A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, nesta quinta, 3, uma lei que obriga a CPTM e o Metrô a destinarem, no mínimo, um vagão para as mulheres em todos os trens da empresa. Menores de idade poderão usar o chamado “vagão rosa” se estiverem acompanhados de mulheres.
Após a lei chegar nas mãos do Governador Geraldo Alckmin, ele tem 15 dias úteis para decidir se sanciona ou não a lei. Caso sancionada, as empresas terão 90 dias para se adaptarem a nova regra.
“Sabemos que, infelizmente, grande parte da população feminina é obrigada a conviver com abusos pela falta de espaço nas composições. Essa situação é constrangedora para quem é obrigada a utilizar esse meio de transporte para ir e vir do trabalho, à escola, e outros, pois na falta de espaço nos vagões, as mulheres não têm outra opção senão ‘aguentar’ esse constrangimento durante todo o percurso, que muitas vezes é longo”, diz o deputado Jorge Caruso (PMDB).
Já os companhias do Metrô e CPTM afirmam que o vagão exclusivo para as mulheres “infringe o direito de igualdade entre gêneros à livre mobilidade”.
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