terça-feira, 1 de julho de 2014

Arco Metropolitano diminuirá tráfego nas principais vias do Rio de Janeiro


A presidenta Dilma Rousseff participa, nesta terça-feira (1), da abertura de tráfego do Arco Metropolitano (BR-493), do trecho que vai do entroncamento da BR-040 até Itaguaí, no Rio de Janeiro. Com a parceria entre governos federal e estadual, a implantação do trecho de 145 km, que começou em 2008, custou R$ 1,9 bilhão. No percurso, foram realizadas obras de terraplenagem, drenagem pluvial, pavimentação e construção de 156 obras de artes (viadutos, pontes, passarelas e passagens subterrâneas).

A estimativa inicial é que cerca de 32 mil veículos usem a rodovia diariamente na época da inauguração (10 mil carretas e 22 mil veículos leves), atingindo 45 mil em 2030. Com isso, haverá melhora no tráfego das vias expressas de entrada e saída do Rio: Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil, Linhas Vermelha e Amarela e rodovias Washington Luiz e Dutra.
Para o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Arco Metropolitano é uma obra estratégica para o tráfego de veículos da região.
“É um elo entre todas as rodovias estaduais e federais do estado, e faz uma conexão direta da BR-101 com o Porto de Itaguaí. (…) Por esse ângulo você tem uma ideia da importância dessa ligação. Ela faz essa conexão eliminando o trafego pesado da Avenida Brasil e das zonas urbanas da BR-101, tanto no que se refere ao Rio-Santos como a chegada ao Rio de Janeiro. (…) Com isso, há um ganho na mobilidade urbana muito grande.”
A Arco Metropolitano vai ligar Itaboraí a Itaguaí, num percurso de 145 quilômetros, e se conectar com todas as rodovias federais em território fluminense, integrando ainda os municípios de Nova Iguaçu, Paracambi, Duque de Caxias, Seropédica, Itaguaí e Japeri.
Conexão com estradas federais
O Arco faz entroncamento com importantes estradas federais que cortam o estado ou têm o Rio como destino: BR-040 (Rio-Belo Horizonte-Brasília), BR-116 (Rio-Teresópolis), BR-101 (Rio-Santos), BR-465 (antiga Rio-São Paulo). A conexão com grandes eixos rodoviários do país permitirá reestruturação da malha rodoviária da Região Metropolitana, melhorando acessibilidade à capital e entre municípios vizinhos. O arco também permitirá a ligação do Porto de Itaguaí com Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em execução pela Petrobras, em Itaboraí.
A rodovia será essencial também para crescimento do segmento de cargas, dando mais agilidade e qualidade ao setor de transportes. Uma carga vinda hoje por caminhão de Minas Gerais para o Porto de Itaguaí pela BR-040, por exemplo, precisa passar pela Avenida Brasil. Com o Arco, a avenida poderá ser evitada e haverá ganho de tempo no frete, reduzindo custos.
Empresas no entorno 
As cidades da Baixada Fluminense diretamente influenciadas pelo Arco já começaram a se beneficiar com a implantação da estrada. Grandes indústrias e centros de distribuição de produtos e mercadorias estão se instalando no entorno da rodovia, impulsionando o desenvolvimento dos municípios. No momento, há 38 empreendimentos aguardando licença ambiental e inscrição na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro para se instalar em algum ponto das proximidades do Arco Metropolitano.

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