Proposta de secretário estadual de demitir para manter tarifa a R$ 3 é vista como 'inversão total de valores' por sindicalistas, que defendem subsídio e denunciam mercantilização do Metrô
por Tadeu Breda, da RBA publicado 07/10/2013 17:33, última modificação 07/10/2013 17:48
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SÉRGIO ANDRADE/GOVERNOSP
Os metroviários discordam da argumentação de Fernandes de que a dispensa não afetará o atendimento
São Paulo – O Sindicato dos Metroviários de São Paulo reagiu com indignação às declarações do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que anunciou hoje (7) na capital que o Metrô dará início a um programa de demissões voluntárias (PDV) e antecipação de aposentadorias de funcionários mais antigos. O corte de pessoal na empresa pública que administra o sistema foi a solução encontrada pela gestão tucana para reduzir custos e manter a tarifa em R$ 3, conforme exigiram os paulistanos durante as manifestações de junho. Dirigentes prometem se mobilizar contra a medida.
“É um ataque à categoria e a toda população”, resumiu o secretário-geral dos sindicato de São Paulo e presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Paulo Pasin. “A redução da tarifa e a tarifa zero são pleitos extremamente justos da sociedade. O transporte público é subsidiado na maioria dos países, para que se torne assim acessível a todos os cidadãos, porque é um direito. Em São Paulo, o Metrô já foi subsidiado em 40%, mas, com a chegada do PSDB ao governo, retiraram o benefício. Isso faz com que a população pague um preço alto pela tarifa: R$ 3 é caro para o mundo inteiro.”
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