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Governo Federal libera recursos do PAC para Mobilidade Urbana no ABC
Total de recursos desta primeira fase ultrapassa R$ 460 milhões do OGU – Orçamento Geral da União
ADAMO BAZANI – CBN
O Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne os prefeitos, secretários e técnicos das sete cidades que formam a região, anunciou que o Governo Federal liberou nesta quarta-feira, dia 02 de julho de 2014, verbas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para projetos e obras de mobilidade urbana.
As intervenções serão para ampliações de vias e para eixos que possam priorizar o transporte coletivo, em especial, faixas e corredores de ônibus.
A liberação é de R$ 461,6 milhões em recursos diretos do OGU – Orçamento Geral da União para a primeira fase do Plano de Mobilidade para o ABC. Se a este valor, forem somados empréstimos, como financiamentos com recursos do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, e as contrapartidas dos municípios, o total a ser aplicado no setor de mobilidade no ABC se aproxima de R$ 1 bilhão, segundo o Consórcio.
Com os recursos liberados, será possível que os municípios realizem as licitações tanto para a realização dos projetos e depois das obras. A previsão é de que as primeiras intervenções comecem ainda neste ano.
Do total liberado pelo Governo Federal, R$ 31,6 milhões são diretamente para o Consórcio e vão financiar projetos com vistas para a segunda fase do Plano de Mobilidade para o ABC. Esta segunda etapa deve contar com um total de R$ 1,1 bilhão em recursos.
Em nota, o Consórcio cita quais as regiões que devem receber os recursos:
“Além dos R$ 31,6 milhões para o Consórcio, serão assinados hoje contratos com liberação de R$ 125 milhões para obras em Diadema (Eixo Alvarenga/ Robert Kennedy/Couros e Ligação Leste-Oeste); R$ 108 milhões para Mauá (Eixo Corredor Sudeste e Viaduto Zaíra/ Eixo Barão de Mauá/Centro); R$ 41 milhões para Rio Grande da Serra (Eixo Corredor Sudeste); R$ 98 milhões para São Bernardo do Campo (Eixos Guido Aliberti, Lauro Gomes, Taioca, Corredor Sudeste, Ligação Leste Oeste e Corredor Alvarenga/Robert Kennedy/Couros – Avenidas marginais Ribeirão dos Couros) e R$ 58 milhões para Ribeirão Pires (transposição da via férrea interligando Centro Alto e região central).”
MONOTRILHO DO ABC DEVE RECEBER PROPOSTAS NESTA QUINTA-FEIRA:
As empresas interessadas em fazer as obras e operarem a linha 18 Bronze, o monotrilho do ABC, devem entregar nesta quinta-feira, dia 03 de julho, as propostas ao Governo do Estado de São Paulo.
No entanto, a vencedora só vai ser conhecida posteriormente, após a análise das propostas.
A entrega dos envelopes deveria ocorrer em 16 de abril, mas o TCE – Tribunal de Contas do Estado atendeu pedido da PL Consultoria Financeira, que contestou o edital dizendo que o modelo de PPP – Parceria Público Privada favoreceria o conluio para que apenas duas empresas tivessem condições de participar: Bombardier, do Canadá, e Hitachi, do Japão.
Em 16 de maio, o Governo do Estado publicou uma nova versão do edital, ainda com o modelo de PPP.
No entanto, o Ministério Público de São Paulo ainda não se convenceu e diz que a licitação pode favorecer grupos empresariais prejudicando a concorrência de fato. Não pela PPP, mas por pontos técnicos do edital.
O órgão pediu à Justiça suspensão do certame.
Além de o monotrilho ser um modal não conhecido no Brasil, o que naturalmente poderia criar esta vantagem para grupos econômicos específicos internacionais, a relação custo/benefício do modal também é contestada.
Com 14,9 quilômetros de extensão, a obra vai custar, no mínimo, R$ 4,2 bilhões. O valor é metade do metrô e cinco vezes mais que um corredor de ônibus, mas a capacidade de atendimento é dez vezes menor que do metrô pesado e praticamente a mesma de um corredor de ônibus BRT bem estruturado.
A linha vai sair de São Bernardo do Campo, passar por Santo André, São Caetano do Sul até chegar à estação Tamanduateí da CPTM e do Metrô, na zona Sudeste de São Paulo.
Serão 13 estações de monotrilho: Djalma Dutra, Paço Municipal (São Bernardo), Baeta Neves, Senador Vergueiro, Winston Churchill, Fundação Santo André, Afonsina, Instituto Mauá, Praça Regina Matiello, Estrada das Lágrimas, Espaço Cerâmica, Goiás, Tamanduateí.
O sistema de monotrilho consiste numa composição elétrica leve, que possui pneus de borracha e trafega por elevados sustentados por pilastras com no mínimo 15 metros de altura.
Apesar de se tratar de um trajeto metropolitano, o monotrilho não pode na prática ser considerado Metrô do ABC, como dizem as propagandas oficiais. Tanto as características operacionais como a quantidade de pessoas beneficiadas são diferentes entre os dois modais.
