Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, seria peça-chave em esquema de corrupção envolvendo metrô paulista
da Redação com Jornal da Band noticias@band.com.br
Apontado como a peça chave de um esquema de corrupção ligado a um cartel que forneceria trens e equipamentos para o metrô e a CPTM, em São Paulo, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, teria recebido milhões de reais de propina da empresa Alstom.
Apesar de parte da fortuna gerada pelas supostas transações ilegais estar bloqueada em contas na Suíça, Marinho e seus sócios estariam recebendo dinheiro alugando imóveis, alguns dos quais locados pela própria Procuradoria Pública de São Paulo. O conselheiro é investigado pela Polícia Federal e os Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Em um prédio em São José dos Campos (SP), por exemplo, algumas salas são alugadas pelo Ministério Público Federal por R$ 35 mil.
Os imóveis pertencem a duas empresas: a Rumo Certo, de Robson Marinho, e a Carmel, de Sabino Indelicato, que teria sido intermediário do conselheiro na suposta propina paga pela Alstom.
Ontem (1º), a Justiça Federal, a pedido da Procuradoria da República, decretou a quebra de sigilo de Indelicato e de outras dez pessoas suspeitas de participar do esquema, entre elas o vereador paulistano Andrea Matarazzo.
Até agora, Robson Marinho, Indelicato e Matarazzo sempre negaram a existência de qualquer esquema de propina.
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