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Governo cede mais uma vez e trem-bala vai ter retorno maior para investidores
Para tirar o TAV do papel, governo já mexeu nos editais de licitação e agora promete lucros mais polpudos para os investidores com tarifas mais altas
ADAMO BAZANI – CBN
O trem-bala, TAV – Trem de Alta Velocidade vai sair mais caro ainda. Não apenas suas obras, que segundo especialistas devem ultrapassar os R$ 50 bilhões na prática, fora os gastos indiretos, mas o custo para o passageiro.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres e a EPL – Empresa de Planejamento e Logística, mantida com o dinheiro público, devem elevar a TIR – Taxa de Interna de Retorno indo para até 10% para atrair mais investidores.
A revelação foi feita pelo presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, que já presidiu a ANTT, ao jornal O Estado de São Paulo.
A elevação da TIR no edital significa na prática um limite maior para a tarifa-teto, podendo a passagem custar mais, ou até mesmo requerer subsídios.
Não é a primeira vez que o Governo Federal cede aos investidores no leilão do trem-bala, que deve ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, passando por Campinas.
Além de um bloqueio de leilão pela Justiça, outras rodadas foram canceladas por desinteresse dos investidores, mesmo o Governo Federal se comprometendo a assumir boa parte dos custos e os riscos de baixa lucratividade nas obras e nas operações.
Apesar de o investimento privado, especialistas são categóricos em afirmar que o trem-bala terá mais participação de dinheiro público que de empresas, grupos ou consórcios.
O Governo Federal também dividiu o leilão em duas partes. Primeiro será escolhida a tecnologia de sinalização e os trens, depois, em outro leilão, com base nestas definições, serão escolhidos os responsáveis pelas obras.
A elevação da Taxa Interna de Retorno também ocorreu com as concessões de outras ferrovias e de rodovias, cujos aumentos foram de 5,5% para 7,2%.
Com isso, segundo a própria ANTT, as tarifas de referência para os leilões aumentaram e os novos preços que se basearão os pedágios tiveram elevação entre 33,4% e 62,3% em relação aos valores de antes.
Bernardo Figueiredo disse que a intenção do Governo Federal é aumentar a concorrência nos leilões e acredita que as propostas devem ser inferiores às tarifas-limite, mas que poderão ser mais caras do que as elaboradas agora.
Para tirar o TAV do papel, governo já mexeu nos editais de licitação e agora promete lucros mais polpudos para os investidores com tarifas mais altas
ADAMO BAZANI – CBN
O trem-bala, TAV – Trem de Alta Velocidade vai sair mais caro ainda. Não apenas suas obras, que segundo especialistas devem ultrapassar os R$ 50 bilhões na prática, fora os gastos indiretos, mas o custo para o passageiro.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres e a EPL – Empresa de Planejamento e Logística, mantida com o dinheiro público, devem elevar a TIR – Taxa de Interna de Retorno indo para até 10% para atrair mais investidores.
A revelação foi feita pelo presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, que já presidiu a ANTT, ao jornal O Estado de São Paulo.
A elevação da TIR no edital significa na prática um limite maior para a tarifa-teto, podendo a passagem custar mais, ou até mesmo requerer subsídios.
Não é a primeira vez que o Governo Federal cede aos investidores no leilão do trem-bala, que deve ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, passando por Campinas.
Além de um bloqueio de leilão pela Justiça, outras rodadas foram canceladas por desinteresse dos investidores, mesmo o Governo Federal se comprometendo a assumir boa parte dos custos e os riscos de baixa lucratividade nas obras e nas operações.
Apesar de o investimento privado, especialistas são categóricos em afirmar que o trem-bala terá mais participação de dinheiro público que de empresas, grupos ou consórcios.
O Governo Federal também dividiu o leilão em duas partes. Primeiro será escolhida a tecnologia de sinalização e os trens, depois, em outro leilão, com base nestas definições, serão escolhidos os responsáveis pelas obras.
A elevação da Taxa Interna de Retorno também ocorreu com as concessões de outras ferrovias e de rodovias, cujos aumentos foram de 5,5% para 7,2%.
Com isso, segundo a própria ANTT, as tarifas de referência para os leilões aumentaram e os novos preços que se basearão os pedágios tiveram elevação entre 33,4% e 62,3% em relação aos valores de antes.
Bernardo Figueiredo disse que a intenção do Governo Federal é aumentar a concorrência nos leilões e acredita que as propostas devem ser inferiores às tarifas-limite, mas que poderão ser mais caras do que as elaboradas agora.
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