Total de recursos desta primeira fase ultrapassa R$ 460 milhões do OGU – Orçamento Geral da União
ADAMO BAZANI – CBN
O Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne os prefeitos, secretários e técnicos das sete cidades que formam a região, anunciou que o Governo Federal liberou nesta quarta-feira, dia 02 de julho de 2014, verbas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para projetos e obras de mobilidade urbana.
As intervenções serão para ampliações de vias e para eixos que possam priorizar o transporte coletivo, em especial, faixas e corredores de ônibus.
A liberação é de R$ 461,6 milhões em recursos diretos do OGU – Orçamento Geral da União para a primeira fase do Plano de Mobilidade para o ABC. Se a este valor, forem somados empréstimos, como financiamentos com recursos do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, e as contrapartidas dos municípios, o total a ser aplicado no setor de mobilidade no ABC se aproxima de R$ 1 bilhão, segundo o Consórcio.
Com os recursos liberados, será possível que os municípios realizem as licitações tanto para a realização dos projetos e depois das obras. A previsão é de que as primeiras intervenções comecem ainda neste ano.
Do total liberado pelo Governo Federal, R$ 31,6 milhões são diretamente para o Consórcio e vão financiar projetos com vistas para a segunda fase do Plano de Mobilidade para o ABC. Esta segunda etapa deve contar com um total de R$ 1,1 bilhão em recursos.
Em nota, o Consórcio cita quais as regiões que devem receber os recursos:
“Além dos R$ 31,6 milhões para o Consórcio, serão assinados hoje contratos com liberação de R$ 125 milhões para obras em Diadema (Eixo Alvarenga/ Robert Kennedy/Couros e Ligação Leste-Oeste); R$ 108 milhões para Mauá (Eixo Corredor Sudeste e Viaduto Zaíra/ Eixo Barão de Mauá/Centro); R$ 41 milhões para Rio Grande da Serra (Eixo Corredor Sudeste); R$ 98 milhões para São Bernardo do Campo (Eixos Guido Aliberti, Lauro Gomes, Taioca, Corredor Sudeste, Ligação Leste Oeste e Corredor Alvarenga/Robert Kennedy/Couros – Avenidas marginais Ribeirão dos Couros) e R$ 58 milhões para Ribeirão Pires (transposição da via férrea interligando Centro Alto e região central).”
MONOTRILHO DO ABC DEVE RECEBER PROPOSTAS NESTA QUINTA-FEIRA:
As empresas interessadas em fazer as obras e operarem a linha 18 Bronze, o monotrilho do ABC, devem entregar nesta quinta-feira, dia 03 de julho, as propostas ao Governo do Estado de São Paulo.
No entanto, a vencedora só vai ser conhecida posteriormente, após a análise das propostas.
A entrega dos envelopes deveria ocorrer em 16 de abril, mas o TCE – Tribunal de Contas do Estado atendeu pedido da PL Consultoria Financeira, que contestou o edital dizendo que o modelo de PPP – Parceria Público Privada favoreceria o conluio para que apenas duas empresas tivessem condições de participar: Bombardier, do Canadá, e Hitachi, do Japão.
Em 16 de maio, o Governo do Estado publicou uma nova versão do edital, ainda com o modelo de PPP.
No entanto, o Ministério Público de São Paulo ainda não se convenceu e diz que a licitação pode favorecer grupos empresariais prejudicando a concorrência de fato. Não pela PPP, mas por pontos técnicos do edital.
O órgão pediu à Justiça suspensão do certame.
Além de o monotrilho ser um modal não conhecido no Brasil, o que naturalmente poderia criar esta vantagem para grupos econômicos específicos internacionais, a relação custo/benefício do modal também é contestada.
Com 14,9 quilômetros de extensão, a obra vai custar, no mínimo, R$ 4,2 bilhões. O valor é metade do metrô e cinco vezes mais que um corredor de ônibus, mas a capacidade de atendimento é dez vezes menor que do metrô pesado e praticamente a mesma de um corredor de ônibus BRT bem estruturado.
A linha vai sair de São Bernardo do Campo, passar por Santo André, São Caetano do Sul até chegar à estação Tamanduateí da CPTM e do Metrô, na zona Sudeste de São Paulo.
Serão 13 estações de monotrilho: Djalma Dutra, Paço Municipal (São Bernardo), Baeta Neves, Senador Vergueiro, Winston Churchill, Fundação Santo André, Afonsina, Instituto Mauá, Praça Regina Matiello, Estrada das Lágrimas, Espaço Cerâmica, Goiás, Tamanduateí.
O sistema de monotrilho consiste numa composição elétrica leve, que possui pneus de borracha e trafega por elevados sustentados por pilastras com no mínimo 15 metros de altura.
Apesar de se tratar de um trajeto metropolitano, o monotrilho não pode na prática ser considerado Metrô do ABC, como dizem as propagandas oficiais. Tanto as características operacionais como a quantidade de pessoas beneficiadas são diferentes entre os dois modais.
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