Comentário do Setorial : Palhaçada essa imprensa brasileira, escondeu o fato que beneficiaria o prefeito Haddad na eleição e passado pleito começam a divulgar uma informação importante para a tomada de decisão do eleitor. Vivemos um clima de censura e barbárie no Brasil. Com essa imprensa marrom não há democracia. Com essa informação Dória não teria ganho no primeiro turno e possivelmente o prefeito Fernando Haddad seria reeleito.
Dados mostram que demais cidades do estado tiveram redução muito menor. Aumenta a pressão para que prefeito eleito, João Doria, recue em promessa de aumentar as velocidades
RENATO LOBO
Diário do Transporte
Diário do Transporte
Novos números sobre “acidentes” com mortes nas marginais Tietê e Pinheiros revelam redução de 52%, na comparação entre julho de 2014 e junho de 2015 com os 12 meses posteriores.
Os dados foram divulgado pelo jornal “Folha de São Paulo”, com base em informações da Companhia de Engenharia de Trafego – CET. No primeiro período foram 64 pessoas que perderam a vida, contra 31 que morreram nos 12 meses seguintes.
Outro dado relevante é que, excluídos os atropelamentos, a redução entre os períodos estudados, a queda no número de vítimas da industria de “acidentes” foi na ordem de 25%. Muitos críticos à medida adotada pela gestão do prefeito Fernando Haddad, argumentam que pedestres ou ambulantes não devem estar nas marginais, entrelaçando uma questão social com medidas de trânsito. A informação acima mencionada mostra que quase metade dos mortos estavam em veículos.
Próximo a meta da ONU
Este cenário é obtido junto com a redução das velocidades máximas nas vias, e até dezembro a capital paulista pode chegar a marca de 6,92 mortes por 100 mil habitantes. A meta da ONU, na década da segurança viária, visa o patamar de 6 óbitos por 100 mil habitantes em 2020.
Demais cidades paulistas tiveram redução menor
De acordo com dados do Infosiga, plataforma do Governo Estadual, baseado em informações da Polícia Militar, a redução de mortes na capital entre janeiro e agosto de 2016 foi na ordem de 17%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já nos demais municípios a redução de casos no mesmo período comparativo foi de apenas 5,5%, o que afasta a tese de que a crise econômica foi a indutora de redução de mortes, com base em uma eventual redução na frota circulante.
Aumenta a pressão em prefeito eleito
O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, em campanha eleitoral disse que aumentaria as velocidades nas marginais na semana seguinte. No último domingo, admitiu poder manter os 50 km/h na pista local das vias em determinados trechos, após ser informado por cicloativistas que a região concentra pedestres, sobretudo em alças de acesso.
Entre os críticos da intenção de Doria, estão pessoas ligadas ao seu próprio partido. O secretário executivo do Cedatt – Conselho Estadual para Diminuição dos Acidentes de Trânsito e Transporte, Fábio Racy, disse em entrevista que voltar as velocidades seria um “retrocesso”. O Cedatt é vinculado à Secretaria de Governo da gestão Alckmin, e composto por integrantes de secretarias de Estado, como Saúde e Transportes Metropolitanos, além de Detran e Promotoria.
Já Maurício Januzzi, presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, que entrou com uma ação contra a medida e, agora é favorável, e entende que foi demonstrado que a redução faz baixar a quantidade de vítimas fatais.
Renato Lobo, técnico em Transportes Sobre Pneus e Trânsito Urbano
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