Acidente aconteceu por volta das 10h40 desta quinta; ninguém ficou ferido. Nenhum veículo passava pelo local no momento da queda do elevado.
Três vigas de um viaduto em construção desabaram na Rodovia Anchieta, no sentido São Paulo, na altura de Cubatão (SP), na manhã desta quinta-feira (10). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. A Defesa Civil foi enviada ao local e vai investigar as causas do acidente.
A queda aconteceu por volta das 10h40. O bombeiros também foram chamados porque, a princípio, havia a informação de que três pessoas estariam soterradas pelas estruturas, que, somadas, pesam cerca de 300 toneladas. Após analisar a área, os bombeiros concluíram que ninguém foi atingido no acidente.
As causas do desabamento ainda estão sendo apuradas. As informações iniciais apontam que uma das vigas estava sendo instalada quando se soltou e derrubou outras duas partes da estrutura do viaduto, construído nas proximidades de Vila Natal, em Cubatão.
De acordo o morador Adenilson Eduardo, que estava em uma casa próxima quando a estrutura caiu, a situação no local é muito precária. “Além do risco de acidentes, desde que essas obras começaram o número de assaltos, alagamentos e falta de iluminação aumentou. Esse acidente poderia ter atingido uma casa. Escutamos um grande barulho”, disse.
Segundo Rui Klein, gerente de engenharia da Ecovias, concessionária que administra a Rodovia Anchieta, todas as causas da queda do elevado serão investigadas. Ele também ressaltou a importância dos protocolos de segurança que eram seguidos no momento que as vigas caíram.
“Todas as hipóteses serão investigadas. É cedo para saber se uma causa é mais ou menos provável. Todas serão investigadas. São várias as hipóteses, inclusive a do solo ter cedido por causa das chuvas. Isso não deve acontecer de qualquer maneira, mas infelizmente é uma movimentação de risco e, por sabermos disso, a gente toma as providências de contingência, que são cumprimentos de protocolos de segurança sempre feitos na movimentação dessas vigas”, explicou.
Fonte: G1, Por Jéssica Bitencourt
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