De Secretaria Executiva de Comunicação
Método pioneiro no Brasil consiste em priorizar a saída dos ônibus nos semáforos antes do tráfego em geral. Primeiro semáforo exclusivo foi implementado no bairro da Lapa, na zona oeste da cidade
O primeiro semáforo exclusivo para ônibus do Brasil começou a funcionar na manhã desta terça-feira (1º) em São Paulo. O equipamento, localizado no cruzamento das ruas Clélia e Tibério, na Lapa, servirá para melhorar a fluidez do transporte coletivo e do trânsito da região da Zona Oeste da capital. Diariamente, 24 linhas circulam na região e transportam, em média, 167,5 mil passageiros.
“É um mecanismo de ultrapassagem para favorecer o transporte público. Aqui, o tempo semafórico diferenciado permite o ônibus sair da faixa da direita e entrar na faixa da esquerda, para entrar no corredor. Isto permite que ele migre, sem atrapalhar o trânsito, sem entrelaçar as faixas de rolamento”, disse o prefeito Fernando Haddad, que acompanhou o funcionamento do sistema nesta manhã.
Com o semáforo exclusivo, os coletivos terão um tempo de 12 segundos para largarem à frente do tráfego geral. Com isso, percorrem em torno de 200 metros para conseguir fazer a passagem até a faixa da esquerda. Esta transposição prepara as linhas para a entrada no corredor de ônibus Pirituba-Lapa-Centro, na avenida Francisco Matarazzo.
O novo método faz parte da revitalização semafórica da Capital. Até o fim de fevereiro, a Prefeitura já reformou 2.507 cruzamentos semaforizados, com a instalação de 660 no breaks. O número corresponde a 44% dos 5.685 mil semáforos da cidade, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O novo sistema funciona nos mesmos períodos de operação da faixa exclusiva existente na rua Clélia - das 6h às 11h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira. Durante este período, um sensor instalado no asfalto detecta a presença dos ônibus e aciona o tempo diferenciado automaticamente. Caso não haja um coletivo parado no semáforo, os carros são liberados mais rapidamente.
No local também está sendo implantado um projeto de readequação da sinalização de solo que prevê a pintura de um trecho complementar da faixa exclusiva de ônibus na rua Clélia, entre as ruas Crasso e Tibério, com aproximadamente 100 metros de extensão à direita. Também foram instaladas placas educativas no cruzamento chamando a atenção dos motoristas. Além disso, para reforçar o propósito da iniciativa, o próprio grupo focal, o semáforo, tem a imagem de um ônibus.
“É uma mudança de cultura que exige a atenção do motorista e do pedestre. Todos têm que saber que aqui há tempos semafóricos diferentes, para o ônibus e para o carro. Nós estamos modernizando os semáforos, estamos atualizando os equipamentos e o primeiro gesto é de comunicação e educação. As pessoas tem que se habituar à faixa, ao corredor, ao tempo semafórico diferenciado”, disse Haddad.
UltrapassagemBaseadono sistema inglês Queue Jump, o semáforo específico para ônibus foi desenvolvido pela própria CET. No cruzamento da rua Clélia com a Tibério, por exemplo, quando a abertura do semáforo era feita por todos os veículos, o movimento dos coletivos causava um entrelaçamento com o tráfego em geral. “É um local que escolhemos porque há uma grande quantidade de ônibus, são dois ônibus por minuto. Isso criava um gargalo”, explicou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
“É um mecanismo de ultrapassagem para favorecer o transporte público. Aqui, o tempo semafórico diferenciado permite o ônibus sair da faixa da direita e entrar na faixa da esquerda, para entrar no corredor. Isto permite que ele migre, sem atrapalhar o trânsito, sem entrelaçar as faixas de rolamento”, disse o prefeito Fernando Haddad, que acompanhou o funcionamento do sistema nesta manhã.
Com o semáforo exclusivo, os coletivos terão um tempo de 12 segundos para largarem à frente do tráfego geral. Com isso, percorrem em torno de 200 metros para conseguir fazer a passagem até a faixa da esquerda. Esta transposição prepara as linhas para a entrada no corredor de ônibus Pirituba-Lapa-Centro, na avenida Francisco Matarazzo.
O novo método faz parte da revitalização semafórica da Capital. Até o fim de fevereiro, a Prefeitura já reformou 2.507 cruzamentos semaforizados, com a instalação de 660 no breaks. O número corresponde a 44% dos 5.685 mil semáforos da cidade, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O novo sistema funciona nos mesmos períodos de operação da faixa exclusiva existente na rua Clélia - das 6h às 11h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira. Durante este período, um sensor instalado no asfalto detecta a presença dos ônibus e aciona o tempo diferenciado automaticamente. Caso não haja um coletivo parado no semáforo, os carros são liberados mais rapidamente.
