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Ônibus elétrico chinês BYD passa em avaliação da SPTrans
Outros testes precisam ser realizados, mas veículo já conseguiu atender às exigências do Caderno de Especificações Técnicas do Trólebus. Mobibrasil se interessou pelo modelo
ADAMO BAZANI – CBN
O ônibus elétrico chinês da BYD, Build Your Dream Company Limited, deu um passo importante para ter condições de operar na cidade de São Paulo.
Segundo a fabricante, o veículo conseguiu atender às exigências do “Caderno de Especificações para Trólebus” da SPTrans – São Paulo Transporte, autarquia que gerencia o sistema de ônibus da Capital Paulista.
A informação também foi confirmada por técnicos da gerenciadora
Além disso, com base nos dados de desempenho e consumo, a SPTrans calculou que a empresa que for operar este tipo de ônibus pode receber a mesma remuneração paga a um operador que trabalha hoje com ônibus diesel padron, dotado de motor traseiro.
Assim, segundo os cálculos, a operação do modelo da BYD vai ser mais barata que de um trólebus e não vai acrescentar custos caso substitua ônibus diesel.
Com a fabricação do veículo e da bateria no Brasil, os custos devem ser menores ainda, acredita a BYD, que deve ter inicialmente uma fábrica de protótipos no estado de São Paulo e em 2015 já produzir em escala maior.
De acordo com profissionais da SPTrans, a empresa de ônibus Mobibrasil, pertencente ao Cónsórcio Unisul, que opera na zona Sul da Capital Paulista, demonstrou interesse no modelo que é 100% elétrico, dependendo de baterias para armazenar energia elétrica.
O interesse da empresa, no entanto, não significa que ela vai comprar os ônibus. Ainda há incertezas sobre quando exatamente será realizada a licitação dos transportes na cidade de São Paulo, que estava programada para ocorrer no ano passado, e o ônibus ainda depende de outras avaliações.
Mas os dados operacionais chamaram a atenção da companhia de ônibus, cujo grupo empresarial também opera em Recife e Região Metropolitana e na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.
Outros testes precisam ser realizados, mas veículo já conseguiu atender às exigências do Caderno de Especificações Técnicas do Trólebus. Mobibrasil se interessou pelo modelo
ADAMO BAZANI – CBN
O ônibus elétrico chinês da BYD, Build Your Dream Company Limited, deu um passo importante para ter condições de operar na cidade de São Paulo.
Segundo a fabricante, o veículo conseguiu atender às exigências do “Caderno de Especificações para Trólebus” da SPTrans – São Paulo Transporte, autarquia que gerencia o sistema de ônibus da Capital Paulista.
A informação também foi confirmada por técnicos da gerenciadora
Além disso, com base nos dados de desempenho e consumo, a SPTrans calculou que a empresa que for operar este tipo de ônibus pode receber a mesma remuneração paga a um operador que trabalha hoje com ônibus diesel padron, dotado de motor traseiro.
Assim, segundo os cálculos, a operação do modelo da BYD vai ser mais barata que de um trólebus e não vai acrescentar custos caso substitua ônibus diesel.
Com a fabricação do veículo e da bateria no Brasil, os custos devem ser menores ainda, acredita a BYD, que deve ter inicialmente uma fábrica de protótipos no estado de São Paulo e em 2015 já produzir em escala maior.
De acordo com profissionais da SPTrans, a empresa de ônibus Mobibrasil, pertencente ao Cónsórcio Unisul, que opera na zona Sul da Capital Paulista, demonstrou interesse no modelo que é 100% elétrico, dependendo de baterias para armazenar energia elétrica.
O interesse da empresa, no entanto, não significa que ela vai comprar os ônibus. Ainda há incertezas sobre quando exatamente será realizada a licitação dos transportes na cidade de São Paulo, que estava programada para ocorrer no ano passado, e o ônibus ainda depende de outras avaliações.
