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Frota de ônibus urbano com ar condicionado deve chegar a 10% em todo o País em 2014
Mercado de ar condicionado cresceu quase seis vezes mais que a indústria de ônibus. Investimentos em mobilidade exigem veículos urbanos mais qualificados. Rodoviários ainda são maioria com o equipamento
ADAMO BAZANI – CBN
A frota de ônibus no Brasil em setembro de 2013 (o dado mais recente disponibilizado pelo Denatran – Departamento Nacional de Trânsito) chegou a 538 mil 959 unidades. Esse número representa 0,6722% de todos os veículos no País, que possui 80 milhões 179 mil 368 unidades, contando carros de passeio, motocicletas, caminhonetes, motonetas, caminhões, caminhonetas, reboque, semi-reboque, ônibus, caminhão-trator, utilitário, ciclomotor, trator rodas, trator esteira, triciclo, side car, entre outros.
Somam-se a estes 538 mil 959 ônibus 334 mil 801 micro-ônibus.
O setor de transportes estima que deste total, aproximadamente 60% são ônibus urbanos.
E são estes veículos que estão nos planos das empresas que fabricam componentes que deixam os ônibus mais sofisticados, como ar condicionado.
De acordo com o diretor de marketing e produto para a América Latina da Thermo King, Paulo Lane, uma das principais fabricantes deste componente, até 2014 entre 5% e 10% dos ônibus urbanos no País devem ter ar condicionado.
Parece pouco?
Realmente a frota poderia ser ainda mais qualificada, entretanto, levando em consideração que historicamente a frota de urbanos com ar condicionado é de 3%, não há como negar o avanço.
Paulo Lane diz que um dos principais motivos para este crescimento são os investimentos em mobilidade urbana em cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 e outros municípios que também têm recebido recursos para os transportes.
Projetos de BRT – Bus Rapid Transit, que estão presentes em grande parte das cidades-sede, exigem também ônibus urbanos mais qualificados, dotados de itens de conforto e segurança. Além de computadores de bordo, suspensões melhores, motorização traseira ou central, o ar condicionado acaba sendo quase inevitável neste tipo de sistema de transportes.
O aumento da frota de ônibus elétricos híbridos e trólebus novos também traz boas perspectivas para quem fabrica e comercializa ar condicionado.
O segmento de ônibus com tração elétrica é visto como oportunidade para o setor, tanto é que existem modelos de ar condicionado desenvolvidos apenas para estes veículos
A própria Thermo Kinh diz que “possui em seu portfólio dois modelos de ar-condicionado especialmente para trólebus. O LRT Confort Trolley, que é destinado à aplicação em veículos elétricos de até 15 metros e o modelo LRT Street II Trolley aplicado em veículos articulados elétricos de até 18 metros. Com capacidades de 125.000 Btu/h e 202.300 Btu/h respectivamente, ambos os modelos possuem carcaças feitas 100% em alumínio” – de acordo com nota da empresa.
Quando se compara a realidade dos ônibus urbanos brasileiros e dos ônibus rodoviários, ainda há uma grande diferença em relação à qualificação dos veículos.
Paulo Lane diz que a frota de ônibus rodoviários com ar condicionado no Brasil é entre 75% e 80% dos veículos.
Mesmo assim, ainda no setor de rodoviários, há também espaço para crescer.
Os números otimistas da indústria de ônibus, que este ano deve registrar uma alta recorde, de acordo com projeções da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, influenciam em toda a cadeia produtiva naturalmente. Mais ônibus, evidentemente mais peças.
Mas se setores como de computadores de bordo, ar condicionado e suspensões com mais tecnologia crescem, há um sinal de que o país tende a fazer ônibus melhores para os passageiros.
E o crescimento do mercado de ar condicionado para ônibus teve um ritmo maior que o da própria indústria, de acordo com o executivo
“A indústria de carrocerias total cresceu uma média anual de 0,8% de 2008 a 2012, porém o mercado de ar condicionado para ônibus cresceu uma média de 4,5% no mesmo período. Isto indica que a aplicação de ar condicionado em carrocerias está aumentando. O crescimento da Thermo King foi maior do que o mercado de ar condicionado para ônibus.” – destacou Paulo Lane, da Thermo King.
