Multinacional francesa alega que não há provas de que pagou propina a políticos e servidores em governos tucanos; no entanto, Justiça suíça atesta que ex-diretor da CPTM, João Roberto Zaniboni, recebeu 800 mil euros em conta; além disso, cita Robson Marinho, chefe da Casa Civil durante o governo Covas, que teria recebido US$ 1 milhão para julgar regulares os contratos da Alstom; e também complica a vida de Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo FHC, acusado de também favorecer a companhia por cerca de 7,5 milhões de euros
10 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 05:37
247 – Acusada de pagamento de propina a tucanos por licitações em governos de São Paulo, a francesa Alstom recusou um acordo com o Ministério Público que previa o pagamento de US$ 33 milhões (cerca de R$ 80 milhões hoje) em troca do encerramento da investigação. O mesmo acordo foi fechado com a Alstom na Suíça, em 2011, com multa de US$ 42 milhões (R$ 101 milhões).
A empresa recusou o acordo com o Ministério Público de São Paulo alegando que não há provas contra ela, segundo a
Folha de S. Paulo.
No entanto, autoridades da Suíça comprovaram por documentos ao Ministério Público que o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM),
João Roberto Zaniboni, recebeu 800 mil euros como propina da Alstom em conta. Além disso, cita outros envolvidos no caso: Robson Marinho, chefe da Casa Civil durante o governo Covas. Marinho teria recebido 1 milhão de dólares em propina, para julgar regulares os contratos da multinacional francesa Alstom; novos documentos, que devem chegar ao Brasil em fevereiro, vindos da Suíça, também complicam a vida de Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo FHC, acusado de também favorecer a multinacional; por tal tarefa, recebeu da empresa cerca de 7,5 milhões de euros (
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Segundo investigações da PF, o esquema era feita por supostas empresas de consultoria, como MCA do empresário Romeu Pinto Júnior, que teria repassado R$ 47,5 milhões aos envolvidos.
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