Foto: Codesp
A movimentação de cargas pelo Porto de Santos registrou em setembro a segunda maior marca mensal de sua história. Com 9,73 milhões de toneladas e crescimento de 9,2% em relação a setembro do ano passado, o total só é superado pela marca de 10,54 milhões verificada em agosto último.
Mesmo sem superar os números de agosto, a movimentação de setembro consolida novo recorde no total acumulado com 76,87 milhões de toneladas, registrando aumento de 5,0% no período.
Com a apuração de setembro, as cargas operadas por Santos nos últimos 12 meses já alcançam 100,8 milhões de toneladas, sinalizando a quebra da marca de 100 milhões neste exercício.
Apresentando crescimento de 18,9% no mês, a exportação tem garantido o aumento da carga em Santos. No acumulado, os embarques chegaram a 52,66 milhões, com participação de 68,50% sobre o total e incremento de 10,30% em relação ao ano passado.
Nesse contexto, o açúcar alcançou em setembro a liderança dentre as principais cargas de exportação, chegando a 2,13 milhões escoadas em setembro e registrando acréscimo de 15,7%, apesar de não ter revertido a queda no acumulado.
Já o chamado complexo soja apresenta crescimento de 32,5% até setembro, com recuo de 14,9% no mês, confirmando análises de mercado que previam a antecipação do escoamento para os primeiros meses da safra.
Consistente e regular são os embarques de milho que registram aumento de 79,6% no mês e de 51,4% no período, já somando o total de 5,20 milhões toneladas embarcadas no ano.
As operações com contêineres apontam incremento de 6,7% no total até setembro, com 2,33 milhões teu e 24,44 milhões de toneladas, 31,2% de toda carga movimentada por Santos.
O fluxo de navios chegou a 4.186 embarcações atracadas no ano, com queda de 4,5% em relação a igual período de 2011, refletindo no incremento de 10% de consignação média por navio.
Com relação à balança comercial, Santos ampliou ainda mais sua liderança, respondendo por US$ 89,5 bilhões, com crescimento de 2,40% e elevando sua participação no total brasileiro de 24,5% para 25,9%. As cargas mais representativas pelo valor comercial foram açúcar, soja, café e carnes.
Fonte: Codesp
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