Empresa ofereceu tarifa de pedágio 45,99% menor que o teto.
Três grupos participaram da disputa.
A Galvão Engenharia arrematou nesta sexta-feira (23) a concessão do trecho da BR-153, entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO). O grupo venceu o leilão com uma proposta de preço de pedágio 45,99% menor que o teto fixado pelo governo.
O deságio (desconto) ficou acima do desconto dos últimos leilões. O menor até então foi o da BR-050, de 42,38%.
Este é o primeiro leilão de rodovia federal realizado no ano e o sexto do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciado pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012 para destravar gargalos de infraestrutura no país.
Este é o primeiro leilão de rodovia federal realizado no ano e o sexto do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciado pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012 para destravar gargalos de infraestrutura no país.
Três grupos participaram da disputa realizada nesta sexta na sede da Bovespa, em São Paulo. A Galvão Engenharia ofereceu uma proposta de tarifa básica de R$ 0,04979, o que representou um deságio de 45,99% em relação ao teto de R$ 9,22 para cada 100 quilômetros.
saiba mais
O trecho que será entregue à iniciativa privada tem 624,8 quilômetros e atravessa 23 cidades. A rota faz parte da Belém-Brasília, principal ligação entre o Sul e Norte do país.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é que o concessionário invista na rodovia cerca de R$ 4,31 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos.
Estão previstas nove praças de pedágio. Pelas regras do edital, entretanto, os pedágios só poderão ser cobrados após a concessionária concluir pelo menos 10% das duplicações. Além disso, a concessionária terá prazo de cinco anos para duplicar todo o trecho.
O projeto original da BR-153 previa a concessão de um trecho maior, entre Anápolis e Palmas. Para permitir a redução no valor do pedágio e atender ao interesse dos investidores, porém, o governo decidiu reduzi-lo. O pedaço da rodovia que foi retirado do programa deverá ser duplicado pelo próprio Ministério dos Transportes.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é que o concessionário invista na rodovia cerca de R$ 4,31 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos.
Estão previstas nove praças de pedágio. Pelas regras do edital, entretanto, os pedágios só poderão ser cobrados após a concessionária concluir pelo menos 10% das duplicações. Além disso, a concessionária terá prazo de cinco anos para duplicar todo o trecho.
O projeto original da BR-153 previa a concessão de um trecho maior, entre Anápolis e Palmas. Para permitir a redução no valor do pedágio e atender ao interesse dos investidores, porém, o governo decidiu reduzi-lo. O pedaço da rodovia que foi retirado do programa deverá ser duplicado pelo próprio Ministério dos Transportes.
Confira todas as propostas apresentadas:
- Galvão Engenharia - R$ 0,04979 (deságio de 45,99%)
- Consórcio Norte-Sul, formado por Ecorodovias, Queiroz Galvão e Coimex - R$ 0,07238 (deságio de 21,49%)
- Galvão Engenharia - R$ 0,04979 (deságio de 45,99%)
- Consórcio Norte-Sul, formado por Ecorodovias, Queiroz Galvão e Coimex - R$ 0,07238 (deságio de 21,49%)
- TPI (Triunfo Participações e Investimentos S.A.) - R$ 0,09128 (deságio de 0,99%)
Comemoração
O ministro dos Transportes, Cesar Borges, comemorou o resultado do leilão. Segundo ele, com o desconto de 45,99% oferecido pela Galvão Engenharia, a diferença média (para baixo) entre os preços de tabela e os negociados dos seis trechos privatizados do PIL está em 51%.
O ministro dos Transportes, Cesar Borges, comemorou o resultado do leilão. Segundo ele, com o desconto de 45,99% oferecido pela Galvão Engenharia, a diferença média (para baixo) entre os preços de tabela e os negociados dos seis trechos privatizados do PIL está em 51%.
“Tivemos mais um sucesso, dentro da perspectiva do governo de ter a participação do setor privado e melhorar a malha rodoviária”, disse Borges. “Completamos 4.873 quilômetros concessionados, sendo que 3.438 km serão duplicados em 5 anos”, completou.
Segundo o ministro, o total de investimentos previstos nos 6 trechos concedidos soma R$ 32,7 bilhões. Na avaliação do governo, a atratividade dos trechos oferecidos tem permitido uma forte competitividade entre os investidores e garantido tarifas mais baratas. “Esses deságios mostram que os empresários estão apostando no crescimento do Brasil”, avaliou.
