Foi sancionado nesta quarta-feira (2) a lei que autoriza o alargamento de 60 vias de São Paulo que devem receber os 150 quilômetros de corredores de ônibus, promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad. As vias devem receber outras intervenções de mobilidade urbana como ciclovias. A decisão prevê que cerca de 7 mil terrenos sejam diminuídos para que ruas e avenidas da cidade sejam aumentadas.
Parte destes corredores serão do tipo BRT, inclusive com áreas de pré-embarque, onde o passageiro efetua o pagamento da tarifa no ponto, antes de entrar efetivamente no veículo, dando agilidade e rapidez ao sistema. O plano de corredores já conta com verba federal.
Os corredores contemplados serão: Capão Redondo/ Campo Limpo/ Vila Sônia (via Estrada do Campo Limpo e Avenida Francisco Morato), Belmira Marin, Itaquera -Harry Dannenberg-São Teodoro, Leste 1, Leste 2 (radial Leste do Centro até Itaquera), Sul 1, Sul 2, Itapecerica, Agamenon/Baronesa.
A medida foi possível graças à aprovação do Plano Diretor. Para o alargamento das vias dar certo, os terrenos que serão recuados tinham antes de ganhar o potencial de construção do plano. “Como estamos dando potencial construtivo maior onde vai ter corredor (de ônibus), eu não posso correr o risco de os prédios serem construídos impedindo o alargamento das vias”, afirmou Haddad.
Segundo o prefeito, a intenção é padronizar as vias da mesma forma que a Avenida Paulista. “O grande problema de alguns bairros é que como os prédios foram construídos muito próximos ao meio fio, não tem calçada nem recuo suficiente para uma cidade que possa respirar”, disse Haddad.
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