quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

METRÔ PROMETEU PORTAS PLATAFORMA EM AO MENOS 14 ESTAÇÕES DA LINHA 3, INCLUÍNDO A SÉ

Viatrolebus

por Renato Lobo

portas-vila-matilde-arquivoNesta semana assistimos o triste episódio de uma mulher que foi empurrada na estação Sé por uma pessoa. A encarregada Maria da Conceição de Oliveira caiu nos trilhos e foi atropelada por um trem da frota H. Seu agressor saiu correndo “com um sorriso no rosto”, segundo testemunhas. Segundo a Santa Casa, Maria da Conceição está internada na UTI em estado estável. Ela completou 28 anos no dia do acidente, informou a família no hospital, e ganhou um belo presente de aniversário: teve um braço amputado devido a queda.
Não é foco deste blog falar sobre problemas de segurança. Mas muitos questionam o porquê não ter instaladas as portas plataformas em estações de grande movimento, entre elas a Sé, por onde cruzam as linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Os dispositivos já estão presentes em todas as paradas da Linha 4-Amarela, nas 3 estações mais novas da Linha 2-Verde, e na recém inaugurada Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lílas.
Vasculhando a internet, encontramos a notícia que existia sim uma promessa de levar o equipamento que daria mais segurança ao usuário para 11 estações da linha vermelha: Artur Alvim, Penha, Carrão, Tatuapé, Belém, Bresser-Mooca, Brás, , Anhangabaú, República e Marechal Deodoro. (veja a reportagem). Porem apenas a primeira dispõe do equipamento que até hoje não funciona. Segundo a Companhia do Metrô, o que houve é que, uma das empresas que era responsável pelo equipamento e foi contratada em 2010 para realizar a obra, apresentou problemas financeiros e isso fez com que as obras fossem paralisadas no início de 2011. Então, o Metrô postergou algumas vezes a entrega do equipamento.
Já em outra noticia de 2010 dava conta que 14 paradas da linha 3 teriam as portas plataformas (veja).
Apesar de tudo, estatisticamente o Metrô possuí índices seguros para seus usuários, ou seja, esse tipo de ocorrência é uma entre milhares de viagens que são realizadas todos os dias. Obviamente em um sistema onde 5 milhões de pessoas circulam diariamente, é muito difícil prever uma pessoa com tal comportamento. Mas, os equipamentos ajudariam a minimizar este tipo de transtorno e salvaria vidas.
Já sobre a presença de mais seguranças, o Metrô informou a uma usuária agora por que“conta com cerca de 1.200 agentes de segurança distribuídos estrategicamente pelo sistema, uniformizados e descaracterizados, que realizam rondas constantes. Além disso, a Companhia possui 930 câmeras instaladas nas bilheterias, plataformas, áreas de acesso e circulação das estações e 1.416 câmeras internas nas composições, totalmente integradas ao Centro de Controle e Segurança. No entanto a colaboração dos usuários é fundamental, seja por SMS – 97333-2252 ou por meio da comunicação direta a um funcionário.”


Portas em plataforma de estação do Metrô estão há 3 anos sem funcionar

Do G1 São Paulo 10/06/2013 06h38 - Atualizado em 10/06/2013 06h38

Instalação foi interrompida em 2010 por problemas financeiros.
Segundo Metrô, empresa foi multada em 10% do valor do contrato.


Portas da estação Vila Matilde nunca funcionaram. (Foto: Leonardo Neiva/G1)Portas da estação Vila Matilde do metrô nunca funcionaram. (Foto: Leonardo Neiva/G1)
Depois de três anos do início de sua instalação, as portas na plataforma da estação de Metrô Vila Matilde, na Linha 3-Vermelha, ainda não começaram a funcionar. A previsão inicial para o início da operação era junho de 2010, mas o sistema nunca chegou a operar. Segundo o Metrô, o objetivo das portas é diminuir a possibilidade de acesso dos usuários à via e casos de suicídio.
Previsão é que a operação do sistema comece no segundo semestre de 2013. (Foto: Leonardo Neiva/G1)Previsão é que a operação do sistema comece no
segundo semestre. (Foto: Leonardo Neiva/G1)
Duas empresas foram contratadas por licitação para a instalação das portas em fevereiro de 2010. Uma delas começou a apresentar problemas financeiros, que provocaram a paralisação total dos serviços no início de 2011, de acordo com o Metrô.

Devido ao atraso na conclusão das obras, a empresa foi multada em 10% do valor total do contrato, que é de R$ 71.447.002,16 para a instalação de portas em um total de 12 estações da linha.

Durante todo o período de implantação das portas, os trens circulavam por uma única via entre as estações Penha e Guilhermina-Esperança das 22h do sábado até o final da operação de domingo. Durante esse tempo, os usuários do Metrô precisavam trocar duas vezes de composição no trecho.
O estudante de Economia Lucas Figueiredo, de 22 anos, conta que chegou a perder o horário para um concurso devido ao atraso do Metrô. “Saí de casa uma hora e meia antes de começar a prova e ainda assim não deu tempo de chegar. Devo ter atrasado mais de 20 minutos só nessa troca de trens”, disse.

De acordo com o Metrô, os trabalhos de instalação das portas foram retomados em 2012 e no momento estão em fase de testes. O sistema deve começar a funcionar no segundo semestre de 2013.

Outras estações
Os trabalhos de instalação das portas em outras 11 estações da Linha 3-Vermelha, prevista no contrato, devem ser iniciados apenas depois que o sistema estiver em plena operação na estação Vila Matilde. Elas devem ser instaladas ainda nas estações Artur Alvim, Penha, Carrão, Tatuapé, Belém, Bresser-Mooca, Brás, Sé, Anhangabaú, República e Marechal Dedodoro.
As portas já estão em funcionamento em todas as estações da Linha 4-Amarela e nas estações Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente da Linha 2-Verde.

26 estações terão portas nas plataformas do metrô

Bruno Ribeiro
do Agora
12/01/2010
As portas eletrônicas da estação Sacomã (zona sul de SP), da linha 2-verde do metrô, que começou a funcionar anteontem em caráter experimental, impedem que os passageiros tenham acesso direto aos trilhos.
Os equipamentos agora serão instalados em 26 outras estações, e a Vila Matilde (zona leste de SP) será a primeira da linha 3-vermelha a contar com as portas --mas ainda não há prazo para que elas sejam instaladas, segundo o metrô.
A linha, que é a mais movimentada da cidade, terá 14 estações com os equipamentos nas plataformas.
As portas são feitas de um vidro especial, mais resistente, que não pode ser quebrado por uma pessoa que tente rompê-la apenas usando o corpo.
Quando o trem chega na estação, as portas da composição são abertas em sincronia com os novos equipamentos das plataformas. O objetivo é evitar acidentes. O Metrô não deu o número atual de acidentes nas plataformas --dado que justificaria o sistema.









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