 145 euros). Un asiento en la zona más exclusiva, el área VIP, cuesta el equivalente a 360 euros.

La red más extensa del mundo

Las primeras líneas de alta velocidad se estrenaron en China en 2007. Desde entonces, el país se ha dotado de la red más extensa del mundo, al cubrir más de 8.000 kilómetros en 2010, una cifra que el Gobierno prevé doblar antes de 2020, pese a los problemas de corrupción y seguridad destapados en los últimos años. Aunque los primeros trenes de este tipo se construyeron gracias al auxilio de tecnología extranjera, con el apoyo de empresas como Alstom, Siemens y Kawasaki, Pekín espera ahora afirmarse como líder en el sector, como demuestra su participación en la construcción de la red de alta velocidad en Turquía y en Venezuela.
Trenes de alta velocidad en una estación de manteniemiento en Wuhan / STR (EFE)
China, que según las previsiones de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo (OCDE) se convertirá en la primera potencia económica del mundo en 2016, apuesta por el desarrollo del sector ferroviario para dar un nuevo impulso a su crecimiento, que en el tercer trimestre se ha desacelerado. Pekín ha invertido unos 8.500 millones de euros en noviembre en infraestructura de transporte y un total de 61.000 millones en los primeros once meses del año, según la agencia Xinhua.
Antes de convertirse en adalid del desarrollo, la alta velocidad necesita disipar las dudas sobre su seguridad. En julio del año pasado, el choque entre dos trenes de alta velocidad se saldó con 40 muertos y unos 200 heridos en Wenzhou (en la provincia oriental de Zhejiang), cuando dos vagones cayeron desde el puente en el que quedó detenido el convoy que fue embestido. La investigación oficial, sin embargo, achacó a un rayo la responsabilidad de lo ocurrido y acabó con la destitución de tres altos cargos. Aunque las autoridades aseguran que se ha avanzado mucho en materia de seguridad, las dudas persisten. El diario oficialGlobal Times citaba en su edición del miércoles a un responsable del régimen que admitía los fallos del sistema pese a los esfuerzos realizados.

