sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Preço de transportes cai, e inflação da baixa renda desacelera, diz FGV


Taxa de julho segue acima da registrada pelas famílias que ganham mais. IPC-C1 acumula alta de 6,38% nos últimos 12 meses.
Foto: Divulgação
A inflação percebida pelas famílias que ganham até 2,5 salários mínimos (R$ 1.555) por mês desacelerou em julho, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (10).
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,27% no mês passado, ante leitura de 0,41% em junho. Com o resultado, o indicador acumula alta de 6,38%, nos últimos 12 meses. Em julho de 2011, o IPC-C1 registrou deflação de 0,25%.
Apesar da taxa menor, a inflação da baixa renda continua acima daquela registrada para a média das famílias que ganham de 1 a 33 salários, medida pelo IPC-BR, que variou 0,22% em julho, segundo a FGV. Em 12 meses, esse indicador acumulou alta de 5,65%.
Em julho, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Transportes passou de inflação de 1,13% em junho para leve deflação de 0,01% em julho. Outras reduções ocorreram em vestuário (0,13% para -1,10%), saúde e cuidados pessoais (0,28% para 0,12%) e despesas diversas (0,25% para 0,06%).
Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (2,5% para 0,27%), roupas (-0,11% para -1,45%), medicamentos em geral (0,17% para -0,04%) e cigarros (0,40% para -0,08%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram taxas maiores os grupos: alimentação (0,74% para 0,90%), habitação (-0,01% para 0,11%), educação, leitura e recreação (-0,14% para 0,48%) e comunicação (zero para 0,50%).
Nesses grupos, as principais influências partiram dos itens: hortaliças e legumes (6,37% para 14,76%), eletrodomésticos e equipamentos (-1,02% para -0,02%), hotel (-3,38% para 2,71%) e tarifa de telefone residencial (zero para 0,94%), respectivamente.
Fonte: G1

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