Mas os dados operacionais chamaram a atenção da companhia de ônibus, cujo grupo empresarial também opera em Recife e Região Metropolitana e na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.
SPTRANS INFORMA DETALHES SOBRE A APROVAÇÃO DO MODELO:
1) Realmente, o ônibus elétrico BYD atendeu às exigências contidas no Caderno de Especificações Técnicas da SPTrans para Trólebus? Quais são as exigências principais?
R: Sim. O ônibus elétrico da BYD atendeu aos requisitos mínimos exigidos pela SPTrans para veículos Elétricos. Os principais itens avaliados são: aceleração em pavimentos planos e aclives; Frenagem e raios de giro.
2) Em linhas gerais, como foram os testes e por quais principais vias o veículo percorreu?
R: Os testes de conformidades foram realizados no período noturno, com o veículo carregado de tambores com água, nas avenidas; Conselheiro Carrão, Av. João XXIII e Rua Major Basílio. Os testes de autonomia foram realizados no período da manhã também com o veículo carregado de tambores com água, nas avenidas Vinte e Três de Maio, Av. Ibirapuera e Av. Cupece.
3) Qual esta empresa terceirizada de auditoria que acompanhou os testes?
R: A empresa NETZ AUTOMOTIVA ENGENHEIROS ASSOCIADOS foi contratada pela BYD, para acompanhamento e elaboração de relatório final dos testes realizados.
4) Quais foram os principais resultados? Desempenho, eficiência energética, etc
R: Por se tratar de um veículo com características únicas no transporte de passageiros no Município de São Paulo, os resultados obtidos ainda têm como referências os veículos elétricos trólebus, quanto ao seu desempenho os valores são similares ao Trólebus que circulam na cidade. Vale informar ainda que, até o momento, não foram consolidados parâmetros de comparação a respeito de eficiência energética, pois trata -se de uma nova tecnologia em transporte de passageiro em São Paulo.
OS TESTES QUE ENQUADRARAM O ÔNIBUS NO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE TRÓLEBUS:
Para conseguir atender às exigências do Caderno de Especificações de Trólebus da SPTrans, o ônibus elétrico chinês da BYD foi avaliado por 30 dias não corridos pela gerenciadora e por uma empresa de auditoria técnica independente.
Os testes ocorreram entre dezembro do ano passado e fevereiro de 2014.
Pelo fato de o ônibus ser totalmente elétrico, foram usados os parâmetros dos trólebus – ônibus elétricos com pantógrafos – mais exigentes em alguns aspectos que as especificações de veículos a óleo diesel.
O ônibus da BYD circulou por vias comuns sugeridas pela SPTrans.
Com galões simulando o peso da lotação máxima de passageiros, o ônibus elétrico chinês da BYD seguiu por ruas e avenidas com diferentes características operacionais, como Avenida Conselheiro Carrão, Estrada do Alvarenga, Estrada do M Boi Mirim e pelo corredor exclusivo do Expresso Tiradentes.
Entre os itens avaliados para determinação do custo operacional e para se ter noções do desempenho do veículo estão: aceleração em rampa, frenagem (alguns testes mais severos foram realizados à noite por questões de segurança), inclinação, autonomia mínima e capacidade de carga/lotação.
Para conseguir atender às exigências do Caderno de Especificações de Trólebus da SPTrans, o ônibus elétrico chinês da BYD foi avaliado por 30 dias não corridos pela gerenciadora e por uma empresa de auditoria técnica independente.
Os testes ocorreram entre dezembro do ano passado e fevereiro de 2014.
Pelo fato de o ônibus ser totalmente elétrico, foram usados os parâmetros dos trólebus – ônibus elétricos com pantógrafos – mais exigentes em alguns aspectos que as especificações de veículos a óleo diesel.
O ônibus da BYD circulou por vias comuns sugeridas pela SPTrans.