Balanço de Atividades do DNIT aponta mais de R$ 10 bilhões investidos em 2012


Previsão é de que o resultado financeiro de 2013 seja o melhor da história da Autarquia
Balanço de Atividades do DNIT aponta mais de R$ 10 bilhões investidos em 2012
Ponte na Divisa entre MS e SP - BR-158. Foto: Pugás/DNIT
A utilização do Pregão eletrônico para contratar de serviços de engenharia e a adoção do Regime Diferenciado de Contratações foram as principais inovações de que o DNIT lançou mão em 2012 para acelerar contratações e promover uma economia substancial de recursos. O resultado, apresentado na tarde desta quinta-feira no Edifício Sede da Autarquia é o lançamento de uma carteira de obras robusta, e grandes investimentos na infraestrutura de transportes do Brasil para os próximos anos.
Em 2011, o DNIT executou mais de R$ 11 bilhões, o que representava 50% da carteira de contratos. Em 2012, o DNIT vai fechar o ano com mais de R$ 10 bilhões executados, o que representa 73% da atual carteira. O resultado mostra aumento de eficiência na gestão financeira. Com o incremento da carteira em 2013, cerca de R$ 35 bilhões até agosto de 2013, o DNIT terá o melhor resultado financeiro da história em 2013.
Em 2012, o DNIT concluiu projetos de recuperação e manutenção de 40 mil quilômetros de rodovias. Com a utilização do Sistema de Gerenciamento de Pavimentos (SGP), é possível identificar quais trechos precisam de investimento e o tipo de intervenção adequada. Hoje, quase toda a malha sob responsabilidade da Autarquia está coberta por contratos de manutenção estruturada, que atinge as camadas mais profundas do pavimento, por meio do Crema 1 (com duração de dois anos) e do Crema 2 (cinco anos). Neles, a construtora que recupera o trecho rodoviário fica responsável pela manutenção das boas condições da via durante todo o período de vigência do contrato.
Além disso, foram instalados mais de 1.200 equipamentos de controle de velocidade, bem como dispositivos de registro de avanço de semáforo e parada sobre a faixa de pedestres em todo o país, com o efetivo processamento das multas. Até o fim de 2013, serão 2.700 equipamentos instalados, com o objetivo de diminuir o número e a severidade dos acidentes.  Mais de 1,2 milhão de multas foram emitidas até o momento, e foi criado um ambiente seguro e específico para o processamento das infrações e impressão dos autos de infração para envio aos usuários.
No modal ferroviário, foram concluídos o Rebaixamento da Linha Férrea em Maringá/PR e a Transposição de Linha Férrea em Campos Altos/MG. Além disso, estão prontos os projetos para a Transposição sobre a Via Férrea em Bauru, para os Contornos Ferroviários em Ourinhos/SP e em Itaúna/MG;  para o Terminal intermodal de Cargas em Serrana/SP, Transposição em Pederneiras/SP, bem como adequações nos municípios paulistas de Jaú e Botucatu. Essas obras visam melhorar o fluxo de trens em áreas urbanas e reduzir o número de acidentes, garantindo mais eficiência para as ferrovias.
Mais de seis mil quilômetros de hidrovias federais foram alvo de ações para garantir a navegabilidade em 2012. Além de serviços de sinalização, destocamentos, retirada de obstáculos e dragagens de manutenção, o DNIT contratou Estudos de Viabilidade para cinco hidrovias: Brasil-Uruguai, Paraná-Tietê, São Francisco, Parnaíba e Madeira. Concluídos, os documentos vão auxiliar no planejamento de intervenções, seguindo o conceito de uma matriz de transportes multimodal. Em Rondônia e no Amazonas, foram entregues cinco terminais portuários para ajudar na circulação de mercadorias e pessoas: Cai n’Água, Santa Isabel do Rio Negro, Novo Aripuanã, São Paulo de Olivença e Benjamin Constant foram as localidades beneficiadas.
O incremento nos investimentos veio acompanhado de transparência e agilidade. Em novembro deste ano, o Boletim Eletrônico de Medição – BEM – passou a estar disponível no site da Autarquia. O programa é uma parceria com o SERPRO que permite que qualquer cidadão obtenha informações detalhadas sobre o andamento das obras. Com isso, o DNIT foi o primeiro na Adminitração Federal a disponibilizar na Internet os dados das medições dos serviços realizados pelas empresas contratadas. A informatização permite redução do tempo de efetivação dos pagamentos, o que resulta em diminuição dos prazos de execução. Nesta primeira fase estão disponíveis 107 boletins eletrônicos, referentes a empreendimentos prioritários do PAC em rodovias.
A preservação do meio-ambiente e a realização de ações de cunho social estão presentes em todas as fases de obras de infraestrutura de transportes. O objetivo é aliar desenvolvimento sócio-econômico, segurança nacional e proteção à vida, minimizando os impactos ambientais e aumentando os bons resultados. Essa preocupação rendeu reconhecimento: o projeto “A semente que plantamos, os frutos que colhemos – Gestão Ambiental da BR-448” ganhou o prêmio Top Sustentabilidade, na 30ª edição da premiação de marketing Top ABDV/RS. Trata-se de uma mostra fotográfica que denuncia o lixo jogado nas margens das rodovias federais e estradas que circundam a BR-448. Para dar suporte às imagens, árvores foram confeccionadas com ferro reciclado e recobertas com lixo, montadas por artistas plásticos, que já foram garis, e com a participação de recicladores da Vila do Dique de Canoas. Parte desses resíduos foi recolhida na área do entorno da BR- 448.
O diretor-geral, Jorge Fraxe, citou as realizações deste ano e adiantou as próximas conquistas, com o mapeamento estratégico e de processos da Autarquia: “Vamos redesenhar o DNIT, em uma ação integrada com os Órgãos de Controle para garantir a legitimidade dessa transformação”. Estiveram presentes à solenidade o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o secretário Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União, Valdir Agapito Teixeira, o secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes, Daniel Sigelman, o diretor de Programas de Rodovias e Ferrovias do Ministério do Planejamento, Marcelo Bruto da Costa Correia e o coordenador-geral de Auditoria da Área de Integração Nacional da CGU, Luiz Claudio de Freitas. Os diretores e superintendentes regionais do DNIT também compareceram ao evento.


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20/12/2012
ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT

Justiça dá parecer favorável ao consórcio de obras na BR-135


Do G1


Obras na BR-135 continuam com base no cronograma oficial dos serviços.

Duplicação da BR-135 está sendo realizada em três etapas..