Galvão Engenharia
A vitória da Galvão Engenharia marca o retorno da empresa ao mercado de concessões, após ter vendido em 2004 a concessionária Intervias, no interior de São Paulo, para o grupo espanhol OHL.
“Somos uma empresa nova, de apenas 18 anos, já temos experiência em concessões e era um desejo dos acionistas que voltássemos. E estamos estudando também ferrovias”, disse Carlos Namur, vice-presidente da Galvão.
A empresa disse que estudava o trecho da BR-153/TO/GO há cerca de dois anos e que o lote era o preferido do grupo. “É um dos corredores do escoamento da produção do Centro-Oeste para exportação”, disse o executivo, destacando que a empresa deverá investir R$ 400 milhões já no primeiro ano de operação.
A Galvão Engrenharia integra o consórcio responsável pelas obras da usina de Belo Monte e está no consórcio das obras da Linha 5 do Metrô de São Paulo. Entre os projetos de infraestrutura sob o comando da empresa estão ainda a Ferrovia Leste-Oeste e o anel viário de Fortaleza.
Segundo o ministro, o total de investimentos previstos nos 6 trechos concedidos soma R$ 32,7 bilhões. Na avaliação do governo, a atratividade dos trechos oferecidos tem permitido uma forte competitividade entre os investidores e garantido tarifas mais baratas. “Esses deságios mostram que os empresários estão apostando no crescimento do Brasil”, avaliou.
Galvão Engenharia
A vitória da Galvão Engenharia marca o retorno da empresa ao mercado de concessões, após ter vendido em 2004 a concessionária Intervias, no interior de São Paulo, para o grupo espanhol OHL.
“Somos uma empresa nova, de apenas 18 anos, já temos experiência em concessões e era um desejo dos acionistas que voltássemos. E estamos estudando também ferrovias”, disse Carlos Namur, vice-presidente da Galvão.
A empresa disse que estudava o trecho da BR-153/TO/GO há cerca de dois anos e que o lote era o preferido do grupo. “É um dos corredores do escoamento da produção do Centro-Oeste para exportação”, disse o executivo, destacando que a empresa deverá investir R$ 400 milhões já no primeiro ano de operação.
A Galvão Engrenharia integra o consórcio responsável pelas obras da usina de Belo Monte e está no consórcio das obras da Linha 5 do Metrô de São Paulo. Entre os projetos de infraestrutura sob o comando da empresa estão ainda a Ferrovia Leste-Oeste e o anel viário de Fortaleza.
5 leilões realizados
Entre setembro e dezembro do ano passado, o governo promoveu o leilão de cinco trechos de rodovias dentro do PIL: o da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; da BR-163, em Mato Grosso; de um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG); da BR-163, em Mato Grosso do Sul; e da BR-040, entre Brasília e Minas Gerais.
Na época de seu lançamento, o programa previa R$ 133 bilhões em investimentos na duplicação de nove trechos de rodovias, além da construção de novas ferrovias no país. A parte ferroviária, porém, até hoje não saiu do papel.
Com a BR-153, seis dos nove trechos de estradas previstos no PIL já foram leiloados. Os três que restaram não devem ir a leilão, por falta de interesse dos investidores. São eles: os trechos da BR-101 (BA), da BR-262 (ES-MG) e da BR-116 (MG).
Entre setembro e dezembro do ano passado, o governo promoveu o leilão de cinco trechos de rodovias dentro do PIL: o da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; da BR-163, em Mato Grosso; de um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG); da BR-163, em Mato Grosso do Sul; e da BR-040, entre Brasília e Minas Gerais.
Na época de seu lançamento, o programa previa R$ 133 bilhões em investimentos na duplicação de nove trechos de rodovias, além da construção de novas ferrovias no país. A parte ferroviária, porém, até hoje não saiu do papel.
Com a BR-153, seis dos nove trechos de estradas previstos no PIL já foram leiloados. Os três que restaram não devem ir a leilão, por falta de interesse dos investidores. São eles: os trechos da BR-101 (BA), da BR-262 (ES-MG) e da BR-116 (MG).
Nenhum comentário:
Postar um comentário