R$ 24,44 bilhões estão sendo investidos para melhorar aeroportos para os próximos eventos esportivos sediados no Brasil.
Uma das principais preocupações do governo e dos organizadores da Copa do Mundo é se os aeroportos brasileiros poderão suportar a grande quantidade de usuários e ainda oferecer serviços de qualidade.
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, garantiu que as obras de ampliação, revitalização e modernização dos aeroportos das cidades sede estarão finalizadas até 2014.
A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) já investiu R$ 16 bilhões em 22 aeroportos, sendo 13 localizados em cidades-sede. Das 57 ações, 15 foram concluídas, 25 estão em andamento, 3 em licitação e 14 em ações preparatórias.
Infraero e concessionárias estão investindo R$ 4,82 bilhões e R$ 3,62 bilhões, respectivamente, totalizando um montante de R$ 8,44 bilhões nos aeroportos.
Com o investimento, a expectativa da Infraero é construir mais de 10 mil metros de pista, 381.479 m² de pátio e 289.993 m² de terminal de passageiros.
De acordo com a SAC, mais de 95 milhões de novos passageiro serão atraídos depois de concluídas as obras, o que corresponde a aproximadamente 53% do volume total de passageiros transportados ano passado.
Investimentos
Atualmente, a Infraero já concluiu a implantação do Módulo Operacional 2 no Aeroporto Internacional JK, em Brasília (DF); a restauração da pista de pouso e decolagem no Aeroporto de Curitiba (PR); e a primeira fase da implantação do terminal de passageiros 4 em Guarulhos (SP).
A obra da infraestrutura do novo complexo aeroportuário em Florianópolis (SC), iniciada em junho deste ano, tem previsão de conclusão para maio de 2014.
As concessionárias que atuam nos aeroportos de Brasília, Campinas (SP) e Guarulhos (SP) deverão investir até a Copa do Mundo cerca de R$ 2,88 bilhões. Conforme Bittencourt, essas empresas estão construindo terminais com a capacidade superior da solicitada nos contratos.
As obras ainda não começaram, mas caso haja atraso na entrega das obras, as empresas estarão sujeitas a multas de mais de R$ 150 milhões, além das multas adicionais de R$ 1,5 milhão por dia de atraso.
Referência
Além dos investimentos na infraestrutura, o ministro afirmou que o crescente setor necessita de mão de obra capacitada para utilizar ferramentas modernas.
“Nosso objetivo é atingir um nível de qualidade que faça com que o Brasil seja reconhecido pela sua mão de obra, a nível internacional, para servir como exemplo e até mesmo participar da capacitação de outros países.”
A SAC também realizou pesquisas entre os usuários dos aeroportos da cidade do Rio de Janeiro durante o evento Rio +20 para avaliar a qualidade dos serviços e pretende fazer o mesmo após a Copa das Confederações em 2013.
“O intuito é verificar se as mudanças que estamos realizando estão de fato funcionando e melhorar o que ainda não foi ideal. Mesmo com a presença de diversas autoridades neste evento, conseguimos manter a qualidade.”
Agência T1, Por Danielle Sousa
Edição: Bruna Yunes
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