Na Assembleia Legislativa, a base aliada mantém o governo Alckmin blindado e, apesar de todas as tentativas da Bancada do PT, ainda faltam três assinatura para protocolar o pedido da CPI do Cartel da Corrupção, que envolve fraudes nas licitações do Metrô e da CPTM.
Mas, como há recursos da União, o Congresso Nacional conseguiu aprovar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A investigação apurará se dinheiro público oriundo dos cofres federais por meio de investimentos foi utilizado pelo governo paulista para abastecer o esquema de pagamento de propina a agentes públicos e superfaturamento de contratos em até 30% durante as administrações de Mario Covas (PSDB, 1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006, 2011-2014) e José Serra (2007-2010).
No período em que as irregularidades teriam ocorrido, foram assinados 325 contratos com as empresas envolvidas apenas em São Paulo, com valor aproximado de R$ 30 bilhões. O requerimento da CPMI destaca que, desse valor, R$ 6,7 bilhões são provenientes de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de outros R$ 335 milhões investidos pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que geria as linhas, hoje sob responsabilidade da CPTM, até 1994, em convênios com o governo estadual e contrapartida do processo de "estadualização" das linhas férreas.
O texto do requerimento aponta que serão investigadas as obras de construção da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, concorrências para compra e manutenção de trens da CPTM, obras de extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, o projeto "Boa Viagem" da CPTM (de reforma de trens antigos) e obras de manutenção no metrô do Distrito Federal.
Indícios de irregularidades em outros estados envolvendo as empresas do cartel paulista também poderão ser investigadas pela CPI ou, caso não sejam conexos, podem ser tema para a criação de uma nova comissão parlamentar. (FF)
Mas, como há recursos da União, o Congresso Nacional conseguiu aprovar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A investigação apurará se dinheiro público oriundo dos cofres federais por meio de investimentos foi utilizado pelo governo paulista para abastecer o esquema de pagamento de propina a agentes públicos e superfaturamento de contratos em até 30% durante as administrações de Mario Covas (PSDB, 1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006, 2011-2014) e José Serra (2007-2010).
No período em que as irregularidades teriam ocorrido, foram assinados 325 contratos com as empresas envolvidas apenas em São Paulo, com valor aproximado de R$ 30 bilhões. O requerimento da CPMI destaca que, desse valor, R$ 6,7 bilhões são provenientes de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de outros R$ 335 milhões investidos pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que geria as linhas, hoje sob responsabilidade da CPTM, até 1994, em convênios com o governo estadual e contrapartida do processo de "estadualização" das linhas férreas.
O texto do requerimento aponta que serão investigadas as obras de construção da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, concorrências para compra e manutenção de trens da CPTM, obras de extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, o projeto "Boa Viagem" da CPTM (de reforma de trens antigos) e obras de manutenção no metrô do Distrito Federal.
Indícios de irregularidades em outros estados envolvendo as empresas do cartel paulista também poderão ser investigadas pela CPI ou, caso não sejam conexos, podem ser tema para a criação de uma nova comissão parlamentar. (FF)
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