No local também está sendo implantado um projeto de readequação da sinalização de solo que prevê a pintura de um trecho complementar da faixa exclusiva de ônibus na rua Clélia, entre as ruas Crasso e Tibério, com aproximadamente 100 metros de extensão à direita. Também foram instaladas placas educativas no cruzamento chamando a atenção dos motoristas. Além disso, para reforçar o propósito da iniciativa, o próprio grupo focal, o semáforo, tem a imagem de um ônibus.
“É uma mudança de cultura que exige a atenção do motorista e do pedestre. Todos têm que saber que aqui há tempos semafóricos diferentes, para o ônibus e para o carro. Nós estamos modernizando os semáforos, estamos atualizando os equipamentos e o primeiro gesto é de comunicação e educação. As pessoas tem que se habituar à faixa, ao corredor, ao tempo semafórico diferenciado”, disse Haddad.
UltrapassagemBaseadono sistema inglês Queue Jump, o semáforo específico para ônibus foi desenvolvido pela própria CET. No cruzamento da rua Clélia com a Tibério, por exemplo, quando a abertura do semáforo era feita por todos os veículos, o movimento dos coletivos causava um entrelaçamento com o tráfego em geral. “É um local que escolhemos porque há uma grande quantidade de ônibus, são dois ônibus por minuto. Isso criava um gargalo”, explicou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
Faixa exclusiva
A rua Clélia possui sentido único de direção e dispõe de faixa exclusiva de ônibus à direita com aproximadamente 1 Km de extensão, entre a Rua Jeroaquara e a Rua Crasso. Mais adiante, entre as ruas Tibério e Turiassu, a Rua Clélia tem outro trecho de faixa exclusiva à esquerda com aproximadamente 400 metros de comprimento. Neste cruzamento, o método do semáforo exclusivo oferece mais agilidade para a transposição da faixa exclusiva à direita para a faixa da esquerda.
Quando o corredor exclusivo da rua Clélia não estiver operando, o semáforo continuará ligado normalmente, inclusive no fim de semana, porém com outra programação, trabalhando como um semáforo convencional.
A rua Clélia possui sentido único de direção e dispõe de faixa exclusiva de ônibus à direita com aproximadamente 1 Km de extensão, entre a Rua Jeroaquara e a Rua Crasso. Mais adiante, entre as ruas Tibério e Turiassu, a Rua Clélia tem outro trecho de faixa exclusiva à esquerda com aproximadamente 400 metros de comprimento. Neste cruzamento, o método do semáforo exclusivo oferece mais agilidade para a transposição da faixa exclusiva à direita para a faixa da esquerda.
Quando o corredor exclusivo da rua Clélia não estiver operando, o semáforo continuará ligado normalmente, inclusive no fim de semana, porém com outra programação, trabalhando como um semáforo convencional.
Ampliação
A CET estuda a ampliação do sistema na cidade em outros locais com entrelaçamento de faixas. Outra possibilidade é a instalação de semáforos exclusivos que permitam que os ônibus realizem ultrapassagens, para evitar filas de coletivos em áreas próximas aos pontos de parada. “Se o motorista não precisar parar no ponto, ele pode apertar um botão dentro do ônibus que fecha um semáforo na faixa do carro. Ele ultrapassa o ônibus da frente e, em seguida, o farol abre de novo”, descreve Jilmar Tatto.
As inovações na sinalização integram um conjunto de medidas para aumentar a velocidade do transporte público na capital. Com a ‘Operação Dá Licença para o Ônibus’, a cidade conta hoje com 320,4 quilômetros de vias com faixas exclusivas. A medida já dobrou a velocidade dos coletivos o corredor Norte-Sul, por exemplo.
A CET estuda a ampliação do sistema na cidade em outros locais com entrelaçamento de faixas. Outra possibilidade é a instalação de semáforos exclusivos que permitam que os ônibus realizem ultrapassagens, para evitar filas de coletivos em áreas próximas aos pontos de parada. “Se o motorista não precisar parar no ponto, ele pode apertar um botão dentro do ônibus que fecha um semáforo na faixa do carro. Ele ultrapassa o ônibus da frente e, em seguida, o farol abre de novo”, descreve Jilmar Tatto.
As inovações na sinalização integram um conjunto de medidas para aumentar a velocidade do transporte público na capital. Com a ‘Operação Dá Licença para o Ônibus’, a cidade conta hoje com 320,4 quilômetros de vias com faixas exclusivas. A medida já dobrou a velocidade dos coletivos o corredor Norte-Sul, por exemplo.
Fotos para download
Crédito: Fábio Arantes/Secom
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