Uma decisão da Justiça Federal, em Brasília, deu parecer favorável ao consórcio que faz as obras de duplicação da BR-135. A decisão foi tomada com base na Ação Cautelar elaborada pelo consórcio, que recorreu no dia 17 deste mês da decisão da 5ª Vara da Justiça Federal do Maranhão, em favor da empresa paulista Equipav Engenharia, resultando na anulação de cláusulas do edital elaborado para a concorrência pública dos serviços de duplicação da principal rodovia que corta o Estado.
A Procuradoria Federal do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Maranhão (DNIT/MA) informou, ainda, que mesmo com o parecer favorável à continuidade das obras, o órgão deverá dar entrada, nas próximas semanas, junto ao TRF, a pedido de indeferimento da decisão da 5ª Vara, que invalida termos do edital. Caso o DNIT recorra, o caso será analisado apenas no ano que vem, devido ao recesso do Judiciário.
Ainda segundo o DNIT no Maranhão, as obras na BR-135 continuam com base no cronograma oficial dos serviços. A direção da empresa Serveng Civilsan, integrante do consórcio, confirmou que o prazo estabelecido para a execução das obras no lote I, ou seja, de dois anos, poderá ser reduzido. Nos próximos dias, os engenheiros que trabalharam diretamente na rodovia iniciarão a colocação das colunas de brita, necessárias para dar suporte à pista que será construída, a partir do ano que vem, no Campo de Perizes, ao lado da estrada de ferroSão Luís/Teresina.
A duplicação da BR-135 está sendo realizada em três etapas. O lote I compreende uma extensão de 27,3 km. O lote II (do município de Bacabeira ao povoado Outeiro, popularmente conhecido como Entroncamento), com 44,60 km, está orçado em R$ 107 milhões. O lote III (do povoado Outeiro ao município de Miranda do Norte) tem um orçamento de R$ 63 milhões e totaliza 31,7 km. Para que o processo licitatório seja mais ágil, os lotes II e III serão licitados pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC)
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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Rotatória para pedestre? Na China tem


Passarela circular organiza o fluxo em Xangai
Do http://casavogue.globo.com/Curiosidades/noticia/2012/12/rotatoria-para-pedestre-na-china-tem.html

  (Foto: harikrish.h: http://www.flickr.com/photos/harikrish82/6329351610/)
Quando muitas vias convergem para - ou partem de - um único ponto da cidade, o trânsito costuma ficar caótico. E a melhor solução que a engenharia apresentou para o problema até hoje foi a rotatória, um recurso que permite os cruzamentos, mas não elimina a bagunça. Pior, dificulta a vida do pedestre, o último a ser notado por motoristas mais preocupados em sair ilesos da roleta.
Mas não no bairro de Pudong, em Xangai, na China. Ali, os pedestres ganharam uma rotatória só para eles: a passarela circular Lujiazui, construída do lado leste do rio Huangpu, na zona econômica e financeira da cidade, cercada por arranha-céus onde não havia nada além de terra há 15 anos.

A passarela dá acesso ao edifício Oriental Pearl Tower, conectando os prédios de escritórios do centro
 financeiro das redondezas a áreas de lazer e compras, como shoppings e cafés.Suspensa quase 20 metros acima da rua, a ponte permite que os pedestres passem de um lado a outro da rotatória em segurança, desde que estejam dispostos a percorrer o mesmo trajeto circular dos automóveis. De brinde, eles ainda têm a chance de assistir de camarote às confusões em que os motoristas se metem logo abaixo.
Com 5,5 metros de largura, a ponte permite que 15 pessoas caminhem lado a lado, facilita o acesso aos transportes públicos e ainda é toda iluminada à noite, o que dá um bonito efeito à região. Além disso, vãos longos entre colunas também proporcionam agradáveis experiências em relação ao nível da rua, de onde se pode ver a cidade um pouco mais do alto, tornando a rotatória ideal também para passeios turísticos. Xangai style.
  (Foto: Viktor Lakics: http://500px.com/photo/8834719)

  (Foto: Giovanny Parra: http://500px.com/photo/9414001)

  (Foto: matteroffact: http://www.flickr.com/photos/8281403@N07/4748465184/ )

  (Foto: ru_bridges: http://ru-bridges.livejournal.com/95716.html )

  (Foto: ru_bridges: http://ru-bridges.livejournal.com/95716.html )

  (Foto: ru_bridges: http://ru-bridges.livejournal.com/95716.html )

  (Foto: Viktor Lakics )