por
Parte da Câmara de Belo Horizonte quer CPI dos Transportes
Parlamentares pretendem analisar as contas das empresas de ônibus e do sistema de transportes em geral
ADAMO BAZANI – CBN
Vereadores de oposição ao prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, correm contra o tempo para tentarem emplacar uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito dos Transportes Públicos da capital mineira.
São necessárias pelo menos 14 assinaturas dos 41 vereadores.
Mas a tarefa para conseguir as adesões não tem sido fácil. Desde 2013, a Câmara debate a possibilidade da comissão.
O sistema de Belo Horizonte passou por uma auditoria contratada pela prefeitura e realizada pela Ernest & Young, a mesma que analisa as planilhas da Capital Paulista.
A consultoria indicou que, por causa dos investimentos que as empresas fizeram em nova frota e em equipamentos para o sistema de corredores de ônibus BRT MOVE BH, seria necessário aumento das tarifas. O objetivo do reajuste é equilibrar as contas das empresas de ônibus.
Sem os investimentos, apontados como necessários para aumentar a velocidade do transporte público e renovar a frota, a tarifa poderia até ser reduzida.
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais também analisa os relatórios da Ernest & Young, mas num parecer preliminar o órgão considera que há impropriedades nos trabalhos da consultoria.
Segundo os promotores, a Ernest & Young não teve acesso aos dados totais das contas das empresas. Além disso, usou dados de médias e genéricos de valor de mercado.
Para o Ministério Público, os trabalhos não podem ser considerados uma auditoria por estas razões e podem induzir a decisões erradas de empresas e poder público.
Os vereadores querem analisar as planilhas num prazo de 30 dias, o mesmo tempo da verificação pelo Ministério Público
Parlamentares pretendem analisar as contas das empresas de ônibus e do sistema de transportes em geral
ADAMO BAZANI – CBN
Vereadores de oposição ao prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, correm contra o tempo para tentarem emplacar uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito dos Transportes Públicos da capital mineira.
São necessárias pelo menos 14 assinaturas dos 41 vereadores.
Mas a tarefa para conseguir as adesões não tem sido fácil. Desde 2013, a Câmara debate a possibilidade da comissão.
O sistema de Belo Horizonte passou por uma auditoria contratada pela prefeitura e realizada pela Ernest & Young, a mesma que analisa as planilhas da Capital Paulista.
A consultoria indicou que, por causa dos investimentos que as empresas fizeram em nova frota e em equipamentos para o sistema de corredores de ônibus BRT MOVE BH, seria necessário aumento das tarifas. O objetivo do reajuste é equilibrar as contas das empresas de ônibus.
Sem os investimentos, apontados como necessários para aumentar a velocidade do transporte público e renovar a frota, a tarifa poderia até ser reduzida.
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais também analisa os relatórios da Ernest & Young, mas num parecer preliminar o órgão considera que há impropriedades nos trabalhos da consultoria.
Segundo os promotores, a Ernest & Young não teve acesso aos dados totais das contas das empresas. Além disso, usou dados de médias e genéricos de valor de mercado.
Para o Ministério Público, os trabalhos não podem ser considerados uma auditoria por estas razões e podem induzir a decisões erradas de empresas e poder público.
Os vereadores querem analisar as planilhas num prazo de 30 dias, o mesmo tempo da verificação pelo Ministério Público
Nenhum comentário:
Postar um comentário