A partir desta terça-feira (1/7), motoristas pagarão tarifas de pedágio até 8,57% mais caras nas rodovias paulistas.
O aumento médio será de 5,29% nas 144 praças de pedágio operadas pelas 19 concessionárias do Estado.
O reajuste, estabelecido pelo governo estadual, vai de encontro ao proposto pelos deputadosAntonio Mentor e Gerson Bittencourt na CPI que investiga os valores abusivos das tarifas de pedágio em São Paulo.
Os parlamentares haviam apresentado requerimento solicitando que o governador Geraldo Alckmin congelasse as tarifas até o fim das investigações na Assembleia Legislativa, mas deputados governistas rejeitaram o pedido.
O requerimento se fundamentava em auditoria realizada em 2011 pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que constatou erro na metodologia utilizada para a realização dos aditivos que prorrogaram o prazo de vigência dos contratos de concessão em 2006. Estas prorrogações permitiram que as concessionárias obtivessem lucro indevido de cerca de R$ 2 bilhões. O erro, inclusive, já foi reconhecido pelo próprio Alckmin.
“O povo paulista pode ter pago R$ 2 bilhões a mais e, mesmo assim, o governo autoriza o reajuste. O governo diz que o reajuste médio foi abaixo da inflação e ainda que ano passado não teve aumento. Só que os deputados do PSDB na CPI disseram que o governador repassou de outros fundos o dinheiro para as concessionárias . Então a população pagou do mesmo jeito”, afirma o deputado Antonio Mentor.
Vale lembrar que em 2013 o governo cancelou o reajuste depois das manifestações de junho, mas, mesmo com o congelamento das tarifas de pedágio, as concessionárias arrecadaram R$ 800 milhões a mais do que em 2012. De acordo com dados da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), as concessionárias arrecadaram, somente com pedágios, R$ 8,2 bilhões no ano passado. Em 2012, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aumentou as tarifas, as empresas faturaram R$ 7,4 bilhões.
Agora, as concessionárias afirmam que o aumento médio de 5,29% ainda é pouco e prometem entrar na Justiça contra o governo do Estado.
O reajuste será tema de debate na próxima reunião da CPI dos Pedágios, marcada para a próxima quarta-feira (2/7), às 10h30, no plenário D. Pedro I. (FF)
O aumento médio será de 5,29% nas 144 praças de pedágio operadas pelas 19 concessionárias do Estado.
O reajuste, estabelecido pelo governo estadual, vai de encontro ao proposto pelos deputadosAntonio Mentor e Gerson Bittencourt na CPI que investiga os valores abusivos das tarifas de pedágio em São Paulo.
Os parlamentares haviam apresentado requerimento solicitando que o governador Geraldo Alckmin congelasse as tarifas até o fim das investigações na Assembleia Legislativa, mas deputados governistas rejeitaram o pedido.
O requerimento se fundamentava em auditoria realizada em 2011 pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que constatou erro na metodologia utilizada para a realização dos aditivos que prorrogaram o prazo de vigência dos contratos de concessão em 2006. Estas prorrogações permitiram que as concessionárias obtivessem lucro indevido de cerca de R$ 2 bilhões. O erro, inclusive, já foi reconhecido pelo próprio Alckmin.
“O povo paulista pode ter pago R$ 2 bilhões a mais e, mesmo assim, o governo autoriza o reajuste. O governo diz que o reajuste médio foi abaixo da inflação e ainda que ano passado não teve aumento. Só que os deputados do PSDB na CPI disseram que o governador repassou de outros fundos o dinheiro para as concessionárias . Então a população pagou do mesmo jeito”, afirma o deputado Antonio Mentor.
Vale lembrar que em 2013 o governo cancelou o reajuste depois das manifestações de junho, mas, mesmo com o congelamento das tarifas de pedágio, as concessionárias arrecadaram R$ 800 milhões a mais do que em 2012. De acordo com dados da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), as concessionárias arrecadaram, somente com pedágios, R$ 8,2 bilhões no ano passado. Em 2012, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aumentou as tarifas, as empresas faturaram R$ 7,4 bilhões.
Agora, as concessionárias afirmam que o aumento médio de 5,29% ainda é pouco e prometem entrar na Justiça contra o governo do Estado.
O reajuste será tema de debate na próxima reunião da CPI dos Pedágios, marcada para a próxima quarta-feira (2/7), às 10h30, no plenário D. Pedro I. (FF)
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