Mercado de ar condicionado cresceu quase seis vezes mais que a indústria de ônibus. Investimentos em mobilidade exigem veículos urbanos mais qualificados. Rodoviários ainda são maioria com o equipamento
ADAMO BAZANI – CBN
A frota de ônibus no Brasil em setembro de 2013 (o dado mais recente disponibilizado pelo Denatran – Departamento Nacional de Trânsito) chegou a 538 mil 959 unidades. Esse número representa 0,6722% de todos os veículos no País, que possui 80 milhões 179 mil 368 unidades, contando carros de passeio, motocicletas, caminhonetes, motonetas, caminhões, caminhonetas, reboque, semi-reboque, ônibus, caminhão-trator, utilitário, ciclomotor, trator rodas, trator esteira, triciclo, side car, entre outros.
Somam-se a estes 538 mil 959 ônibus 334 mil 801 micro-ônibus.
O setor de transportes estima que deste total, aproximadamente 60% são ônibus urbanos.
E são estes veículos que estão nos planos das empresas que fabricam componentes que deixam os ônibus mais sofisticados, como ar condicionado.
De acordo com o diretor de marketing e produto para a América Latina da Thermo King, Paulo Lane, uma das principais fabricantes deste componente, até 2014 entre 5% e 10% dos ônibus urbanos no País devem ter ar condicionado.
Parece pouco?
Realmente a frota poderia ser ainda mais qualificada, entretanto, levando em consideração que historicamente a frota de urbanos com ar condicionado é de 3%, não há como negar o avanço.
Paulo Lane diz que um dos principais motivos para este crescimento são os investimentos em mobilidade urbana em cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 e outros municípios que também têm recebido recursos para os transportes.
Projetos de BRT – Bus Rapid Transit, que estão presentes em grande parte das cidades-sede, exigem também ônibus urbanos mais qualificados, dotados de itens de conforto e segurança. Além de computadores de bordo, suspensões melhores, motorização traseira ou central, o ar condicionado acaba sendo quase inevitável neste tipo de sistema de transportes.
O aumento da frota de ônibus elétricos híbridos e trólebus novos também traz boas perspectivas para quem fabrica e comercializa ar condicionado.
O segmento de ônibus com tração elétrica é visto como oportunidade para o setor, tanto é que existem modelos de ar condicionado desenvolvidos apenas para estes veículos
A própria Thermo Kinh diz que “possui em seu portfólio dois modelos de ar-condicionado especialmente para trólebus. O LRT Confort Trolley, que é destinado à aplicação em veículos elétricos de até 15 metros e o modelo LRT Street II Trolley aplicado em veículos articulados elétricos de até 18 metros. Com capacidades de 125.000 Btu/h e 202.300 Btu/h respectivamente, ambos os modelos possuem carcaças feitas 100% em alumínio” – de acordo com nota da empresa.
Quando se compara a realidade dos ônibus urbanos brasileiros e dos ônibus rodoviários, ainda há uma grande diferença em relação à qualificação dos veículos.
Paulo Lane diz que a frota de ônibus rodoviários com ar condicionado no Brasil é entre 75% e 80% dos veículos.
Mesmo assim, ainda no setor de rodoviários, há também espaço para crescer.
Os números otimistas da indústria de ônibus, que este ano deve registrar uma alta recorde, de acordo com projeções da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, influenciam em toda a cadeia produtiva naturalmente. Mais ônibus, evidentemente mais peças.
Mas se setores como de computadores de bordo, ar condicionado e suspensões com mais tecnologia crescem, há um sinal de que o país tende a fazer ônibus melhores para os passageiros.
E o crescimento do mercado de ar condicionado para ônibus teve um ritmo maior que o da própria indústria, de acordo com o executivo
“A indústria de carrocerias total cresceu uma média anual de 0,8% de 2008 a 2012, porém o mercado de ar condicionado para ônibus cresceu uma média de 4,5% no mesmo período. Isto indica que a aplicação de ar condicionado em carrocerias está aumentando. O crescimento da Thermo King foi maior do que o mercado de ar condicionado para ônibus.” – destacou Paulo Lane, da Thermo King.
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