Qualquer obras por parte do poder público que tenha desapropriações, é sempre acompanhada de descontentamento por parte de munícipes que afirmam não receber a indenização com o valor correto. Existem notícias de casos em que o morador passa a brigar na justiça por anos, para que receba um pagamento satisfatório, na visão do munícipe.
A prefeitura por sua vez diz pagar um valor justo pelos imóveis que devem ser desapropriados.
É o que ocorre hoje na cidade de São Paulo. Pela atual promessa da gestão do prefeito Fernando Haddad, São Paulo vai ganhar 150 Km de corredores para ônibus. Estas faixas seriam do tipo BRT, com segregação total do veículo. Uma solução rápida e mais barata ao metrô, uma vez que não teremos uma rede sobre trilhos a altura da cidade do dia para noite.
Mas, como dito no começo do texto, os prejudicados estão fazendo bastante barulho. Se a administração municipal fosse atender a todas as queixas, eliminaria 78 quilômetros dos 150 quilômetros de corredores de ônibus.
A prefeitura de São Paulo agora promete rever um destes projetos. É o caso da faixa da Avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona Sul de São Paulo, que deve ser alterado depois de manifestações na Câmara Municipal, que fizeram com que os vereadores adiassem a votação do projeto de lei sobre sobre os novos corredores.
Não só estes moradores, mas outros munícipes da Avenida Dona Belmira Marin, além de comerciantes da região do Itaim Paulista também não querem os corredores de ônibus. Já na zona Norte, comerciantes são contra a construção de um Terminal de Ônibus no bairro de Santana, que atenderá o corredor BRT Norte-Sul.
Com a construção dos novos corredores, milhões de passageiros poderão ser beneficiados diariamente com a redução do tempo de vida, e acréscimo na qualidade de vida. A cidade também ganha, já que mais ônibus em vias expressas pode tornar a viagem atrativa ao usuário do carro, reduzindo assim a poluição do ar.
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