Com galões simulando o peso da lotação máxima de passageiros, o ônibus elétrico chinês da BYD seguiu por ruas e avenidas com diferentes características operacionais, como Avenida Conselheiro Carrão, Estrada do Alvarenga, Estrada do M Boi Mirim e pelo corredor exclusivo do Expresso Tiradentes.
Entre os itens avaliados para determinação do custo operacional e para se ter noções do desempenho do veículo estão: aceleração em rampa, frenagem (alguns testes mais severos foram realizados à noite por questões de segurança), inclinação, autonomia mínima e capacidade de carga/lotação.
A BYD, fundada em fevereiro de 1995, fabrica veículos elétricos e é especializada em baterias.
Segundo a empresa, além de contar com financiamento de bancos chineses, o modelo de negócio que deve ser aplicado a partir do Brasil para a toda a América Latina é a venda do ônibus elétrico e o leasing da bateria.
Com isso, o valor do ônibus elétrico seria semelhante ao do ônibus diesel, já que a bateria é um dos componentes que fazem o veículo ficar mais caro.
Pela lógica da empresa, o operador de ônibus pagaria a bateria aos poucos com o que conseguiria economizar em óleo diesel e na manutenção de componentes que não existem nos veículos elétricos. Durante o prazo do leasing, a BYD diz que oferece garantia da bateria.
A partir do sexto ano de uso, o que a empresa gastou pagando a bateria se igualaria com a economia acumulada em relação à manutenção e abastecimento do ônibus diesel. Assim, o ônibus começaria a dar rentabilidade plena para a transportadora de passageiros. Mas antes disso, a própria operação do ônibus, com o pagamento das tarifas e demais remunerações, já seria lucrativa para o empresário e o sistema, ou seja, não seria necessário esperar os seis anos.
A bateria é de fosfato de ferro e a recarga completa garante autonomia de 250 quilômetros, dependendo das condições de operação. A emissão de poluentes é zero durante a operação e o nível de ruído é baixo.
Segundo a BYD, 250 quilômetros é o que um ônibus urbano circula em aproximadamente 80% dos itinerários numa cidade.
O modelo testado em São Paulo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura, 3,36 metros de altura e capacidade de inclinação de 15%, de acordo com dados da fabricante que hoje não só comercializa na Ásia. Há ônibus 100% elétricos da BYD na Europa, Estados Unidos e em parte da América Latina.
Segundo a empresa, além de contar com financiamento de bancos chineses, o modelo de negócio que deve ser aplicado a partir do Brasil para a toda a América Latina é a venda do ônibus elétrico e o leasing da bateria.
Com isso, o valor do ônibus elétrico seria semelhante ao do ônibus diesel, já que a bateria é um dos componentes que fazem o veículo ficar mais caro.
Pela lógica da empresa, o operador de ônibus pagaria a bateria aos poucos com o que conseguiria economizar em óleo diesel e na manutenção de componentes que não existem nos veículos elétricos. Durante o prazo do leasing, a BYD diz que oferece garantia da bateria.
A partir do sexto ano de uso, o que a empresa gastou pagando a bateria se igualaria com a economia acumulada em relação à manutenção e abastecimento do ônibus diesel. Assim, o ônibus começaria a dar rentabilidade plena para a transportadora de passageiros. Mas antes disso, a própria operação do ônibus, com o pagamento das tarifas e demais remunerações, já seria lucrativa para o empresário e o sistema, ou seja, não seria necessário esperar os seis anos.
A bateria é de fosfato de ferro e a recarga completa garante autonomia de 250 quilômetros, dependendo das condições de operação. A emissão de poluentes é zero durante a operação e o nível de ruído é baixo.
Segundo a BYD, 250 quilômetros é o que um ônibus urbano circula em aproximadamente 80% dos itinerários numa cidade.
O modelo testado em São Paulo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura, 3,36 metros de altura e capacidade de inclinação de 15%, de acordo com dados da fabricante que hoje não só comercializa na Ásia. Há ônibus 100% elétricos da BYD na Europa, Estados Unidos e em parte da América Latina.
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