segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pequim quer todos os ônibus e táxis a eletricidade em 2017

por 

ônibus
Governo chinês tem plano para que até 2017, todos os ônibus locais e táxis em Pequim sejam movidos a eletricidade. Indústria e consumidores receberão estímulos para produção e compra de veículos elétricos. Para autoridades, todos os subsídios e investimentos em transportes não poluentes têm custos muito menores que os impactos na saúde e na economia. Foto: http://blog.ajucapital.co.kr/
Pequim quer até 2017 todos os ônibus e táxis elétricos
Autoridades entendem que é na mobilidade elétrica que está uma das principais soluções para o problema da poluição
ADAMO BAZANI – CBN
Já está provado por diversos estudos internacionais que os veículos movidos a eletricidade trazem vantagens ambientais, para a qualidade de vida e também econômicas.
A iniciativa privada em todo o mundo, inclusive a indústria brasileira, tem feito esforços para que a produção de ônibus, carros e até caminhões elétricos se aperfeiçoe, usando materiais e técnicas co mais modernidade. O objetivo é ganhar escala o que tornaria os veículos mais baratos.
Mas a postura das autoridades varia de país para país. Enquanto no Brasil, por exemplo, não há planos substanciais para que os novos corredores de ônibus tenham veículos não poluentes e a tributação sobre automóveis elétricos é quase a mesma que sobre os movidos a combustíveis fósseis, em outros países, os veículos elétricos estão incluídos nos projetos de mobilidade.
É o caso de Pequim, ou Beijing, capital da China.
Autoridades nacionais e locais anunciaram um audacioso plano para que todos os veículos de transporte público, ônibus locais e táxis, sejam elétricos.
O plano prevê que até 2017, 170 mil táxis e 4 mil 500 ônibus funcionem somente a eletricidade.
De acordo com as autoridades chinesas, atualmente, por ano, a frota de 60 mil táxis de Pequim emite por ano 10 mil e 800 toneladas de gás carbônico. Por dia em Pequim, circulam 5,5 milhões de automóveis, entre ônibus, carros, caminhões e motocicletas.
O governo chinês vai realizar investimentos para as empresas produzirem e para as pessoas comprarem veículos elétricos.
Quanto aos ônibus, as linhas de financiamento são no sentido para que seja vantajoso para as fabricantes produzirem coletivos elétricos.
Além disso, cada cidadão que comprar um carro particular elétrico deve ganhar de bônus 114 mil yuans, o equivalente a 12 mil e 500 euros.
A China continua em desenvolvimento e sabe que isso vai consequentemente resultar em aumento e renovação da frota de veículos particulares e demandar mais viagens nos transportes públicos.
O alto custo da poluição, na visão do governo chinês, é maior que qualquer incentivo ou mesmo subsídio à mobilidade elétrica.
Vale ressaltar também a prioridade aos transportes metroferroviários, de alta capacidade e não poluentes.
Já outros países têm consciência disso, mas as autoridades pouco fazem, apesar dos discursos inflamados usando como temas a mobilidade e a sustentabilidade.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Com informações Chinadaily e AutomotiveNews China

Nenhum comentário:

Postar um comentário