Os mais de mil veículos que passam todos os dias pela BR-116 entre o distrito de Ibó, em Belém do São Francisco (PE), ao município baiano de Abaré, economizam pelo menos 200 km de percurso feito em estrada de terra. Isso vem sendo possível desde a inauguração da Ponte do Ibó, na divisa entre Pernambuco e Bahia, que reduziu a distância entre o sul do Ceará e o norte da Bahia.
A demanda era antiga e levou cinco anos para ficar pronta, até ser inaugurada em 2008, ao custo de R$ 21 milhões.
Desde então, a nova estrutura vem significando economia. “Depois da liberação do acesso pela ponte, a vida da gente mudou 100% para melhor”, relata o motorista de caminhão Edvaldo Bispo da Rocha. Segundo ele, até então era preciso desembolsar até R$ 20 caso o condutor quisesse atravessar o rio com o caminhão sobre uma balsa.
A outra alternativa era transitar pela cidade de Petrolina, aumentando o percurso em mais de 200 km. Edvaldo Rocha reforça, ainda, que há mais segurança. Segundo ele, o antigo sistema “gerou muitos acidentes, com perda de cargas e de veículos que caíam no rio”.
“A construção da ponte foi uma das maiores reivindicações da Confederação Nacional do Transporte (CNT), na época em que a obra iniciou”, lembra o vice-presidente da CNT e presidente Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetracan), Newton Gibson.
No final de setembro ele esteve no local junto a uma comitiva que vistoriou a estrutura. A avaliação foi positiva: “Além de diminuir distâncias e contribuir para o desenvolvimento econômico e social de toda esta região, a Ponte do Ibó veio facilitar a vida dos motoristas”, ressalta o vice-presidente da CNT. Segundo ele, a Ponte do Ibó foi “a mais importante vitória recente para o setor em toda região Nordeste”.
Fonte: CNT
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